Os Perigos das Selvas de Chult

Por Daniel Bartolomei Vieira e Augusto Ballalai
Imagem Destacada, autor desconhecido

Clima

Como toda floresta tropical chuvosa, Chult é quente e úmida, e com precipitação constante ao longo do ano. Durante o dia as temperaturas podem chegar facilmente aos 35ºC durante o dia, mas as noites são mais frias, chegando aos 20ºC. Raros são os dias que não chovem, mas a chuva pode variar desde uma fina névoa a até grandes tempestades. Nestes dias de tempestade, os ventos são fortes, caem muitos raios e o mar fica agitado e com grandes ondas, afetando até mesmo o nível dos rios.

Desidratação

Chult é uma terra de extremos. A flora, a fauna, os monstros, os mortos vivos, as doenças e a própria selva não são todos os perigos possíveis. O calor e a umidade destas terras também cobram o seu preço do explorador despreparado. A umidade é tão opressiva que afeta qualquer um tanto na sombra quanto no sol, e os efeitos da desidratação se refletem seja viajando de dia ou de noite.

Para permanecer hidratado, uma pessoa deve, ao fim do dia, beber ao menos 4,5 L de água minimamente potável para não entrar em exaustão. Chult possui grandes rios e vários pequenos riachos, mas suas águas só são adequadas para serem bebidas após serem fervidas. Por causa da dificuldade de se encontrar água fresca para ser bebida na selva, muitos exploradores usam um item chamado coletor de chuva, já que precipitações não faltam em Chult, chove todo dia.

O uso de armaduras e roupas pesadas somente agravam a desidratação. Qualquer animal de montaria ou de carga que não seja originário de Chult também deve ser hidratado adequadamente. Os animais nativos de Chult não têm problemas em forragear e encontrar água na selva, desde que estejam em seu habitat natural.

Doenças

Doenças espreitam no ar e na água das regiões tropicais e são facilmente transmitidas por insetos, por contato ou ingestão de água contaminada ou até mesmo pelo ar. Muitas expedições terminam em desastre por causa desta ameaça invisível, e muitos exploradores em Faerûn carregam mais cicatrizes duradouras de doenças de Chult do que de qualquer de suas bestas.

Uma infinidade de doenças podem ser contraídas em Chult, seja na selva, nos pântanos, nas regiões de montanha, nas praias e até mesmo nos rios e mares. Febres, enjoos, dores de cabeça, espasmos musculares, diarréia, irritações cutâneas e pequenos mal-estares são comuns. Outras doenças, entretanto, são mais perigosas e até mortais. As doenças mais comuns em Chult são apresentadas a seguir:

Febre do Macaco Louco. Uma espécie de névoa mágica permeia algumas regiões da selva. De origem desconhecida, essa névoa azulada contamina qualquer um que a respire. A doença não é fatal, mas enquanto durar, ela causa episódios de loucura e paranoia

Doença do Calafrio. Esta enfermidade é transmitida pelos insetos da selva e dos pântanos de Chult. A maneira mais fácil de evitar este mal é o uso de repelentes. Qualquer um que seja picado por insetos está exposto à doença do calafrio, cujos sintomas se manifestam horas depois da picada e incluem visão turva, desorientação e queda da temperatura corpórea, o que causa os calafrios e fazem os dentes baterem. Não existe remédio e o mal deve passar sozinho com o tempo.

Sanguessugas de Garganta. As águas encontradas nas selvas, pântanos e rios de Chult estão infestadas destas minúsculas criaturas parasitas. Qualquer um que ingira tais águas sem o tratamento adequado (fervura ou purificação mágica) tem a garganta infestada pelos parasitas. O principal sintoma é uma terrível irritação da garganta e dificuldade de respirar, o que rapidamente leva à exaustão. Aquele que for contaminado deve manter repouso e aguardar a irritação melhorar.

Referências


Cordell, B. R.; Greenwood, E.; Sims, C. Forgotten Realms Campaign Guide 4rd edition. Wizards of the Coast, 2008.
Greenwood, E.; Reynolds, S. K.; Williams, S; Heinsoo, R. Forgotten Realms Campaign Setting 3rd edition. Wizards of the Coast, 2001.
Lowder, J.; Rabe, J. The Jungles of Chult. TSR Inc., 1993.
Perkins, C.; Doyle, W.; Winter, S. Tomb of Annihilation. Wizards of the Coast, 2017.

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