The Throne of Bloodstone

Aventura - The Throne of Bloodstone (capa)

Capa da aventura The Throne of Bloodstone

Produto: The Throne of Bloodstone – TSR9228 (H4)
Autores: Douglas Niles e Michael Dobson
Arte de Capa: Keith Parkinson
Arte Interna: Graham Nolan
Editora: TSR, Inc.
Tipo: Aventura
Ano nos Reinos: ??
Lançamento: Maio de 1988
Páginas: 96 (brochura)
Série: Série H
Antecedida por: The Bloodstone Wars

The Throne of Bloodstone (ou O Trono da Pedra Sangrenta) é a quarta e última aventura da Série H, a Bloodstone Pass Saga, e a aventura de nível mais alto da história de D&D. Desenvolvida para personagens acima do 100º nível (!!), ela extrapola todos os limites, colocando os jogadores em batalha contra grandes dragões anciões e demônios balor que não são nada mais do que parte para o caminho para se chegar nos verdadeiros e poderosos vilões. Assim como os títulos anteriores, The Throne of Bloodstone apresenta as regras para o Battlesystem..

A trama central de The Throne of Bloodstone envia os jogadores até o AbismoAbyss, onde devem roubar a fabulosa Varinha de OrcusWand of Orcus e, ao longo do caminho, enfrentar hordas de demônios e liches, além de um número incrível de semi-deuses e príncipes demônios.

Origens da Série H. A série de módulos chamada “H”, pois significa nível alto (high level, em inglês), começou com a aventura Bloodstone Pass (lançada em 1985), um cenário voltado para a guerra que fazia uso do suplemento Battlesystem (também lançado em 1985). A aventura foi tão popular que a série de “nível alto” tornou-se a “Bloodstone Pass Saga”. The Throne of Bloodstone encerra a saga.

Embora os módulos anteriores da Série H dessem alguma atenção ao Battlesystem, nesta aventura ele quase que desapareceu. A aventura sugere que uma batalha em larga escala poderia ser lutada usando-se as regras do Battlesystem, mas esta não é uma aventura com orientação para a guerra assim como eram as aventuras anteriores.

Sobre as Conexões do Produto. Em vez de fazer uso do Battlesystem, The Throne of Bloodstone fornece conexões com outro novo produto da TSR, o Manual of the Planes, escrito por Jeff Grubb (lançado em 1987). The Throne of Bloodstone é a segunda aventura a fazer uso extenso dos planos descritos no Manual of the Planes, antecedida por Tales of the Outer Planes (lançada em 1988, alguns meses antes).

Metáforas de Aventura. A trama principal da aventura de The Throne of Bloodstone foca em uma variação do “Um Anel” como missão motivadora: os jogadores devem encontrar um objeto (no caso a Varinha de OrcusWand of Orcus) e então destruí-la. para chegar lá, os personagens devem enfrentar algumas aventuras nos ermos do AbismoAbyss, com uma sensação de algo meio grostesco, conforme os jogadores saltam de um reino para o outro. The Throne of Bloodstone também contém um pouco de exploração de castelo e exploração de fortaleza. De modo geral, é uma aventura de D&D bem clássica e tradicional.

Expandindo o D&D. Na primeira edição de AD&D os níveis dos personagens tinham o limite de níveis em aberto. Um Mestre poderia facilmente extrapolar as tabelas de progressão para permitir que os personagens subissem de nível tão alto quanto desejassem. No entanto, os limites práticos do jogo eram relativamente baixos. Uma progressão interessante dos personagens esgotava-se entre os níveis 11 e 17, embora as tabelas de acerto e testes de resistência tinham seu limite lá pelos níveis 20 a 25. As tabelas de progressão de magia iam mais alto, com os clérigos e arcanos progredindo magicamente até o nível 29. Mas isso era provavelmente o máximo que a maioria das campanhas iam. Na época da primeira edição, apenas algumas aventuras atingiam o nível 14. CA2: Swords os Deceit (de 1986), por exemplo, era a única que ia mais além, atingindo níveis entre 10 e 15. Então, vieram as aventuras da Série H.

As aventuras de nível alto começaram com uma base de nível 13, porém em The Throne of Bloodstone os personagens pré prontos já estavam todos no nível 18. Entretanto, The Throne of Bloodstone oferecia outra opção: ela permitia que os jogadores interpretassem o papel de personagens de nível 100(!). Para dar suporte a isto, a aventura incluía quatro personagens pré prontos de 100º nível e alguns conselhos para os Mestres. Basicamente eles diziam que personagens de 100º nível deveriam estar restritos a itens mágicos padrões (nunca a artefatos), e que o Mestre deveria arbitrar as regras estritamente e não dar pausa para os jogadores!

Esta opção para se jogar no 100º nível viria a ser o nível mais alto possível para qualquer jogo de D&D, embora ele seja comparado ao seu contemporâneo Immortal Rules (de 1986). Conforme o jogo se desenvolveu e amadureceu com a vinda do AD&D 2e (de 1989), a possibilidade desse tipo de esquisitice seria perdida.

Explorando os Reinos. Embora The Bloodstone Wars (de 1987) ostente o logo de Forgotten Realms na contra capa, The Throne of Bloodstone é a única aventura da saga que ostenta o logo de Forgotten Realms na capa. De certa forma isso é irônico, já que esta aventura se passa muito pouco nos Reinos, iniciando-se na Cidadela do Bruxo-ReiCitadel of the Witch-king, mas logo indo transcorrer nos Planos ExternosOuter Planes.

Explorando os Planos ExternosOuter Planes. A aventura Queen of the Demonweb Pits (de 1980) havia sido a maior investida de D&D nos Planos ExternosOuter Planes. Anos depois, o Manual of the Planes (de 1987) ofereceu uma visão maior do plano. The Throne of Bloodstone acrescenta informações ao oferecer uma grande viagem pelo AbismoAbyss. A aventura começa sua apresentação com uma extensa amostra de Pazunia, o primeiro nível do AbismoAbyss, e então segue para oferecer visões gerais de mais trinta camadas. Algumas, tais como os reinos de Baphomet, Demogorgon, Feng-Tu, Graz’zt, Juiblex, Kali, Yeenoghu e Zuggtmoy ganharam até mesmo alguns mapas simples.

Entretanto, o cerne da aventura é focado na 333ª camada do AbismoAbyss, chamado de “Reino dos Mortos-Vivos”, o lar de Orcus. The Throne of Bloodstone contém detalhes extensos tanto da camada quando da Fortaleza de Orcus. Estranhamente, quando Plane of Chaos (de 1994) foi lançado, o lar de Orcus havia se mudado para a 113ª camada do AbismoAbyss, agora chamada Thanatos. Em Fiendish Codex I: Hordes of the Abyss (de 2006), ainda estava mantido o lar de Orcus na 113ª camada. Já em Demonomicon (de 2010), o lar de Orcus retornou para a 333ª camada.

Seja lá qual número de camada você preferir, esta aventura certamente oferece as primeiras informações para o lar de Orcus no AbismoAbyss.

Monstros de Nota. Que tip ode monstro você usaria para uma aventura de níveis super altos? Bem, comecemos com o tarrasque, o segundo nessa série. Há também a presença de um punhado de seres singulares, bem como grupos ridiculamente enormes de monstros, tais como 100 demônios de tipo III, 100 liches e 10.000 zumbis!

PdMs de Nota. Orcus é o maior antagonista da Série H inteira, mas ele finalmente ganha o papel principal nesta aventura, sendo assim, os personagens devem derrotá-lo para concluí-la. Infelizmente, este evento não se encaixa muito bem na cronologia de Orcus. Algumas fontes sugerem que The Throne of Bloodstone deve ter se passado a centenas de anos atrás (para dar tempo da Varinha se regenerar) e outros a colocam como ocorrendo nos dias mais modernos de Faerûn. Adicione a isso problemas na localização de Thanatos, e fica parecendo que esta aventura foi de alguma forma esquecida entre as antigas publicações de D&D.

Tiamat também é uma grande presença nesta aventura, pois os personagens precisam matá-la de forma a destruir a VArinha. Em Powers & Pantheons (de 1997), este evento se tornou parte oficial do conhecimento de Forgotten Realms, embora tenha sido dito que a deusa dos dragões voltou uma ano depois, pois havia criado um novo avatar.

Muitos outros lordes demônios aparecem na aventura, dos quais Baphomet apresenta um papel central na trama. Os outros são aparições grandes, embora os personagens possam interagir com eles se o desejarem. Os personagens pré prontos de 100º nível também são interessantes, pois representam heróis que haviam aparecido previamente em Deities & Demigods (de 1980): Artemis, Circe, Hermes e Perseus.

Informações na contracapa do produto:

A batalha entre o poderoso exército de mortos-vivos do Bruxo-ReiWitch King de Vaasa e as forças de Pedra SangrentaBloodstone chega a um impasse. Enquanto a fonte de poder do Bruxo-ReiWitch King estiver funcionando, suas forças do mal jamais serão derrotadas!

Como regentes de Passagem da Pedra SangrentaBloodstone Pass, fica a cargo de vocês destruir a fonte de poder de Vaasa. Tudo o que vocês têm que fazer é viajar até o AbismoAbyss, confrontar o mais poderosos de todos os demônios, roubar a Varinha de OrcusWand of Orcus e levá-la até os Sete CéusSeven Heavens para ser destruída.

The Throne of Bloodstone é o quarto e último número de uma série de módulos especialmente desenvolvidos para personagens de nível alto. embora não seja necessário ter jogado os outros três módulos anteriores, The Throne of Bloodstone é o clímax de uma disputa épica de um reino contra as forças de um mal sombrio. Recomendada para personagens de 18º a 100º níveis, The Throne of Bloodstone é a aventura de mais alto nível publicada pela TSR!


Fontes

Forgotten Realms Wiki. http://forgottenrealms.wikia.com/wiki/Ruins_of_Adventure. (09/02/2018).
RPG.net. https://index.rpg.net/display-entry.phtml?mainid=5011. (09/02/2018).
DM’s Guild. http://www.dmsguild.com/product/16805/H4-The-Throne-of-Bloodstone-1e?term=blood&test_epoch=0&it=1. (09/02/2018)

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2 Resultados

  1. 15 de fevereiro de 2018

    […] a última aventura da série, The Throne of Bloodstone (de 1988) seria a única da série a ostentar o logo de Forgotten […]

  2. 19 de fevereiro de 2018

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