A Companhia Intrépida dos Mensageiros – Parte Um

Por Ricardo Costa


Notas Sobre os Reinos Esquecidos

Do caderno de anotações do gnomo Gilbert Engrenagem Dourada

Slayne Coração de Corvo era um aventureiro veterano, ex-membro de uma valorosa e conhecida companhia de heróis que costumava agir em Cormyr e nos Vales, mas que, com o avanço de sua idade e a aposentadoria dos companheiros, resolveu liderar escoltas para os nobres cormyreanos, acompanhando, sobretudo, carroças com produtos em longas viagens para a Sembia e mesmo para as distantes cidades nações da Costa da Espada.

Como era muito conhecido em Suzail, não raro lhe pediam para enfiar nas caravanas encomendas não autorizadas (geralmente pequenas lembranças para conhecidos distantes) ou simplesmente para levar cartas para entes queridos e até mesmo para amantes separados pela distância. Algumas vezes, o próprio Slayne teve que escrevê-las para aqueles desprovidos da proficiência da alfabetização (acabava por enfeitar também os textos, afinal era bardo e não podia aceitar que saísse de seus dedos uma frase mal redigida ou uma metáfora pobre envolvendo rosas e corações!).

Então, Slayne teve uma ideia: por que não criar uma empresa para entregar mensagens e encomendas? Os nobres podiam pagar por caravanas e os reinos possuíam seus arautos, mas o povo comum não tinha lá muitas opções. Assim, o aventureiro buscou algumas moedas guardadas do tempo em que frequentava masmorras, comprou dois pôneis, contratou (por um salário módico) cinco jovens cormyreanos desejosos em conhecer o mundo e alugou uma pequena loja, na feira central de Suzail. Na fachada, colocou uma placa: A Companhia Intrépida dos Mensageiros!

A Companhia Intrépida começou suas viagens, notadamente às cidades cormyreanas, à Sembia e aos Vales e, conforme as moedas tilintavam no cofre de Slayne, as operações foram se expandindo. As cartas começaram a se avolumar e ele teve que contratar calígrafos para redigi-las e atender a todos os remetentes iletrados e as pequenas encomendas se multiplicaram tanto que um novo carroção teve que ser adquirido. Com o tempo, já havia uma loja também em Ordulin, na Sembia (após uma negociação com a guilda de ladrões locais, em uma noite envolvendo cartas e hidromel).

Daí em diante, Slayne conseguiu acordos com governantes das localidades onde abria suas lojas e resolveu diversificar os meios pelos quais suas mensagens e encomendas viajavam por Faerûn.

No próximo episódio, vamos conhecer quais são esses meios e como mandar uma mensagem ou encomenda pela Companhia Intrépida dos Mensageiros!


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