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  Cachoeiras da Adaga Sitiada Descrita por Ricardo Costa e Ivan Lira,baseada no jogo mestrado por Ivan Lira
 
 
 
 Personagens principais da aventura:
 Os 
              Humanos: Magnus de Helm; Sirius Lusbel; Sigel O'Blound (Limiekli). 
              Os Elfos: Arthos Fogo Negro; Mikhail Velian; Kariel Elkandor. 
              A Meia-elfa: Elen Laure. O Halfling: Bingo Playamundo. 
              Participação Especial: Lorde Randal Morn.
 
  Cachoeiras da Adaga Sitiada 
      A 
              Comitiva da Fé, Randal Morn, seus soldados e os cativos libertados 
              da prisão de Gothyl preparavam-se para retornar para Cachoeiras 
              da Adaga, levando também Galaeron, único sobrevivente 
              da expedição de Evereska. Encontraram uma carroça 
              na caverna de Gothyl e dentro dela colocaram os equipamentos e as 
              barracas do acampamento, assim como os pertences deixados dos elfos 
              e seu comandante, o convalescente Galaeron, que se encontrava em 
              estado crítico. Os heróis e aqueles mais debilitados 
              para caminhar montaram nos cavalos que haviam, enquanto os demais 
              tiveram que prosseguir a pé. O grupo, mesmo em pouca velocidade, 
              estimava chegar aos portões de Cachoeiras da Adaga ao final 
              da tarde. Seria o fim daquela missão para Randal Morn, porém, 
              para os membros da Comitiva, muitos mistérios permaneciam. 
                  Danthius, 
              um dos homens de Randal, foi à frente colocando-se como batedor. 
              Depois de alguns minutos na estrada, o soldado retornou em direção 
              de seu Lorde. Sua expressão estava alterada. Não haviam 
              dúvidas que algo havia acontecido. Logo após, Randal 
              Morn parou o avanço do grupo e aproximou-se com seu cavalo 
              da Comitiva que ia reunida.      "Amigos. 
              Temos problemas à frente. Danthius encontrou um goblinóide 
              a frente e lutou contra ele, mas não conseguiu capturá-lo 
              com vida. A criatura parecia estar vigiando algo. Isto vem a confirmar 
              o relato da atividade goblinóide nesta área.""Pensei que a presença destas criaturas fosse conseqüência 
              da influência de Gothyl.", disse Mikhail.
 "Lembre-se, 
              Mikhail, que já fomos atacados antes na entrada de Cachoeiras 
              da Adaga, por aqueles goblinóides comandados por aquele tal 
              de Korb. É um adversário que ainda está a solta 
              e que pode nos espreitar. Uma parte de nós deve ir à 
              frente e outra ficar em algum lugar seguro com os humanos.", 
              sugeriu Kariel.
 "Eu fico!", voluntariou-se Limiekli. "Conheço 
              uma clareira na floresta, além daqueles morros e poderei 
              levá-los. Os soldados de Randal podem vir conosco enquanto 
              vocês partem a diante."
      Randal 
              Morn assentiu e seus soldados foram com Limiekli. A Comitiva da 
              Fé, o Lorde de Cachoeiras da Adaga desmontaram de seus cavalos 
              e os cederam para alguns dos humanos. Preferiam partir a pé. 
              Seria mais fácil, desta forma, surpreender os adversários 
              que por ventura estivessem a frente. E assim então dividiu-se 
              o grupo e os heróis partiram para verificar a estrada que 
              prosseguia. Melegaunt, um dos cativos de Gothyl, insistiu muito 
              em ir e acabou por acompanhar o grupo, mesmo sob os protestos de 
              Kariel, que temia por sua segurança. Em breve o elfo veria 
              que não haveria porque se preocupar.      Arthos 
              foi na dianteira, enquanto os demais ficaram um pouco atrás, 
              preparados, armas em punho e cordas dos arcos em riste. O elfo de 
              cabelos vermelhos enxergou com a visão privilegiada de sua 
              raça o inimigo a frente e fez um sinal para seus companheiros 
              esperarem. Com a habilidade de quem por bastante tempo espreitou 
              pelos becos escuros de Portal de Baldur, Arthos foi sorrateiro e 
              misturou-se as folhagens e pedras enquanto se aproximava de um goblin. 
              Chegando, perto, em um rápido movimento, imobilizou o adversário, 
              colocando sua adaga contra seu pescoço.      "Diga, 
              criatura. O que guarda? Por quem espera?", perguntou Arthos 
              Fogo Negro, enquanto seus companheiros se aproximavam. A criatura 
              não respondeu."Vamos. Sua vida miserável não significa nada 
              para mim. Vamos! Fale!", insistiu e começou a pressionar 
              o aço contra a pele esverdeada do pescoço do goblin. 
              Este ainda sim resistiu e nada disse. Arthos, ainda mantendo o inimigo 
              preso, retirou a adaga do pescoço da criatura e deu-lhe um 
              golpe, cortando-lhe um dos dedos.
 "Arthos! 
              Não é desta maneira que o faremos falar.", protestou 
              Mikhail, clérigo de Mystra. O seu companheiro porém 
              não deu-lhe ouvidos e disse para Kariel, que encontrava-se 
              já próximo.
 "Kariel, 
              você que fala o idioma destas coisas, diga a esta criatura 
              que posso provocar mais dor se ele não revelar o que queremos!"
      Kariel 
              então falou no idioma orc com o goblin e perguntou-lhe o 
              que fazia na estrada. A criatura enfim cedeu e disse-lhe que havia 
              um acampamento nas proximidades, liderado por um orog chamado Norda, 
              e que sua missão era esperar pela passagens de humanos ou 
              elfos e avisar os seus companheiros para que estes atacassem. Segundo 
              ele, Norda e seu grupo queriam tomar a área das Montanhas 
              Boca do Deserto, que reclamavam como sua. Kariel ordenou que o prisioneiro 
              os levasse então ao tal acampamento. O goblin, como garantia, 
              pediu que o Escolhido jurasse pelos seus deuses que o deixaria viver 
              se fizesse o que estava pedindo. Kariel concordou, mas fez a ressalva 
              de que, caso fosse um embuste, a jura de nada valeria. Perguntou 
              também o mago da Comitiva quantos haviam no acampamento. 
              O inimigo respondeu que mais dez como ele, além do próprio 
              Norda. Kariel traduziu a conversa para o idioma comum, informando 
              seus companheiros.      "Comitiva", 
              iniciou Randal, "Não podemos permitir esta ameaça 
              goblinóide. Temos que destruir este acampamento e estes inimigos. 
              Nenhum deve sobreviver!." Terrível Emboscada      Os 
              heróis concordaram com o Lorde. Sabiam que aquelas criaturas 
              simbolizavam uma grande ameaça para a população 
              de homens e elfos, e que agora, com o conflito em Cormyr, estavam 
              mais perigosas do que nunca. Jamais se saberia que tipo de reforços 
              um grupo de goblinóides poderia trazer naqueles dias sombrios. 
              O grupo conversou e resolveu acompanhar o goblin, evitando andar 
              muito próximos, por conta de eventuais armadilhas ou outras 
              coisas traiçoeiras. Os aventureiros percorreram trilhas e 
              caminhos tortuosos e passaram por uma grande clareira, onde todas 
              as suas precauções mostraram-se inúteis. Cercando-os, 
              revelaram-se dezenas de goblins, ao solo e nas copas das árvores, 
              portanto arcos e espadas. Eles estavam prontos para disparar ao 
              menor sinal de movimento. Havia uma pequena colina a frente, de 
              onde surgiram três figuras de destaque: um orog trajando uma 
              armadura onde era possível distinguir o símbolo de 
              Grumsh, deus maior dos goblinóides, um outro de grande estatura, 
              talvez um dos maiores orogs já vistos por aqueles experientes 
              aventureiros, que trajava vestes de combate e um elmo ornado com 
              imensos chifres, e o outro era um humano. Este chamou a atenção 
              em especial. Trajava um roupa nobre, de finíssimo tecido 
              negro. Seu rosto e nome eram familiares, especialmente a Lorde Randal 
              Morn e a Arthos Fogo Negro. Era Garekh Inklas, nomeado Lorde Provisório 
              pelo próprio Randal e quem auxiliou Arthos a descobrir as 
              informações que levaram a Comitiva a derrotar o vampiro 
              Gryvus.      "Maldito 
              seja!", praguejou Arthos, espantado."Que sortilégio 
              é este!", falou, incrédulo, Randal Morn.
 "Ora Randal. 
              Você é um idiota. Pensou que poderia deixar sua cidade 
              longe de nossa influência por tanto tempo?", iniciou 
              Garekh Inklas
 "O maldito 
              é do Zentharim!", exclamou Arthos, constatando por fim 
              toda a verdade.
 "Você, 
              Randal, e seus aliados, não são os primeiros a nos 
              enfrentar e não serão os últimos que venceremos. 
              Não podem mais retornar a Cachoeiras da Adaga. A cidade agora 
              é minha. Enquanto aos estrangeiros, gostaria de agradecer 
              por terem se livrado de Gryvus. Ele era um obstáculo no meu 
              caminho. Obrigado especialmente ao elfo de cabelos vermelhos. Disse-lhe 
              que pagaria pelo seu empenho, mas ao invés de moedas ofereço-lhe 
              outra recompensa. Deixo que saia daqui vivo, ainda que tenha que 
              quebrar suas pernas antes para que não me siga!"
 "Porque 
              não vem pessoalmente tentar quebrá-las!", desafiou 
              Arthos.
 "Tenho 
              outras coisas para fazer. Uma cidade para governar...", respondeu 
              Inklas.
 "Cão. 
              Você acha que é diferente dos outros que já 
              derrotei? Farei o mesmo com você.". Randal esbravejou.
 "Cuidado 
              com a língua, Randal. Esqueceu que tenho sua esposa e filho? 
              Aliás, Madelyne me dará uma bela consorte!"
 "Se tocar 
              a mão nela vou ...", Randal ameaçava Inklas, 
              mas foi interrompido por Melegaunt, que disse para o grupo acuado.:
 "Vocês 
              todos, cheguem mais perto de mim, rápido!"
 "Agora 
              chega!", olhou Garekh Inklas para os lados onde se escondiam 
              seus soldados.      "Acabem 
              com eles!". Em seguida deixou a colina, sumindo das vistas 
              dos aventureiros.
      Naquele 
              segundo, Melegaunt conjurou um encanto e um domo invisível 
              de energia mística envolveu os heróis. A atitude foi 
              providencial, pois pouco depois uma chuva fatal de flechas, vindas 
              de todos os lados, caiu sobre o escudo de energia. Em seguida, o 
              mago ainda lançou outro feitiço e uma névoa 
              surgiu, encobrindo a visão dos membros da Comitiva. Melegaunt 
              avisou que iria dispersar o escudo e que aproveitassem a fumaça 
              e a surpresa dos adversários para posicionarem-se e atacar. 
              E assim fizeram todos, correndo em várias direções 
              da floresta, assim que avisados da suspensão do encanto de 
              proteção, a fim de contra-atacar os inimigos. Os aventureiros, 
              procuraram se dispersar, mas infelizmente não puderam evitar 
              a chuva de flechas que ainda caía. Sirius, Magnus e Kariel 
              foram levemente feridos, mas prosseguiam. De algum lugar, partiu 
              uma bola de fogo, que cruzou o ar e explodiu na direção 
              de alguns goblins.       Uma 
              outra visão, ainda mais impressionante, tomou lugar: um dragão 
              dourado adulto, desceu do céu e pairou sobre o campo de batalha, 
              cuspindo um cone de fogo sobre algumas árvores onde se entrincheiravam 
              goblins. As criaturas esqueceram seus arcos e espadas, e temendo 
              por suas vidas correram floresta a dentro. O sacerdote de Gruumsh 
              escondeu-se, mas o guerreiro orog não atemorizou-se e partiu 
              na direção do novo inimigo. Alguns outros, que disparavam 
              contra os heróis voltaram sua atenção agora 
              para o novo alvo. A Comitiva e seus aliados também se surpreenderam, 
              mas como o dragão havia atacado os goblins, acreditaram que 
              este, por algum motivo desconhecido, estava do seu lado e resolveram 
              continuar suas batalhas. Neste caso, o único que não 
              havia se surpreendido foi Kariel, o autor da ilusão que criou 
              o dragão, distraiu os seus inimigos e concedeu tempo para 
              que seus companheiros avançassem sobre seus oponentes. Sirius 
              e Arthos aproveitaram para abater os inimigos que corriam desesperados. 
              Mikhail, Magnus, e Randal também combateram corpo-a-corpo, 
              enquanto Bingo atirava flechas. De um lado, goblins emitiram um 
              grito e caíram ao solo misteriosamente. De outro, Kariel 
              lançou um relâmpago de suas mãos, destruindo 
              outros goblinóides. A medida que o combate foi se tornando 
              mais próximo, os goblins mais afastados guardaram seus arcos, 
              sacaram suas armas e foram ao encontro dos aventureiros. O combate 
              se tornou acirrado e mais equilibrado, graças a debandada 
              de alguns inimigos e a morte de outros tantos, devido as magias 
              invocadas por Kariel e pelo oculto Melegaunt, além das muitas 
              baixas provocadas por Magnus. Todos agora batalhavam frente a frente 
              contra seus inimigos. A força e a experiência dos heróis 
              fez a diferença, e a balança do combate começou 
              a pesar desfavoravelmente para o lado dos goblins e estes, percebendo 
              que inferiorizados não poderiam vencer, ajoelharam-se e largaram 
              suas armas, rendendo-se. Ao fim do combate Melegaunt, que estava 
              invisível, revelou-se. O dragão ilusório invocado 
              por Kariel desapareceu do ar. Arthos e Sirius então correram 
              até a colina onde estavam o sacerdote de Gruumsh e o guerreiro 
              orog, mas nãos os encontraram. Sirius ajoelhou e verificou 
              as marcas na terra.      "Eles 
              tinham cavalos, Arthos. Desta forma jamais vamos alcançá-los. 
              O jeito é voltarmos, informarmos os demais e invadir aquela 
              cidade""É 
              Sirius...vamos enfrentar aquele traidor!"
 Um Recanto Pacífico      Os 
              aventureiros amarraram os goblins rendidos. Mikhail e Magnus usaram 
              seus poderes divinos para curar os ferimentos de seus companheiros. 
              Decidiram voltar e procurar o restante do grupo, que foi conduzido 
              por Limiekli. Foram até o ponto onde haviam se separado e 
              Sirius rastreou a trilha do grupo. Em alguns minutos chegaram a 
              um descampado amplo próximo a uma parede rochosa de uma montanha, 
              onde encontraram os demais. Os soldados de Randal e Limiekli rapidamente 
              se aproximaram      "O 
              que houve com vocês?", perguntou Limikeli vendo os trajes 
              ensangüentados de seus amigos."Uma batalha 
              contra goblins. Uma emboscada armada por Garekh Inklas", respondeu 
              Magnus. "O maldito é um zentharim e tomou a cidade de 
              Cachoeiras da Adaga."
 "Pela deusa!', 
              exclamou o ranger.
      Randal 
              Morn conversou com seus soldados e aproximou-se da Comitiva da Fé.      "E 
              agora, Comitiva. Têm algum plano?""Poderíamos 
              fazer um reconhecimento da situação de Cachoeiras 
              da Adaga antes de atacá-la", sugeriu Mikhail.
 "Sim, mas 
              há o problema dos humanos. Com esta atividade de goblins 
              na região, eles precisam de proteção. Não 
              podemos deixá-los guardados aqui com um contingente pequeno.", 
              ponderou Kariel.
 "Amigos...", 
              interferiu Limiekli, "Conheço um lugar onde poderíamos 
              deixar estes homens e descansar um pouco, mas existem algumas dificuldades..."
 "O que 
              quer dizer?", perguntou Magnus.
 "É 
              um refúgio secreto e seguro. Pouquíssima gente conhece 
              a entrada, mas eles não aceitam a presença de estranhos 
              facilmente. Vou conversar com alguém de lá e já 
              volto."
      Limiekli 
              não deu mais detalhes e partiu em seu cavalo, deixando os 
              seus companheiros curiosos e apreensivos. Enquanto esperavam, os 
              aventureiros conversavam e aproveitaram para descansar. Alguns montavam 
              algumas barracas. Arthos então teve uma idéia: mexer 
              nos objetos de Galaeron em busca de pistas. Entrou então 
              o elfo na carroça e começou a vasculhar. Mikhail percebeu 
              e foi ter com Arthos.      "O 
              que faz aí, entre os pertences de Galaeron?""Estou 
              procurando pistas.", disse Arthos sem parar de remexer em papéis.
 "Você 
              gostaria que estranhos vasculhassem seus objetos Arthos?"
 "Bem... 
              se eu não percebesse, não me importaria.", disse 
              sorrindo o elfo.
 "Você 
              é quem sabe... cuidado para não encontrar alguma surpresa 
              desagradável na bagagem do mago!", preveniu Mikhail 
              e retirou-se do local, deixando Arthos, de pernas para o ar, lendo 
              um pequeno volume manuscrito.
      E 
              Arthos leu coisas interessantes. Segundo os escritos, os padres 
              de Corellon e os altos magos de Evereska receberam avisos de que 
              algo de errado aconteceria nas proximidades do deserto de Anauroch. 
              Reunidos, após algumas verificações e rituais, 
              detectaram um padrão anormal de magia nas montanhas Boca 
              do Deserto. Preocuparam-se com o rompimento de algo chamado 'A Muralha 
              Sharn', que infelizmente não era descrito no volume. Por 
              conta deste temor, enviaram Galaeron e seus soldados para investigar. 
              Os outros escritos nada mais acrescentavam em informação. 
              Mexeu então Arthos em outras coisas. Encontrou dois frascos. 
              Um metálico e outro de vidro, com o símbolo de Evereska 
              nos rótulos. Arthos saltou da carroça com os frascos 
              na mão e andou em direção de Kariel.      "Kariel. 
              Sabe por acaso que poções são estas?", 
              perguntou entregando os frascos ao seu amigo de cabelos azuis."Onde as 
              encontrou?", perguntou.
 "Por aí.", 
              disse simplesmente.
 Kariel abriu 
              as tampas e cheirou o conteúdo com cuidado. Depois percebeu 
              nos rótulos o brasão do reino de Evereska.
 "Não 
              sei do que se trata, Arthos, mas você não está 
              saqueando os pertences de Galaeron, está?"
 "Não 
              veja isto como um saque, Kariel. Podemos precisar destas coisas 
              caso aconteça algo!", respondeu.
 "Cuidado 
              com este hábito. Não devemos agir como ladrões.", 
              aconselhou o Escolhido.
 "Prometo 
              que devolverei, caso não precisemos. Obrigado, Kariel!"
      Arthos 
              então deixou a presença do seu amigo e foi em direção 
              de Melegaunt. Afinal, ele mostrou-se um arcano e quem sabe, poderia 
              entender da alquimia das poções. O homem disse que 
              sem um laboratório adequado não poderia precisar o 
              efeito daquelas poções. Arthos então retornou 
              e colocou as poções de volta, sob o olhar satisfeito 
              de Mikhail. Kariel também foi conferir o retorno de Arthos 
              à carroça.      "Então 
              Arthos. Ainda está mexendo nas coisas alheias? É melhor 
              você vir ajudar a armar as barracas. Já estão 
              falando por aí que você está descansando enquanto 
              os outros trabalham.", disse Kariel."Já 
              vou. Estava apenas devolvendo as poções. Kariel ... 
              descobri algo. Os elfos de Evereska vieram aqui para descobrir algo 
              sobre uma perturbação na magia ligada a um possível 
              rompimento de algo chamado 'Muralha Sharn'. Sabe o que é 
              isso? Até os deuses os alertaram!"
 "Nunca 
              ouvi falar nada sobre esta tal 'Muralha', mas suponho que realmente 
              seja algo de muita importância para um mago do poder que demonstrou 
              Galaeron se envolver pessoalmente."
      Minutos 
              depois, organizou-se uma pequena reunião entre os membros 
              da Comitiva e Randal Morn e seus soldados, que estavam extremamente 
              abatidos pelo destino que sofria sua cidade. Pensavam em uma estratégia 
              para retomar Cachoeiras da Adaga. Após algumas conjecturas, 
              houve a idéia de enviar um pequeno grupo de membros da Comitiva 
              para sondar as cercanias da cidade e analisar a melhor forma de 
              invadi-la. Ainda não se havia decidido quem comporia o grupo, 
              pois havia mais voluntários do que realmente seria possível 
              levar em uma missão de espionagem. Antes que este assunto 
              fosse resolvido, o cavalo de Limiekli retornou e o ranger desmontou 
              próximo a fogueira onde todos debatiam.      "Senhor 
              Randal, amigos. Vamos!""Vamos 
              para onde?", perguntou Arthos.
 "Confiem 
              em mim. Desmontem as barracas e vamos partir logo.", disse, 
              enigmático, Limiekli.
      Assim 
              desmontaram tudo que haviam acabado de montar, um tanto insatisfeitos 
              pelo trabalho dobrado, mas em geral felizes pela oportunidade de 
              estarem em segurança no refúgio encontrado pelo ranger. 
              Partiram, lentamente, em cavalos, na carroça e a pé, 
              e percorreram por três horas caminhos tortuosos em uma floresta 
              de vegetação densa. Alguns acreditavam ser impossível 
              que Limiekli não estivesse perdido. Mas finalmente, encontraram 
              uma trilha e ela os levou a um campo em meio a floresta, onde haviam 
              muitas casas, de diversos tamanhos e arquiteturas. Chegando mais 
              perto viram andando calmamente nas ruas da pequena vila goblins, 
              orcs, e humanos, aparentemente em harmonia. Os aventureiros reagiram 
              com apreensão, mas Limiekli pediu para que permanecessem 
              calmos e não atacassem nenhuma criatura daquele local. O 
              ranger os guiou até uma cabana de madeira, onde um homem 
              de cabelos curtos e vestes sacerdotais com o símbolo de Lathander, 
              esperava de pé na porta. Ao aproximarem-se os aventureiros, 
              perguntou:      "Quem 
              de vocês é o Lorde Randal Morn de Cachoeiras da Adaga?""Sou eu.", 
              identificou-se o nobre.
 "Sou Ravien 
              Nemedis. Bem vindos á Aldeia do Amanhecer."
 "Nunca 
              ouvi falar deste lugar!", exclamou Arthos.
 "E espero 
              que assim sempre seja! Esta é uma aldeia pacífica 
              e um refúgio. Encontramos harmonia e paz aqui para todas 
              as raças, com a graça de nosso senhor Lathander!"
 "Senhor 
              Ravien Nemedis. Espero que nosso amigo ranger tenha explicado-lhe 
              nossa situação. Poderia nos autorizar ficarmos em 
              sua vila hoje?"
 "Sim. Têm 
              minha autorização, Lorde, desde que não tomem 
              atitudes violentas aqui dentro, ou serão expulsos.". 
              O homem olha para os prisioneiros goblins cativos e complementa. 
              "E enquanto a estes goblins?"
 "São 
              prisioneiros. Nos atacaram e nosso desejo é levá-los 
              a justiça de Cachoeiras da Adaga.", respondeu Randal.
 "Devem 
              libertá-los. Não mantemos ninguém amarrado 
              aqui na Aldeia do Amanhecer!"
 "Senhor, 
              como acredito que estas criaturas são perigosas e podem chamar 
              por mais reforços, não gostaria de vê-las soltas. 
              Proponho-lhe o seguinte. Guarde-os sob vigilância e se desejar, 
              os libertem assim que terminar o conflito com os goblins nesta região."
      Ravien 
              Nemedis ponderou e assentiu. Um ogro, para nova surpresa do grupo, 
              chegou a porta da casa e foi orientado pelo líder da aldeia 
              a levar os recém chegados para uma área onde poderiam 
              armar acampamento. Galaeron foi levado a uma tenda, onde ficou sob 
              observação médica. Após montar as barracas 
              e colher lenha para a fogueira, a Comitiva reuniu-se em volta da 
              fogueira. Conversavam sobre as preocupações de sua 
              aventura, a invasão de Cachoeiras da Adaga, a segurança 
              de Laure, companheira da Comitiva que havia ficado na floresta próxima 
              a cidade, e principalmente sobre as misteriosas criaturas que escaparam 
              durante o ritual na caverna de Gothyl. Um pequeno kobold, criatura 
              humanóide com aparência canina, aproximou-se, entregou 
              aos heróis um cesto de frutas e sentou-se com o grupo. Agradeceram 
              a gentileza, mas havia um certo mal estar que todos tentavam disfarçar, 
              afinal, criaturas como os kobolds, além dos goblins, orcs 
              e ogros que ali viviam costumavam ser freqüentes inimigos nos 
              caminhos da Comitiva. A pequena criatura, que chamava-se Plínio, 
              iniciou um bate-papo com Bingo. Alguns minutos depois, Ravien Nemedis 
              aproximou-se para dar-lhes a notícia de que seus poderes 
              não eram suficientes para restaurar a saúde de Galaeron. 
              Porém havia a esperança de que um sacerdote com habilidades 
              mais elevadas pudesse fazer algo para restabelecer a mente do elfo. 
              Mikhail já havia suspeitado que a enfermidade de Galaeron 
              somente pudesse ser curada por um clérigo poderoso e esperava 
              que Temeron, sacerdote mor de Lathander em Cachoeiras da Adaga, 
              ainda estivesse vivo e em condições de restituir a 
              saúde do mago, cuja mente poderia ser a chave para muitos 
              mistérios.      A 
              Comitiva então permaneceu em volta da fogueira. Arthos sentiu 
              falta de música, e a Comitiva concluiu que seria uma forma 
              de retribuir a gentileza da Aldeia do Amanhecer. Kariel buscou sua 
              flauta e Mikhail sua citara. Tocaram esplendidamente uma música 
              que transmitiu uma bucólica alegria aquela noite, suavizando 
              um pouco o coração pesado de angústia dos habitantes 
              de Cachoeiras da Adaga, que temiam pelos seus entes queridos. Reunindo o Exército      A 
              manhã chegou e todos se prepararam para partir. Randal reuniu 
              a Comitiva para discutirem novamente a estratégia, continuando 
              a reunião interrompida no dia seguinte. O Lorde teorizou 
              que Inklas, usando o poder como soberano da cidade na sua ausência, 
              deveria ter afastado para longe os pelotões que protegiam 
              a cidade, enviando-os para alguma missão falsa ou mesmo para 
              uma emboscada, afim de desguarnecê-la e facilitar a tomada. 
              Acreditava que fosse possível que os soldados estivessem 
              vivos e, assim como eles, planejando em algum lugar uma maneira 
              de combater os inimigos. Informou haver um ponto norte de Cachoeiras 
              da Adaga, onde os soldados costumavam se reunir quando estavam fora 
              da cidade. Resolveram partir para lá para tentar encontrá-los. 
              Partiram então a Comitiva, Randal e seus soldados, e Melegaunt.      Cavalgaram 
              por algumas horas. Limiekli foi a frente como batedor. Repentinamente, 
              o ranger ouviu o ruído metálico do combate e aproximou-se 
              para verificar. Viu a meia-elfa de pele negra e cabelos verdes, 
              chamada Laure, que havia encontrado semanas atrás no castelo 
              de Randal Morn, lutando contra dois goblinóides. Com muita 
              graça no manejo de sua espada bastarda, Laure venceu os dois 
              adversários antes que Limiekli precisasse realizar qualquer 
              intervenção. O ranger então aproximou-se da 
              guerreira.      "Laure! 
              Espero que lembre-se de mim, Limiekli. Seus companheiros da Comitiva 
              estavam preocupados com você!""Será 
              bom encontrá-los. Leve-me até eles!"
      Laure 
              foi com Limiekli até o grupo que vinha atrás. O que 
              contou sobre os acontecimentos confirmou as teorias de Randal Morn. 
              Os soldados haviam sido retirados do castelo. Laure então 
              afirmou saber onde eles estavam acampados e a expedição 
              começou a seguir suas orientações. Perguntada 
              em reservado por Kariel e Arthos sobre os Harpistas desaparecidos 
              cujo paradeiro ela investigava na floresta, a meia-elfa revelou 
              que encontrou documentos diversos, mas não haviam pistas 
              sobre Danicus Gaundeford e seu parceiro Klerf Maunader. Kariel informou-lhe 
              sobre o que passaram até aquele momento e como a meia-elfa 
              procurava o pai desaparecido, sugeriu que mostrasse o medalhão 
              da sua casa élfica paterna, que levava consigo, a Galaeron, 
              caso este recobrasse consciência. Quem sabe, com um pouco 
              de sorte, aquele elfo, mais antigo e experiente, conhecia aquele 
              símbolo.      Uma 
              hora de caminhada depois, por um terreno montanhoso de difícil 
              acesso, chegaram ao acampamento dos soldados. Não haviam 
              barracas, somente abrigos improvisados feito com folhas e galhos. 
              Não estavam preparados para ficar muito tempo fora da cidade. 
              Os homens exibiam um semblante abatido, que foi amenizado com a 
              presença de seu líder.      "Lathander 
              seja louvado!", exclamou um dos soldados do pelotão 
              de cerca de trezentos homens." É bom vê-lo, meu 
              senhor!""Sim! Sabemos 
              de tudo o que se passou e iremos retomar a cidade das mãos 
              de nossos inimigos", falou Randal com convicção.
 "Lorde 
              Randal", interrompeu Kariel, "Vamos fazer o reconhecimento 
              da situação da cidade. Sugiro um pequeno grupo formado 
              pela Comitiva"
 "Concordo. 
              Partam o quanto antes!"
      Foram 
              com Kariel, Mikhail, Arthos e Bingo. Rumaram por uma colina onde 
              podiam ver do alto boa parte do perímetro da cidade. Bingo 
              adiantou-se e subiu em uma árvore. O halfling pôde 
              ver duas tropas: uma a frente do portão principal e outra 
              em uma das paredes laterais da muralha que cercava a cidade. As 
              muralhas encobriam completamente a visão do interior de Cachoeiras 
              da Adaga, mas podia-se ver uma coluna de fumaça negra que 
              saia de dentro da cidade em direção ao céu. 
              Kariel teve uma idéia. Acionou seu elmo encantado e tornou-se 
              invisível. Em seguida, lançou sobre si um encanto 
              de levitação e do alto pôde ver, com seus olhos 
              aguçados de elfo, a movimentação de tropas 
              na cidade. Eram regimentos de goblins, orogs e humanos. Kariel avistou 
              o orog sacerdote de Gruumsh, que participou do combate no dia anterior 
              e um homem de cabelos compridos e bigode negros, que identificou 
              como sendo o humano chamado Korb, que havia comandado o ataque à 
              Comitiva quando esta chegava pela primeira vez em Cachoeiras da 
              Adaga para investigar os desaparecimentos. Estes inimigos instruíam 
              suas tropas. O Escolhido de Mystra olhou também a direção 
              da fumaça e viu o templo de Lathander ardendo em chamas. 
              Então o mago desceu a altura do solo, cancelou seus encantamentos 
              e fez um breve comentário sobre o que viu.      "Amigos. 
              Pelo que pude notar, o inimigo possui cerca de quinhentos a seiscentos 
              soldados, cerca de trezentos deles fora das muralhas, divididos 
              em três pelotões, próximos aos portões 
              leste e norte e na muralha sul. Também existem arqueiros 
              nos muros.", Kariel tinha alguma habilidade em fazer estimativas 
              de tropas, resquícios do tempo que liderou um exército 
              de elfos zenthilares. "Devemos retornar para informar a Lorde 
              Randal e planejarmos a investida", finalizou.      Retornaram 
              até o acampamento, definiram a estratégia e partiram 
              para as cercanias da cidade. Dividiram-se em três grupos, 
              cada um com um contingente de aproximadamente cem homens do exército 
              de Cachoeiras da Adaga. No primeiro grupo, que atacaria o pelotão 
              de inimigos que guardava o portão norte, foi o mago Melegaunt, 
              que já havia provado seu poder no combate anterior, no segundo 
              grupo, que atacaria o portão principal no leste, estavam 
              Arthos, Kariel, Magnus, Bingo e Randal Morn e no terceiro, que combateria 
              a tropa estacionada na parede sul da muralha estavam Sirius, Mikhail, 
              Limiekli e Laure.       Kariel 
              daria o início a refrega. Invocou uma ilusão e surgiram, 
              à distância, as imagens de Randal Morn e seus homens, 
              montados, com espadas em punho, que gritavam como se pudessem enfrentar 
              todo o exército da cidade invadida. Naquele momento, uma 
              fração do contingente que guardava o portão 
              principal deslocou-se em direção aos inimigos ilusórios. 
                   Foi o sinal 
              para começar o ataque. Três ataques simultâneos O portão norte      Todo 
              o pelotão que guardava o portão norte da cidade se 
              distraiu com as ilusões provocadas por Kariel, alguns deles 
              pensaram em abatê-los, mas deixaram esta tarefa para o pelotão 
              que guardava o portão principal. Composta em sua maioria 
              por humanos mercenários e alguns goblinóides, este 
              contingente nem imaginava o que estava para acontecer. Bastou o 
              sinal das ilusões para que Melegaunt Thantul invocasse uma 
              terrível esfera em chamas em direção ao portão 
              norte. A explosão aniquilou boa parte dos soldados inimigos. 
              Estes, assustados começaram a atirar para direção 
              de onde veio a esfera, porém os soldados que acompanhavam 
              o mago já tinham se preparado antes e se protegeram soberbamente. 
              Melegaunt, ignorando os projéteis inimigos, invocou outra 
              esfera em chamas no mesmo local gerando assim um incêndio 
              no portão, desta forma, os inimigos que guardavam o portão 
              por dentro e por fora se afastaram pelo calor. E com a saraivada 
              de flechas realizada pelo contingente de Melegaunt mais inimigos 
              foram rechaçados. O portão principal      A 
              guarnição do portão principal estava dividida, 
              quando os guerreiros de Randal começaram o ataque com flechas. 
              O grupo que havia se distanciado em direção a ilusão 
              demoraria para retornar e talvez, quando o fizesse, já encontrasse 
              o combate decidido. Kariel lançou de suas mãos dois 
              encantos, uma após o outro, e duas bolas de fogo explodiram, 
              eliminado dezenas de inimigos. O avanço do grupo foi ordenado 
              e em breve os dois exércitos se chocariam. Algumas flechas 
              atirada dos muros atingiram mortalmente alguns soldados, mas a maioria 
              continuava correndo até que o ruído de metal contra 
              metal pudesse ser ouvido. As baixas provocadas pelos encantos e 
              a divisão da guarnição inimiga enfraqueceu 
              os inimigos e aos poucos os heróis ganhavam a batalha. Magnus 
              era sem dúvida o mais perfeito entre os combatentes, abatendo 
              com fúria muitos adversários. Bingo, de longe, atirava 
              flechas contra os arqueiros no topo da muralha. Kariel e Arthos 
              lutavam com suas lâminas e tentavam se aproximar do portão. 
              Quando a inferioridade tornou-se insustentável, os goblinóides 
              largaram suas armas. O contingente que retornava, após descobrirem 
              a farsa de Kariel, viu seus companheiros subjugados e fugiram. Uma 
              parte do grupo vitorioso foi encontrar-se com os companheiros que 
              combatiam na muralha sul, que estavam em dificuldades. Depois de 
              algum tempo, todos retornaram junto com os demais combatentes. Kariel 
              aproximou-se do grande portão de madeira. Concentrou-se, 
              proferiu algumas palavras mágicas e fez um movimento com 
              as mãos. Surgiu então uma linha de energia que percorreu 
              a madeira e criou uma passagem retangular como uma porta, no portão 
              maciço. Dentro da cidade podiam ver novos inimigos, mas também 
              que seus aliados do portão norte já haviam conseguido 
              penetrar na muralha e que travavam um combate no centro de Cachoeiras 
              da Adaga. A muralha sul      No 
              terceiro grupo estavam Laure, Mikhail, Sirius e Limiekli por parte 
              da Comitiva. As flechas dos soldados que os acompanhavam derrubaram 
              alguns dos adversários, porém as baixas não 
              foram tão grandes quanto poderia se esperar. A maior parte 
              dos inimigos conseguiu erguer seus escudos a tempo e revidaram o 
              ataque de setas, deixando muitas perdas para o lado dos libertadores 
              de Cachoeiras da Adaga. Os dois grupos correram então um 
              na direção do outro e era visível que nas trocas 
              de ataques com flechas, os orcs e goblinóides tinham levado 
              vantagem. Tinham maioria sobre os heróis, o que tornou o 
              combate dramático. Após o início da troca de 
              golpes em combate franco, a derrota parecia vir de encontro aos 
              aventureiros. Ao longe podia se ouvir que o combate no portão 
              principal terminava. Alguns soldados de Randal bradavam pela aquela 
              primeira vitória. Limiekli afastou-se e tocou uma trombeta 
              de chifre, que carregava consigo, em um pedido de ajuda, conhecido 
              pelos soldados dos Vales. Então uma parte dos guerreiros 
              do portão principal se deslocou em auxílio aos seus 
              companheiros.      Assim 
              prosseguia o combate pelo destino de Cachoeiras da Adaga.
 
  Esta 
              história é uma descrição em teor literário 
              dos resumos de aventuras jogadas pelo grupo Comitiva da Fé 
              em Salvador sob o sistema de RPG Advanced Dungeons & Dragons.
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