Boi Vaquim

Por Daniel Bartolomei Vieira, Rafael Matta Menão, Ricardo Costa e Sandro Albertini
Agradecimentos especiais a Luiz Eduardo Ricon
Imagem da Arte Destacada por Reticolo Studio (Douglas Nogueira)


As verdejantes e, quase sempre, ensolaradas pradarias são o habitat de uma criatura majestosa cuja simples menção ao nome atiça a curiosidade e a cobiça de muitos, o indomável boi vaquim. Poucos são aqueles que garantem ter encontrado esses seres e raríssimos os que puderam confirmar essa afirmação.

Tesouro Vivo. A aparência do boi vaquim é a de um enorme touro medindo quase três metros de altura e quatro de comprimento. Sua pelagem é totalmente branca e o couro, muito resistente. Mas as características mais marcantes e que literalmente cintilam à vista são as vigorosas asas e o feitio de seus enormes e pontiagudos chifres flamejantes, ambos feitos de resplandecente ouro. Seus olhos vítreos são do mais precioso diamante.

Do Boi se Usa Tudo. A carne do boi vaquim é extremamente saborosa, não apodrece e é uma iguaria vista em poucos banquetes. Cada pena das asas tem o mesmo peso de uma moeda de ouro mas costuma valer bem mais pela sua raridade. Os chifres, também de puro ouro, são disputados para a confecção de varinhas mágicas que lidem com fogo. Os olhos são a base de muitos itens que fornecem visão verdadeira. O couro, nunca desgasta e pode ser aproveitado na confecção de armaduras resistentes à perfuração.

O Ouro que Vagueia. São animais solitários e apesar de toda a força e ferocidade da espécie, o boi vaquim não costuma atacar se não for incomodado, preferindo alçar voo para pastos mais verdes sem a presença de seres que possam atazaná-lo. Aventureiros não costumam ter o mesmo bom senso e caçam-no para provar sua coragem ou transformar seu valioso corpo em bens materiais. Quando acuado, o plácido ruminante se transfigura em uma fúria atropeladora e se vale de cabeçadas mortais e coices que fraturam ossos. As chamas em seus chifres se avivam e um fulgurar emana dos globos oculares.

Origem Divina. As lendas contam que o boi vaquim foi criado por uma divindade ligada à agricultura e pecuária. O rebanho majestoso era sua maior criação e fonte de muito orgulho. Algo tão fantástico não existe sem despertar inveja, não se sabe com certeza o responsável, o que se sabe é que certo dia, alguém partiu a cerca que mantinha o rebanho sob controle, liberando nos planos de existência o precioso tesouro de chifres.

Maldição Bovina. Não se desiste facilmente de um rebanho tão valioso e seu dono original se esforça para reuni-lo, até hoje. Cada exemplar foi marcado por suas mãos e por eras têm sido reunidos e enviados para seu plano original, as Terras Ferais. Cada boi é único e amado pelo seu dono. Reduzir um ser tão sublime a um mero item desperta sua ira e animais de criação costumam atacar os portadores desses itens. Nem mesmo o mais bravo guerreiro se mantém firme ante a fúria de centenas de galinhas.

Boi Vaquim

Celestial Grande, caótico e bom


Classe de Armadura 17 (armadura natural)

Pontos de Vida 72 (8d10 + 32)

Deslocamento 12 m

FOR DES CON INT SAB CAR
18 (+4) 10 (+0) 18 (+4) 8 (-2) 12 (+2) 16 (+3)

Resistência a Dano gélido, ígneo, elétrico; contundente, cortante e perfurante de ataques não mágicos

Imunidades a Dano venenoso

Imunidades à Condição enfeitiçado, envenenado, paralisado 

Sentidos visão no escuro, Percepção passiva 12

Idiomas entende Celestial, mas não pode falar

Nível de Desafio 5 (1.800 XP)


Atropelar em Carga. Se o boi vaquim se mover ao menos 6 metros em linha reta em direção a um alvo e, em seguida, atingi-lo com uma cabeçada, o alvo sofre 13 (4d4 + 4) pontos de dano contundente adicionais. Se o alvo for uma criatura, ele deve ser bem-sucedido em uma salvaguarda de Força CD 14 ou fica caído. Se o alvo estiver caído, o boi vaquim pode fazer um ataque com seus cascos contra ele com uma ação bônus.  

Resistência à Magia. O boi vaquim tem vantagem em salvaguardas contra magias e outros efeitos mágicos.


AÇÕES

Cascos. Arma de Combate Corpo a Corpo: +10 para acertar, alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 15 (2d10 + 4) contundente.

Chifres. Arma de Combate Corpo a Corpo: +10 para acertar, alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 17 (2d12 + 4) perfurante mais 12 (4d6) ígneo.


Leitura de Inspiração

ALVES, Januária Cristina. Abecedário do Folclore Brasileiro.

ANDRADE, Flávio; Klimick, Carlos; Ricon Luiz Eduardo. O Desafio dos Bandeirantes e todos os suplementos e
aventuras.

ANDRADE, Mário de. Macunaíma.

CARRASCO, Walcyr. Lendas e Fábulas do Folclore Brasileiro.

Chiaroscuro Studios. Lendas – Yearbook 2018.

CASCUDO, Luís da Câmara. Antologia do Folclore BrasileiroCoisas que o Povo Diz, Contos Tradicionais do Brasil, Dicionário do Folclore Brasileiro, Folclore do Brasil, Geografa dos Mitos Brasileiros, Lendas Brasileiras, Superstição no Brasil, entre outros livros do autor.

FRANCHINI, A. S. As 100 Melhores Lendas do Folclore Brasileiro.

GOMES, Carlos. O Guarani.

HORTA, Carlos Felipe. O Grande Livro do Folclore.

LOBATO, Monteiro. O Saci, Caçadas de Pedrinho, O Pica Pau Amarelo, Fábulas, entre outros.

MEGALE, Nilza B. Folclore Brasileiro.

Multirio. Juro que Vi. Série de curtas de animação inspirados no folclore (O Curupira, Iara, O Boto, Matinta Perêra e O Saci)

PEREIRA, Marco A. Stanojev. Lendas, Contos e Tradições do Folclore Brasileiro.

ROMERO, Sílvio. Contos Populares do Brasil.

VILLA-LOBOS, Heitor. Bachianas Brasileiras, O Trenzinho do Caipira, Uirapuru, entre outras músicas.


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