As Aventuras de Volo – Tesouros Perdidos de Cormyr, Parte 4

Originalmente publicado na Dragon Magazine nº 281 (março de 2.001)
por Ed Greenwood
traduzido por Daniel Bartolomei Vieira
Imagem destacada, “Treasure” por Poulami Mukhopadhyay (disponível em https://www.artstation.com/artwork/LNv5l)


Volothamp Geddarm, ao vosso serviço, cavalheiros, definindo as verdades sobre os Reinos por uma última vez, como um punhado de moedas brilhantes sendo lançadas como dados sobre uma mesa de jogo, para o desespero dos apostadores menos abastados. Sim, no dia de hoje escrevo sobre meus últimos dois “contos de tesouros perdidos” até agora[1], recolhidos dos registros do grande reino de Cormyr.

O Falcão de Hullack

Nos dias em que Hullack era independente do reino de Cormyr e Sembia brigava pelo controle de Marsember e pelo que agora é o extremo leste de Cormyr, o “Falcão” era um fora-da-lei que roubou muito ouro Sembiano e recuou para a Floresta Hullack, dando a Sembia uma desculpa para invadir Cormyr.

Rei Pryntaler Obarskyr

(de 1.164 CV a 1.210 CV)

Um guerreiro de sangue quente e ombros largos durante boa parte da vida, Pryntaler encolheu nos últimos anos, até tornar-se um velho alto, magro e encarquilhado, de saúde frágil e inconstante. Doente, ele deixou todos perplexos ao colocar de lado a imprudência, tornando-se um homem sábio, observador, preocupado com os outros, e um diplomata de escrita e caligrafia perfeitas.

Pryntaler era corajoso, tinha penetrantes olhos azuis, cabelo e barba curtos e de cor castanha. Ele também possuía uma habilidade impecável para a dança, na juventude e quando mais velho também – mas apenas quando começou a ficar grisalho, época em que ele começou a ser chamado de “cuca-fresca”.

Eltrym Drauthglas

Lorde de Hullack

(de 1.1128 CV a 1.202 CV)

Um homem alto, honrado, de barba grisalha e careca. Eltrym era um viúvo que também havia perdido seus quatro filhos lutando contra Cormyr. Para evitar que as seis filhas (da mai velha para a mais nova: Jalalla, Theera, Ghaunyl, Ileeyra, Ormarra e Yolara) fossem mortas ou violentadas se os Dragões Púrpura destruíssem o Salão Hullack, ele se rendeu – e Pryntaler permitiu que ele mantivesse o título e poderes.

os dois homens acabaram tornando-se amigos que se encontrava, frequentemente para jogar xadrez, beber vinho e discutir os negócios de Cormyr e falar sobre os brilhantes jovens, homens e mulheres, que seria o futuro do reino. Eltrym era um excelente guerreiro e caçador antes de um cavalo ter rolado sobre ele durante uma batalha, o deixando aleijado.

Donder Cormaeril

(de 1.155 CV a 1.206 CV)

O líder da Casa Cormaeril de sua época, Donder era um espadachim alto, lacônico, bigodudo e mortal – uma figura arrojada em suas “voltas pelo reino”. Ele tinha cabelos castanhos e os olhos eram verdes, e era um especialista na criação de magníficos cavalos – ultrapassando Jarthoon após ter desafiado o lorde local, Ongmar. Este havia dado a Donder a escolha de declarar-se contra o Rei, ou morte; a resposta de Donder foi sacar a espada, ferir Ongmar enquanto trombava contra os rebeldes no salão, usando-os como um escudo contra as adagas arremessadas pelos homens de Ongmar. Então, pulou através de uma janela alta até o pátio abaixo e conseguiu escapar.

Althallan Coroa-Argenta

(de 1.157 CV a 1.212 CV)

Patriarca da família Coroa-Argenta por um breve período, Althallan era um homem pequeno, com uma aparência quase felina e feminina (notavelmente, possuía grandes olhos azuis e um belíssimo cabelo ruivo) e de pensamento rápido. Ágil em combate, ele tinha a capacidade prodigiosa para beber, uma vez que foi capaz de saltar para a luta e matar um pretenso assassino, ainda que cambaleante, logo após encher a cara como um nobre. As armas favoritas dele eram duas espadas longas finas como agulhas – e muitas canecas arremessadas!

Chanthar Caça-Prata

(de 1.162 CV a 1.203 CV)

Líder por muito tempo desta casa, Chanthar era um homem orgulhoso e “difícil”, com um bigode ruivo, porém careca devido a uma doença (ele sempre usava um chapéu e era muito sensível a piadas e observações feitas sobre seu cabelo ou a falta dele). O guarda-roupa do homem era deveras extravagante.

Conversando certa vez com o Rei Pryntaler em um acampamento, ele lançou-se adiante para tomar a lâmina de um assassino, o que lhe causou um corte no rosto. O movimento, entretanto, permitiu que o Rei tivesse tempo de sacar sua própria arma e se colocasse diante da rainha (que havia insistido em viajar com ele), golpeando e eliminando o assassino.

Beldarm Prata-Genuína

(de 1.169 CV a 1.235 CV)

Um guerreiro corpulento, de nariz quebrado e bem-humorado, Beldarm possuía um indisciplinado cabelo castanho e uma quantidade enorme de verrugas e perebas na cara. Beldarm passou anos lutando para evitar que sua família em processo de  empobrecimento, perdesse a posse de sua fortaleza ancestral. Um agente sembiano ofereceu a ele muito ouro para que Beldarm traísse seu rei e o entregasse a um assassino (o mesmo que Althallan Coroa-Argenta matou), algo com que ele concordou. O ocorrido foi testemunhado pela Senhora Auleethaea Cormaeril, que correu contar diretamente para a Rainha.

A Rainha Alvandira sombriamente reuniu alguns homens-de-armas e os incitou a procurarem por Beldarm. Nos aposentos dele, os homens encontraram um servo, que notou-lhes o olhar ameaçador, e sacou a espada, dizendo que seu mestre havia partido com o Rei.

“O Rei!”, a Rainha Alvandira sibilou, e eles correram até os aposentos reais do Castelo Elmo-Estrela – para encontrar Pryntaler servindo uma bebida a Beldarm.

O nobre acabara de relatar tudo ao seu rei, e lhe ofereceu a rendição de sua espada e a aceitação de ser preso em uma cela de masmorra, ou colaborar com o assassino, que foi o que Pryntaler preferiu.

No alívio geral da situação, a Rainha descobriu um homem escapolindo do local e lançou sua adaga contra ele – mas acabou errando. Ela, então, anunciou austeramente, “Eu acho que podemos assumir que o assassino saberá que não pode contar com a ajuda dos Prata-Genuína”.

Senhora Auleethaea Cormaeril

(de 1.176 CV a 1.264 CV)

Uma senhora quieta, plena e bastante observadora, ela era a dama de companhia da Rainha Alvandira. Os diários dela são, hoje, o guia de leitura a respeito de como Pryntaler lidou com a tensa situação de confronto com o Lorde de Hulack, de como evitou duas vezes tentativas de assassinato patrocinados por interesses sembianos, além das ações dele para frustrar uma tentativa de rebelião pelo jovem Ongmar Jarthoon.

Auleethaea tinha acesso total ao Rei e à Rainha, e ela passava boa parte do tempo em silêncio, de cabeça baixa, aguardando para se adiantar e atender qualquer ordem real; ela, portanto, estava sempre bem posicionada para ver tudo o que estava acontecendo.

Ela tinha cabelos loiro acinzentados, olhos verdes e cutis e traços delicados – uma nobre pequena e bem vestida que via mais longe do que aparentava ter interesse, e confiava muito disso ao seu diário.

O Falcão dá o Rasante


Estudiosos de Cormyr fazem e falam muito do nunca visto “Falcão de Hullack”, como uma desculpa de tentativa sembiana de invadir o Reino Florestal, mas a perda de uma enorme fortuna (fortuna essa de seis armazéns saqueados e duas mansões pilhadas e incendiadas – pertencentes às famílais mercantes Estcrar e Palindoemyn – nas proximidades de Daerlun) foi algo bastante real. Estimativas fixadas sobre os assuntos do Falcão de Hullack colocam que estes saques e pilhagens custaram mais de 300.000 moedas de ouro, a maior parte disto em moedas mesmo e em barras comerciais.

Para onde tal riqueza foi, entretanto, permanece um mistério. Foras da lei, monstros e elfos montam ataques rápidos e mortíferos contra qualquer um corajoso o suficiente para fazer buscas nas profundezas da Floresta Hullack, até mesmo nos dias de hoje.

Eu, Volo, me aprofundei ainda mais do que a maioria dos escritores a respeito desse assunto[2]. Dicas nos escritos de Auleethaea, confirmados por outros registros, sugerem que o Falcão possa ter sido Beldarm Prata-Genuína, operando com o auxílio e sob a direção de Donder Cormaeril e Althallan Coroa-Argenta, que tinham seu próprio e privado esquema para enfraquecer as explorações sembianas e culpar o Lorde de Hullack em vez de Cormyr.

Beldarm foi ferido e forçado a abandonar sua aquisições – que ainda podem estar não enterradas, porém cobertas pela vegetação em algum lugar dentro da Floresta Hullack – por Chanthar Caça-Prata, que pensou ter pego um rebelde, ou ao menos um bandido.

Quando Chanthar chamou por Donder e Althallan em busca de ajuda para “caçar o Falcão”, estes tentaram levá-lo para longe, permitindo que Beldarm tivesse tempo para escapar. Permitam-me ser o primeiro a dizer para o resto do mundo que a lenda do Falcão era uma invenção deles, uma lenda espalhada por rumores entusiásticos, exatamente da forma como eles sabiam que seria.

A Carroça Desaparecida

No final do reinado do Rei Dhalmass, o Conquistador de Marsember e o Flagelo das Terras Rochosas, existiram boatos de uma inquietação entre as famílias mais abastadas, as quais ele havia punido em Arabel e em Marsember. Lâminas foram erguidas na escuridão na tentativa de tirar a vida do briguento e irascível rei.

Alguns Dragões Púrpura caíram diante algumas dessas lâminas em ação; documentos e até mesmo mensageiros desapareceram. Nenhuma disputa aberta irrompeu, pois o rei pareceu mudar de ideia a respeito de muitas coisas antes de falecer[3], mas um crime aconteceu antes da construção de toda essa tensão: uma carroça contendo o salário dos Dragões Púrpura desapareceu em algum lugar das estradas no leste de Cormyr.

Rei Dhalmass Obarskyr, “o Rei Combatente”

(de 1.186 CV até 1.227 CV)

O guerreiro mais famoso dos Obarskyrs, Dhalmass tinha bem mais que 1,8 metro de altura, era corpulento e de ombros largos. Seus olhos azuis cor de gelo “estalavam” quando estava furioso, e a voz dele era profunda e ia longe, mesmo no meio do tumulto de uma batalha. O nariz de Dhalmass era aquilino, e seu longo cabelo ondulante, bem como sua longa barba e grossas sobrancelhas era de um loiro quase branco.

Prodigiosamente forte e rápido, Dhalmass passou anos e anos cavalgando pelas fronteiras de Cormyr e expulsando das terras os orcs, bandidos e outros monstros que as frequentavam. Certa vez ele defendeu Cormyr contra uma completa e furiosa horda de orcs – uma hoste de mais de mil orcs fortes – com uma força dez vezes menor em número de homens, lutando e cavalgando dia e noite, movendo seus homens tão rápido quanto possível, de castelo em castelo, atrás de cavalos descansados, e investindo contra bandos de guerra orc sempre que os avistava.

Orngrym Cormaeril

(de 1.196 CV até 1.249 CV)

Este guerreiro pretensioso, de bigode fino e cabelos negros era o líder da Casa Cormaeril na época. Um cavaleiro veterano de frios olhos verdes e de espada rápida, Orngrym estava sempre por perto do Rei na maioria das batalhas, e era conhecido por cantar no auge das batalhas. Ele era um dos raros homens que realmente desfrutavam uma briga, e sua agilidade e habilidade salvaram a vida do Rei inúmeras vezes,

Por conta disso, Orngrym foi nomeado Duque, embora tenha ficado claro para todos que o título morreria com ele. Quando a morte chegou, Orngrym já havia desfrutado de uma vida longa e luxuosa, tomando a morte de Dhalmass como uma “aposentadoria” das caças e do treinamento de jovens cavaleiros para a coroa,

Certa vez ele demonstrou a ineficiência da guarnição de um posto de vigia ao atacá-la sozinho e desarmado. Sem matar ninguém, ele abriu caminho através dos vinte homens que estavam lá e ergueu uma bandeira no topo da torre.

Ardagast Garra-de-Falcão

(de 1.187 CV até 1.246 CV)

Esse caçador de rosto sombrio, e sempre calado, era o líder dos Batedores do Rei durante a maior parte do reinado do Rei Dhalmass (e sim, ele era um ancestral de Florin Garra-de-Falcão, dos Cavaleiros de Myth Drannor). Tão alto quanto o Rei, mas muito mais magro, ele tinha um nariz tanto largo quanto comprido, mas também tinha um rosto todo marcado, brilhante olhos azuis escuros e um cabelo castanho claro, branco nas têmporas. Ardagast lutava com um sabre curvo e com um pequeno arsenal de facas de arremesso.

Tharim Chifre-Berrante

(1.1185 CV até 1.227 CV)

Líder da Casa Chifre-Berrante quando a carroça foi roubada, este homem espalhafatoso, cordial e corpulento tinha uma juba selvagem de cabelos castanhos, olhos castanho escuros e um enorme e eriçado bigode. Ele carregava consigo um arsenal sempre pronto de martelos de guerra e machados. Sempre falando alto e rindo, Tharim era uma irritação para os cortesãos mais quietos, mas uma inspiração em batalha; os ânimos dele nunca eram afetados, e ele ceifava orcs como um fazendeiro ceifa o centeio.

Elbryn Ofusca-Estrelas

(1.192 CV até 1.227 CV)

Um homem magro e culto que desfrutava da falcoaria, vinhos chiques e enriquecer através de perspicazes negócios envolvendo despachos, Elbryn era o líder dos Ofusca-Estrelas logo que eles ascenderam dos serviços de corte para alcançar a nobreza – principalmente devido aos serviços prestados a Dhalmass, que apreciava muito a discrição de Elbryn e o tratamento ponderado dado aos convidados e à administração do Palácio.

Elbryn tinha cabelos loiros, um bigode, olhos verdes e um elegante rosto fino. Além disso, era conhecido por ter um guarda-roupa aparentemente interminável de roupas discretas e elegantes.

Nelnar Bosque-Ort

(de 1.191 CV até 1.227 CV)

Este nobre de fala mansa era o líder de uma família nobre em ascensão, até que a posição da casa foi arruinada pela sua morte – ele foi esfaqueado por um dos filhos, Nars, cuja traição contra o trono Nelnar acabou por descobrir. Os Bosque-Orts ficaram, então, enormemente endividados, e a Coroa apreendeu os bens deles para pagar os credores, arrancando-lhes o status de nobreza, mas auxiliando a viúva de Nelnar, Freeyel, e as filhas Taeronissa e Imroserel com uma casa para elas, uma das mansões reais a leste do Água-estrela, e uma receita anual modesta para que elas pudessem sobreviver.

Nelnar tinha leves cabelos castanhos (que ele usava como muitas donzelas o faziam), estava sempre bem barbeado e tinha olhos azuis claros. Ele parecia estar sempre sorrindo e frequentemente bebia um gole de xerez de uma garrafinha que trazia consigo no cinto.

Bardanther Uleeyon

(de 1.177 CV até ?)

Um ex-guerreiro já grisalho que voltou-se para a magia mais tarde em sua vida, escolha na qual foi abençoado, a experiência mundana e a perspicácia de Bardanther tornou-o um mago de guerra muito mais competente que a maioria. Logo ele se tornou um “agente especial”, lidando com as situações mais complicadas e delicadas que o reino apresentava aos regentes.

Bardanther era um homem baixo e marcado pelo tempo, dado a usar roupas simples e a carregar uma lâmina escondida o tempo todo. Frequentemente ele “tutoriava” aprendizes a mago de guerra durante as missões que eles mais achavam difíceis ou desagradáveis (avaliando-os enquanto fazia isso).

Badanther foi tentado por ofertas de grande riqueza, uma chance de ganhar grande poderio mágico, e os prazeres da carne em testes secretamente arranjados por magos de guerra de posto superior – e a cada vez ele se provou leal à lei, ao rei e ao reino.

A Carroça de Waevor


A carroça que trazia o pagamento e que desapareceu seria comandada por Thandor Waevor, um lorde-de-lança dos Dragões Púrpura, mas uma doença violenta (possivelmente causada por um veneno ou magia foi secretamente administrada para ele) fez com que o carregamento fosse enviado sem a supervisão dele – mas sob a responsabilidade dos costumeiros sete guardas e dois magos de guerra (um novato e ou outro, veterano e mais competente).

Em algum lugar ao norte de Marsember, a carroça desapareceu – cavalos, guardas, a carga de cerca de sessenta mil peças de prata e tudo o mais.

O mago de guerra sênior que desapareceu com a carrola, Bardanther Uleeyon, era um usuário do anel do Dragão Púrpura (um símbolo que permitia a quem o usasse, acesso à monarquia, justificado pelo posto que ocupava como sênior, perante a realeza) naquele momento. Naqueles dias, taos itens não poderiam ser rastreados de imediato pelas magias de um mago de guerra – e este é um dos três (é o que se imagina) de tais anéis cujo paradeiro são desconhecidos até os dias de hoje.

Antes de desaparecer, a carroça foi vista nas estradas – em disparada pelo escuro e sem lamparinas acesas e sem cocheiro – por alguns cavaleiros que estavam acampados em uma missão de escolta para a Coroa, para recepcionar e conduzir um comboio comercial sembiano, em segurança, até Mar-Imerso.

A carroça foi ouvida e vista por não menos os nobres Orngrym Cormaeril, Nelnar Bosque-Ort, Tharim Chifre-Berrante e Elbryn Ofusca- Estrelas; este, inclusive, foi puxado e jogado de lado pelos últimos dois para não ser atingido pela carroça. Orngrym montou o cavalo e partiu em disparada atrás da carroça, e Nelnar enviou um caçador no acampamento, Ardagast Garra-de-Falcão, a também fazer a perseguição. Orngrym logo perdeu o rastro da carroça, mas o caçador pegou uma trilha diferente, e avistou o que achou que fosse a carroça, correndo por uma estrada na escuridão. Ele se aproximou o suficiente da parte de trás dela – apenas para ser arremessado de seu cavalo por uma lança disparada subitamente da janela de trás da condução; a lança teria lhe trespassado se ele não estivesse usando um cinturão de placas por baixo da armadura de couro.

Nenhum rastro da carroça jamais foi encontrado, e o destinos dos guardas e da carga permanece um mistério até os dias de hoje.


Notas de Rodapé de Elminster

[1] E por fim, saibam vocês, e por um bom tempo – se é que a fuga precipitada de Volo da Corte Real de Suzail é alguma indicação sobre isso. As tentativas dele de se comportar bem não melhoraram ao longo dos anos – tampouco foram bem-sucedidas. Apenas a sorte de se manter vivo ultrapassam a tolice de seus modos caprichosos. Roubo e vandalismo da corte real, de fato. Também não é sábio deixar furiosos os bibliotecários da corte, independente de quão reticentes e pomposos eles possam ser. Eu, por exemplo, jamais faria isso. Aham.

[2] Como de costume (suspiro).

[3] Leitores do Capítulo 26 de Cormyr: A Novel (algo como Cormyr: Um Romance, livro escrito por Ed Greenwood e Jeff Grubb em 1996) sabem o por quê.

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