|  
 Amargas Lembranças Descrita por Ricardo Costa e Ivan Lira,baseada no jogo mestrado por Ivan Lira
 
 
 
 Personagens da aventura:
 Os 
              Humanos: 
              Magnus de Helm; ; Siegel O'Blound (Limiekli); Sirius Lusbel. 
              Os Elfos: Arthos Fogo Negro; Mikhail Velian; Kariel Elkandor. 
              O Halfling: Bingo Playamundo.
 
  Amargas Lembranças 
      Barganhas 
              Recusadas
 
       A 
              batalha contra o demônio H'Toph terminou, e a Comitiva, 
              refeita pelos encantos curativos de Mikhail e Magnus volta para 
              o santuário de Clangeddin Barba de Prata, local seguro e 
              protegido e do mal pelo próprio Pai dos Anões, o deus 
              Moradin, para descansar. Todos preparam-se para dormir, a exceção 
              de Kariel, que geralmente passava as noites revisando suas magias 
              ou escrevendo suas impressões em seu diário de viagem. 
              O elfo mago sentava-se ao lado do ranger Limiekli e do halfling 
              Bingo. O humano, mais perto, expirou fortemente e emitiu um comentário:      "Sabe...de 
              onde vim lutei contra muitos homens. Mas todos eram de carne e sangue. 
              Nunca combati demônios e criaturas como as que vi aqui acompanhando 
              vocês.""Porém 
              se saiu, muito bem, Limiekli. Foi você que deu o golpe de 
              misericórdia na maioria dos inimigos que enfrentamos. Porém, 
              perdoe-me a curiosidade, mas de onde você veio?", quis 
              saber Kariel.
 Limiekli olhou 
              para o lado e viu que Bingo estava distraído. Chegou mais 
              perto e respondeu
 "Acho que 
              posso falar com você. Vim de Forte Zenthil."
 "Forte 
              Zenthil!", exclamou Kariel surpreso, "Aquele lugar é 
              de grande mal. Passei alguns anos de minha vida servindo ao exército 
              zenthilar, durante a inquisição de Lovering contra 
              os elfos do Mar da Lua. Eram tempos sombrios e eu era conhecido 
              como 'O Elfo de Coração Negro'. Felizmente deixei 
              aquele lugar depois que o conflito terminou, antes que algo acontecesse 
              a meu corpo ou minha alma.
 "Eu ouvi 
              falar de você naquela época. Deixei a cidade exatamente 
              pelo mal que nela existe. Minha cabeça está a prêmio 
              no Forte Zenthil."
 "Irá 
              revelar isto aos demais, Limiekli?"
 "Não, 
              Kariel. Deixe-os saber no momento oportuno."
      Bingo 
              voltou-se para os dois:      "Vocês 
              não vão dormir? Esse aí já sei que nunca 
              dorme. E você?", perguntou o pequeno para Limiekli."É 
              verdade...você nunca dorme, Kariel?", quis saber Limiekli.
 "Somente 
              de vez em quando. A deusa Mystra me concedeu tal dádiva. 
              Agora durmam. Ficarei aqui escrevendo um pouco sobre o dia de hoje."
      A 
              Comitiva dormiu. Oito horas depois levantaram-se. Mikhail, notando 
              que a comida que trouxeram começou a escassear, rogou a Mystra 
              e ela o concedeu um milagre, fez surgir do nada um suntuoso banquete, 
              que saciou a fome dos aventureiros e a gula do comilão Bingo, 
              que mesmo na hora da partida para a continuação da 
              missão, foi mastigando e de bochechas estufadas de comida.      Os 
              heróis percorreram o caminho de volta, passaram pelo cemitério 
              onde enfrentaram H'Toph e seguiram em frente. Seu próximo 
              destino foi a Morada dos Anões. Atravessam um enorme corredor 
              e chegaram em um gigantesco salão, onde podiam ser vistas 
              ao lado do caminho as pequenas casas dos antigos habitantes de Santuário 
              de Moradin. O caminho prosseguiu como se fosse uma rua. Andaram 
              e, a medida que a escuridão foi afastada lentamente pela 
              luz das lanternas, pôde-se ver uma praça e no meio 
              dela uma arena. Lá havia um homem, naturalmente sentado, 
              como se estivesse no local mais comum de Faerûn. Ele voltou 
              o olhar na direção da Comitiva.      "Saudações. 
              Chamo-me X'Zurpazin. Sou habitante deste local. Era aqui que antigamente 
              os anões testavam a força de suas armas.""De onde 
              você veio? Este lugar está abandonado há séculos!", 
              perguntou Arthos Fogo Negro.
 "Vim de 
              longe. O que querem aqui?"
 "Queremos 
              passar. Devemos chegar ao local chamado Mesa Suprema.", respondeu 
              Kariel.
 "Mas não 
              vão conseguir ir adiante sem a minha permissão.", 
              ele olha para Bingo e continua, "Eu poderia trocá-la 
              por um lacaio, um escravo. Este pequeno pode servir."
      "Eu 
              tenho uma idéia melhor, eu poderia quebrar seu pescoço." 
              Ameaçou Magnus em represália a oferta de X'Zurpazin."Não 
              cederemos ninguém como escravo para você." Completou 
              Fogo Negro.
 "Humm....", 
              X'Zurpazin olha para Kariel e Arthos. "Vocês tem belas 
              espadas mágicas. Dou minha permissão em troca delas."
 "Não 
              cederei meu sabre para você de maneira alguma.", disse 
              Arthos.
 "Esta espada 
              é da minha família e o único modo de tê-la 
              será me matando.", completou Kariel.
 "Bem...Vocês 
              são difíceis de negociar. Minha última oferta. 
              Deixo partirem se dois de vocês lutarem entre si até 
              a morte nesta arena."
 "Pessoal, 
              vamos seguir em frente, esse idiota está nos fazendo perder 
              tempo." Opinou Sirius já impaciente.
 "Ninguém 
              irá lutar, vamos prosseguir.", disse Mikhail, prontamente 
              acompanhado de seus companheiros, que deram as costas para o homem 
              e partiram em frente no corredor que continuava.
      Andaram 
              e após alguns minutos viram a frente uma outra praça, 
              e uma outra arena. Mas na verdade não era um lugar diferente. 
              Retornaram de alguma forma ao mesmo local e lá estava o homem, 
              que olhava mais uma vez para eles. X'Zurpazin os encarou e disse:      "Disse 
              que não havia como sair sem a minha permissão. Vocês 
              não quiseram aceitar minhas generosas ofertas, agora pagarão 
              com suas vidas."      O 
              homem cresceu, sua aparência se transformou. Surgiram chifres 
              e uma pele verde-amarelada, seu corpo tomou uma forma insectóide, 
              e por fim apareceu uma tenebrosa lança em suas mãos, 
              no final revelou-se mais um demônio de Baator. Outros dois 
              demônios menores saíram das sombras avançando 
              contra a Comitiva da Fé, eles eram semelhantes a aqueles 
              que ajudaram H'Toph. O grupo então se preparou para mais 
              um combate.      O 
              paladino e Arthos são os primeiros a investir contra o diabo. 
              X'Zurpazin se moveu com uma velocidade assustadora atingindo aos 
              dois com sua lança, suas presas e sua cauda. O elfo de cabelos 
              escarlates, ao receber o golpe brutal da lança sentiu algo 
              estranho, seu corpo parou de responder aos seus desejos, encontrou-se 
              paralisado pela natureza vil da criatura. Magnus aproveitou e mutilou 
              parte do que poderia se chamar de peito do demônio. Kariel, 
              percebendo o perigo em que Arthos se encontrava, o arrastou para 
              longe do combate.Um dos demônios 
              menores disparou alguns espinhos em Mikhail, o sacerdote de Mystra, 
              mas este não se intimidou e se colocou no combate dando um 
              golpe com seu martelo. Sirius e Limiekli fizeram o mesmo, degladiaram-se 
              com o outro diabo. Magnus se encontrava sozinho diante de X'Zurpazin, 
              apesar de das injúrias que causadas pelo herói, o 
              monstro levou vantagem castigando o paladino até que também 
              foi paralisado pela lança mortal. Bingo que até então 
              se protegia, ficou desesperado com a situação do seu 
              grande amigo e correu até ele, golpeou inutilmente o grande 
              demônio de Baator. Este, sem clemência, investiu suas 
              poderosas garras no pequenino. Os outros, vendo esta cena, enfureceram-se 
              e destrincharam os corpos dos demônios que estavam combatendo. 
              Sirius e Limiekli partiram para cima de X'Zurpazin distribuindo 
              vários golpes, enquanto isso Mikhail e Kariel tentaram arrastar 
              o corpo do paladino, mas ele era muito pesado. Naquele momento Arthos 
              recobrou-se e correu velozmente contra o demônio, no final 
              ele, Sirius e Limiekli o esquartejaram.
 Magnus voltou 
              ao normal assim como Arthos e viu Bingo bastante ferido. Aplicou-lhe 
              a graça de Helm que fechou as feridas do pequeno e depois 
              disse:
 "Bingo, 
              da próxima vez deixe as feras mais poderosas para os outros."
 "Mas Magnus, 
              você ia morrer nas garras daquele bicho."
 "Eu sei 
              meu amigo, lhe agradeço, mas também devemos confiar 
              em nossos companheiros. Portanto não morra em vão."
 O halfling calou-se 
              entristecido com o fato de que o paladino poderia morrer lutando 
              contra algum oponente implacável, e não seria a primeira 
              vez que Magnus se sacrificaria pela Comitiva. Contudo, uma dúvida 
              abateu-se sobre Bingo, até quando o paladino conseguiria 
              sobreviver a estes sacrifícios?
 Nêmesis Recupera Seus 
              Bens      A 
              oeste de Faerûn, situava-se Iriaebor. O céu estava 
              um pouco nublado, a chuva caiu brandamente, e num quatro de uma 
              taverna local estavam o mago Garth e seu pupilo Eran. Eles estavam 
              a caminho do Forte da Vela, e deram uma pequena parada na cidade 
              para descansar. O mago, entretido com suas anotações 
              numa pequena mesa, ouviu sons de uma voz por fora da taverna, parecia 
              uma espécie de oração. Olhou pela janela para 
              ver quem era, mas não viu ninguém. Então voltou-se 
              para suas leituras, contudo assustou-se com o arrombamento da porta, 
              que revelou a presença de três indivíduos. Um 
              trajava uma bela armadura e apontava uma besta, outro vestia uma 
              cota de malha e tinha o símbolo de Bane no peito, e o terceiro, 
              também com armadura, mas com uma postura mais elegante, estava 
              Nêmesis, pai do falecido Cyric. Ao ver Garth, deu um pequeno 
              sorriso dizendo:      "Deve 
              saber porque estou aqui, não? Antes de mais nada, não 
              tente fazer bobagens, o teletransporte não funcionará.""Err...na 
              verdade não. Pensei que estivesse morto!", diz o estupefato 
              Garth.
 "Muitos 
              pensaram. Quero meus pertences de volta. Porém não 
              tema, por a Comitiva ter aniquilado aquele meu filho bastardo, eu 
              o pouparei desta vez."
      Nêmesis 
              viu um baú ao lado de Garth e o fitou sentindo a presença 
              do seu conteúdo. Aproximou-se, forçou a fechadura 
              quebrando-a. De dentro tirou o cabo de uma espada sem lâmina 
              e um elmo em forma de crânio."Ah, que 
              satisfação, já estava sentindo saudades." 
              Disse ele com um estranho prazer como se aqueles itens fizessem 
              parte de seu ser. E continuou dizendo:
 "Diga para 
              aqueles tolos, principalmente aquele elfo de cabelos vermelhos, 
              que, quando eles saírem debaixo das asas de Elminster, não 
              irão conseguir escapar de mim e de meu mestre. Tem algo a 
              me dizer antes de deixá-lo?"
 "Tenho. 
              Estes pertences não são mais seus e eu vou tomá-los 
              de volta. Ninguém rouba minhas coisas!"
 "Não 
              seja estúpido, você não está posição 
              de requisitar nada. E não se esqueça de dizer a seus 
              amigos que da próxima vez que nos encontrarmos, não 
              serei tão benevolente. E duelarei com aquele elfo sem sua 
              interferência."
 "Eu digo 
              o mesmo, estaremos preparados para você.", disse Garth, 
              mais para não ficar por baixo, já que temia combater 
              sozinho aquele inimigo.
      Em 
              seguida, Nêmesis e seus comparsas deixaram a taverna e Garth 
              suspirou profundamente enquanto pensava "Ufa...quase que hoje 
              era o meu fim."      "Mestre! 
              E agora!?", perguntou assustado Eran."Calma, 
              calma, meu pupilo. São os reveses da vida. Ainda enfrentaremos 
              este inimigo em condições mais adequadas. Ainda bem 
              que ele não levou meus pergaminhos e itens. Tive muito trabalho 
              para recuperá-los."
 Marcas do Passado      Nas 
              profundezas sob o solo da Floresta das Aranhas, no antigo reino 
              anão de Santuário de Moradin, a Comitiva prosseguiu 
              o seu caminho. As chagas abertas por X'Zurpazin foram fechadas pela 
              graça de Mikhail concedidas por Mystra, dessa forma foi possível 
              o andamento da jornada. Metade de uma hora se passou até 
              que o grupo saiu de um túnel e chegou a outro grande salão, 
              tratava-se das minas. Percorreram eles o lugar onde os anões 
              faziam a mineração, uma de suas principais atividades. 
              Foi possível ver alguns pequenos túneis abertos por 
              eles que jaziam ali por poucos séculos. A Comitiva andou 
              calada em direção a outro túnel que segundo 
              o sacerdote de Mystra ia parar num lago. Prosseguiram calados, Bingo 
              e Sirius levavam as lanternas que iluminavam alguns metros à 
              frente, porém algo aconteceu ... Kariel...      Kariel 
              seguiu em frente, empunhando sua espada que tinha a capacidade de 
              emanar uma luminosidade mágica. De repente, o elfo de cabelos 
              azuis olhou para os lados e não viu seus amigos, nem a caverna. 
              Parecia estar agora em uma floresta.      "Que 
              espécie de ilusão é esta? Arthos! Mikhail!?" 
              Kariel chamou pelos companheiros, mas não obteve resposta. 
              A frente uma linda voz feminina chamou a sua atenção."Esta perdido, 
              elfo?", perguntou uma mulher belíssima, alada como um 
              anjo.
 "Estava 
              em uma caverna...onde estou? Quem é você? Onde estão 
              meus amigos?"
 "Meu nome 
              é Arísia. Não se preocupe com seus amigos pois 
              eles estão bem. Mas você parece ter um problema..."
 "Que problema?"
 "Conhece 
              aquela pessoa?"
      Arísia 
              apontou e adiante pode se ver um rio e em sua margem uma mulher 
              de longos cabelos negros observava o fluxo das águas.      "Ênia? 
              O que ela faz aqui?", espantou-se o elfo ao ver sua antiga 
              companheira humana, cujos caminhos do destino separaram suas vidas 
              e corações."Ela está 
              triste, Kariel. Ela lamenta por você tê-la deixado." 
              Disse Arísia.
 "Mas...eu 
              não a deixei. Não fui o culpado!"
 "Não? 
              Então quem foi?"
 "Não 
              há culpados. Só não era nosso destino estarmos 
              unidos para sempre."
 "Será 
              que ela pensa assim? Fale com ela."
      A 
              visão de Ênia afastou qualquer desconfiança 
              de Kariel e ele aproximou-se da mulher, que em seu âmago ainda 
              amava, apesar da separação. Um homem surgiu próximo 
              de Ênia.      "Quem 
              é este homem?", perguntou Kariel a Arísia."Pensou 
              que Ênia ficaria para sempre sozinha depois de tê-la 
              deixado?"
 "Se isto 
              for verdade, fará meu coração sofrer, mas não 
              é meu desejo vê-la sozinha e triste. Apenas quero que 
              ela seja feliz."
 "Kariel!!" 
              Naquele momento, como se rompido uma barreira que separava o elfo 
              da humana, ela o vê, "O que faz aqui?"
      O 
              homem próximo a Ênia se manifestou.      "Quem 
              é este elfo?""Este é 
              Kariel", responde Ênia.
 "Ênia, 
              você está bem? Está feliz?"
      Em 
              resposta a sua questão o elfo apenas obteve um triste olhar. 
              Arísia a tudo assistiu, aparentemente satisfeita e em um 
              movimento de suas mãos aquele cenário se modificou. 
              A paisagem mudou para uma guerra. Em uma planície, repleta 
              de corpos de humanos e elfos, Kariel, do alto de seu cavalo e vestindo 
              uma armadura negra combatia, em meio a multidão de guerreiros, 
              um dos humanos inquisidores, que promoveram o extermínio 
              de elfos nas regiões próximas ao Mar da Lua em uma 
              cruzada religiosa, a cerca de dez anos atrás. A cena, foi 
              assistida por Arísia e Kariel, hoje Escolhido de Mystra.      "Esta 
              é uma das cenas de seu passado, Kariel. Você lutou 
              ao lado daqueles que são hoje seus inimigos, foi brutal e 
              terrível e ceifou muitas vidas. Vê o homem com quem 
              luta? Ele tinha três filhos e uma esposa. Você condenou 
              os garotos ao sofrimento e a esposa a uma infeliz viuvez. Não 
              se envergonha?", disse Arísia."Em parte 
              sim, mas sei que na época tomei a decisão certa. A 
              guerra é o pior episódio que pode ocorrer entre todas 
              as culturas e lamento ter matado, mas lutei por meu povo. Vi cenas 
              terríveis contra os elfos: crianças chacinadas por 
              soldados, fanáticos religiosos que pregavam que éramos 
              demônios e exibiam colares feitos com nossas orelhas."
 "Você 
              era impiedoso contra seus inimigos. Chegou a ser instruído 
              pelo próprio Lorde Orgauth, do Zentharim..."
 "Aprendi 
              o que era necessário naquele momento... mas o elfo que você 
              mostrou não é mais o mesmo que está diante 
              de você. Não resta nada do Kariel, 'O Elfo de Coração 
              Negro', como chamavam-me na época."
 "Será 
              que 'O Elfo de Coração Negro' não era o verdadeiro 
              Kariel? Você hoje é um Escolhido de Mystra. Já 
              pensou se todos ficaram contentes por você ter conseguido 
              esta dádiva? Arthos não pareceu muito feliz..."
 "Na época, 
              não foi minha escolha, mas sim de toda Comitiva... Mas... 
              porque todas estas questões? Porque me atormenta com estas 
              visões, criatura?"
      Arísia 
              nada disse. Apenas sorriu. E o ambiente em volta de Kariel foi aos 
              poucos desaparecendo... Arthos...      Arthos 
              andava pelo túnel junto com o grupo, quando tudo escureceu 
              e não enxergava mais seus companheiros. Procurou de um lado 
              e de outro, sacou seu sabre e percebeu estar em uma floresta.      "Que 
              maldito encanto é esse?" Arthos reconheceu o lugar após 
              alguns instantes. É a mesma floresta onde declarara seu amor 
              por sua Diana. "Quem me trouxe aqui? Mostre-se!""Não 
              precisa gritar!", falou uma voz de cima das árvores. 
              Uma belíssima mulher alada se mostrou.
 "Onde estão 
              meus amigos? Quem é você?"
 "Meu nome 
              é Arísia e não se preocupe com seus amigos. 
              Eles estão bem. Confie em mim, Arthos."
 "Não 
              posso confiar em alguém que me retira de onde estou e me 
              traz para cá sem me perguntar. O que quer de mim?"
 "Eu, nada. 
              Mas talvez ela queira.", Arísia com a cabeça 
              indicou uma direção e Arthos viu sua amada Diana.
 "Não 
              pode ser! Como?"
 "Trazê-la 
              de volta está dentro de minhas capacidades, elfo."
 "Não 
              pode ser! Kelemvor não permitiria."
 "Isto é 
              uma visão do paraíso, Arthos. Talvez deseje falar 
              com Diana."
      Arthos 
              aproximou-se e naquele instante, Diana o olhou com surpresa.      "Arthos?! 
              Você está morto?""Claro 
              que não... alguma coisa está errada..."
 "Então 
              como está aqui no além vida? Infelizmente, Arthos, 
              você não chegou em um bom momento..."
 Naquele instante, 
              deixou um recanto entre as árvores próximas, o anão 
              Feldin Braço Forte, que também amava Diana, mas que 
              provocou sua morte.
 "Arthos.", 
              disse Diana de mão dadas com o anão. "Você 
              tem que perdoar Feldin."
 "Este anão 
              não deveria estar aqui e sim no Abismo.", falou o elfo 
              com raiva.
 "Não 
              fale assim de Feldin. Ele é uma pessoa maravilhosa. Aquilo 
              foi um acidente.", protestou Diana.
 "Maravilhoso 
              sou eu. Ele é um lixo! Um verme!", bradou Fogo Negro.
 "Arthos...me 
              desculpe.", disse Feldin. "Não sabia da verdade 
              sobre Diana...não me contaram!"
 "Diana.", 
              falou Arthos. "Lembra-se do que me disse da última vez. 
              Disse que me amaria eternamente."
 "Mas você 
              não é o mesmo, Arthos. Seu coração está 
              cheio de ódio. Sinto muito. E você também não 
              fez nada contra Mor'Ha'Dur.
 "Diana 
              nunca me pediria para confrontar Mor'ha'Dur. Você não 
              pode ser a verdadeira Diana."
      Arthos 
              virou-se para Arísia, furioso.      "Porque 
              trouxe-me para cá? Isto não é um problema seu! 
              Você não é um anjo e sim um demônio. Me 
              tire daqui agora!""Não 
              me insulte, Arthos! Veja sua Diana pela última vez."
      Arthos 
              viu Diana beijar a cabeça de Feldin, pouco antes de tudo 
              desaparecer de suas vistas... Limiekli...      Limiekli, 
              o ranger, caminhou no salão do lago em direção 
              a um corredor à frente, iluminado pelas tochas levadas por 
              alguns de seus companheiros. Repentinamente, houve uma escuridão."Bingo! 
              Você deixou apagar a tocha?", perguntou, Limiekli sem 
              resposta.
      Sons 
              metálicos lentamente começaram a serem ouvidos, eles 
              foram aumentando e com eles novos sons surgiram. Gritos de dor e 
              desespero. Limiekli retirou seu machado. A escuridão começou 
              a desaparecer e um novo cenário surgiu. Uma guerra feroz, 
              lutas entre exércitos, dragões arremetendo do céus 
              e expelindo suas chamas contra os soldados. Limiekli sabe onde está, 
              participou desta batalha e lutou no lado do Forte Zenthil naquela 
              ocasião contra Cormyr. Percebe uma linda mulher alada na 
              multidão em batalha. Ela veio calmamente em sua direção 
              e quando parecia que seria alvo de um golpe de alabarda, este passou 
              através de seu corpo. Limiekli percebeu que todos eram indiferentes 
              a ele naquela cena, exceto aquela angelical aparição.      "Que 
              sortilégio é esse?""É 
              uma cena de seu passado."
 "Quem é 
              você? O que fez com meus amigos? "
 "Arísia. 
              Eles passam bem, ao contrário de você, talvez..."
      Naquele 
              momento, um dos soldados da batalha, que carregava um escudo com 
              o brasão de Cormyr avançou sobre Limiekli, que com 
              o reflexo de seus instintos de guerreiro, esquivou-se e usou seu 
              machado, golpeando pesadamente, incapacitando o adversário.      "Deve 
              estar contente, está novamente matando soldados cormryanos. 
              Lembra-se de quantos matou, seguindo o exército dos Zhents, 
              inspirado pela mão de Bane?""Seguia 
              ordens naquela época. Hoje sigo apenas minha própria 
              consciência."
 "Hoje você 
              é um traidor. Não se envergonha. Deixou seu povo e 
              aliou-se aos Vales, inimigos de Forte Zenthil. É um desertor 
              que fugiu para viver na floresta."
 "Meça 
              suas palavras, criatura."
 "Também 
              é um mentiroso! Esconde sua identidade atrás de um 
              nome falso. Que triste é a sua história, Limiekli!"
 "Sua bruxa! 
              Demônio! Volte para o Abismo de onde veio."
      Arísia 
              apenas sorriu e tudo escureceu novamente ... Mikhail ...      Mikhail, 
              o clérigo de Mystra, caminhava junto aos seus companheiros, 
              quando uma súbita escuridão o tomou de assalto. Chamou 
              pelos seus amigos, mas em vão. A frente uma luz forte parecia 
              indicar uma saída. Mikhail prosseguiu e de repente viu-se 
              em uma clareira em meio a uma floresta. Teve uma surpreendente visão: 
              uma bela mulher alada vem em sua direção."Quem é 
              você?", perguntou ele.
 "Arísia. 
              Você é Mikhail, suponho."
 "Como sabe?"
 "Tenho 
              meus métodos."
 "Para saber 
              disso sem que eu o dissesse, não devem ser bons métodos."
 "O que 
              é o Bem e o Mal? São coisas relativas. Porém 
              mesmo você pode ter feito um grande mal a uma pessoa que amava."
      Uma 
              cena surgiu diante dos olhos de Mikhail e ele viu Raven, a guerreira 
              pela qual se apaixonou anos atrás, em sua frente.      "Raven!", 
              exclama Mikhail."Mikhail!", 
              responde Raven, "Você dizia que me amava, mas não 
              lutou por mim, e me uni a Singdriad. Por causa disto, traí 
              o grupo e caí em desgraça.", disse Raven com 
              os olhos marejados.
 "Não 
              foi assim. Você foi livre para fazer suas próprias 
              escolhas.", retrucou Mikhail.
      A 
              cena mudou novamente e o angustiado elfo clérigo de Mystra 
              se viu numa catedral dedicada a sua deusa e viu seu antigo mestre, 
              um mago e sacerdote, que orava no altar-mor. Arísia estava 
              ao seu lado.      "Eis 
              outro que você abandonou: seu mestre, Treeworm Terrapin.""Eu não 
              o abandonei. Apenas não estava lá na ocasião. 
              Não tinha como saber o que aconteceria..."
      Em 
              seguida, na catedral surgiu um goblin que se aproximou de Treeworm, 
              desferindo uma punhalada fatal.      "Mestre!", 
              grita Mikhail."Não 
              adianta mais, Mikhail. Ele está morto. Você abandona 
              todos que ama. Talvez o único com quem seja leal é 
              o seu cavalo, Burgos. Até um dia, abandoná-lo, quem 
              sabe..."
 "Burgos 
              é meu melhor amigo. Não irei abandoná-lo. Deixe-me 
              em paz, criatura."
      Arísia, 
              sorrindo, gesticulou. Para Mikhail tudo desapareceu repentinamente 
              ... Magnus ...      Magnus, 
              paladino de Helm, andava ao lado de Bingo, que carregava uma tocha. 
              De repente, tudo escureceu. Em um piscar de olhos, o corredor rochoso 
              desapareceu. Estava em uma mansão. Reconhecia o lugar. Era 
              a residência do perverso mago Celerum.      "Que 
              sortilégio é esse? Celerum? Você está 
              vivo?""Não, 
              Magnus.", disse uma mulher alada, de belas formas. "Você 
              o matou. Não se lembra?"
 "Quem é 
              você?"
 "Arísia, 
              mas isto pouco importa. O que importa é que você matou 
              um homem, Magnus, cuja a única ambição era 
              fugir da morte, conseguindo a vida eterna pela magia. Nada mais 
              que isto."
 "Sua bruxa 
              ordinária! Ele queria a vida eterna a custa da de outros!"
 "Na sua 
              fúria, quase prejudicou Laurin de Waukeen, que tanto ajudou 
              a Comitiva nas profundezas do Abismo, resgatando com vocês 
              a esposa de Villayette, seu companheiro. Por sinal, você o 
              deixou ir em missão de morte ao Abismo. Não o acompanhou 
              e ele morreu por isto."
 "Ele não 
              deixou-me ir! E Feargal estava com ele."
 "Não 
              insistiu o suficiente em ir com ele, não é mesmo?. 
              E Fergal, ele está morto. Kariel escapou por sorte. Talvez 
              se estivesse lá todos viveriam. Parece que os únicos 
              que protege são seus amigos halflings. Quem serão 
              os próximos a serem abandonados? Arthos, Sirius, Limiekli?"
 "Jamais 
              os abandonarei. Aquilo não foi escolha minha."
 "Também 
              não foi escolha sua tomar e atear fogo aos pertences de Laurin?"
 "Fiz para 
              destruir o livro, a fórmula do lich!"
 "Não 
              tinha como saber se a fórmula era necromântica, ou 
              uma simples fórmula. No entanto foi arbitrário e grosseiro 
              contra quem nada lhe fez."
 "Ora, bruxa! 
              Afaste-se com suas mentiras!", Magnus tentou empurrar Arísia, 
              mas ela desapareceu, assim como todo o cenário ...
 Sirius ...      Com 
              sua lanterna na mão, Sirius seguia pelo túnel com 
              seus companheiros. Como de costume, estava atento a quaisquer ameaças 
              que surgissem. Porém, inexplicavelmente, as luzes sucumbiram, 
              pensou ele ter cessado o óleo de sua lanterna, mas lembrou-se 
              que Bingo e Kariel também estavam iluminando o caminho. Portanto 
              esperou por alguma artimanha demoníaca. 
       
              No intervalo do piscar de seus olhos o cenário se alterou, 
              a escuridão completa deu lugar a uma estrada que corta uma 
              floresta. De longe viu quatro pessoas, elas discutiam algo, e depois 
              um deles disparou um encantamento de esferas de energia em alguém 
              que vinha cavalgando pela estrada em sentido contrário. O 
              golpe fora duro e a pessoa caiu de sua montaria e fatidicamente 
              quebrou o pescoço na queda deixando os quatros indivíduos 
              perplexos. Sirius os reconhece, são o elfo Elder Villayette, 
              a druida Adsartha, o elfo Axel Fogo Negro e ele, próprio 
              Sirius.      "Mas 
              que Myrkuls é isso? Como é que eu vim parar aqui?" 
              Espantou-se Sirius olhando para ele mesmo à distância. 
              Naquele momento se lembrou daquele fato do passado, pois viu seu 
              aspecto diferente da época."Myrkul 
              nada tem haver com isso Sirius. Você se lembra deste dia?" 
              Disse uma figura que irradiava uma beleza única, esta que 
              poderia fascinar qualquer homem. Era uma mulher com asas angelicais 
              e um corpo esplendoroso.
 "Quem é 
              você? Você é responsável por isso?"
 "Não, 
              você foi responsável. Foi cúmplice do assassinato 
              cometido por seu colega Axel Fogo Negro. Ele matou um inocente."
 "Não 
              sabíamos que ele era inocente, estávamos atrás 
              do homem que iria matar o Lorde Mourgrym."
 "Isso não 
              importa, está feito, vocês mataram um homem de bem. 
              Olhe." Disse ela apontando para um cena que se fez na presença 
              deles. Era aquele mesmo homem que fora morto saindo de sua casa, 
              ele se despedia de sua esposa e filhos prometendo que voltaria em 
              breve.
 "Nós 
              não tínhamos como fazer nada, além disso foi 
              imprudência de Axel."
 "Será 
              que você poderia dizer a mesma coisa a Belga, seu companheiro 
              anão? Ele pediu várias vezes que o ajudasse a libertar 
              seu povo de um mago nefasto. Se o tivesse feito no ato, pouparia 
              a vida de alguns do povo dele que pereceram por causa de sua demora."
 "Eu não 
              tenho como evitar a morte de todas as pessoas que fazem parte da 
              minha vida."      Defendeu-se 
              Sirius.
 "Mas parece 
              que Vangendaharst não pensa assim, pois nem Albriun, a espada 
              encantada do rei Azoun queria ser empunhada por suas mãos 
              depois do assassinato do inocente."
 "Por mim eu quero que Vangendaharst e todas as armas encantadas 
              se danem. Fiz o que poderia fazer e pronto." Respondeu ele 
              exaltado.
      "Pois 
              bem, enquanto isso mais sofrerão com sua displicência." 
              E tudo apagou-se novamente ... A Batalha contra Arísia      Após 
              alguns instante de visões provocadas por Arísia, a 
              Comitiva estava novamente junta. A bela mulher alada se encontrava 
              na frente deles e atrás dela um pequeno lago se localizava. 
              Junto com ela estavam dois demônios menores de cor acinzentada 
              e dois mortos-vivos. Vendo-os, disse sorrindo:"Ah, como 
              vocês são patéticos e hipócritas. Acham 
              que destruir alguns demônios os tornam grandes heróis 
              e exemplos de caráter. Vocês serão punidos agora 
              por todos os erros que cometeram. Minhas crianças! Ataquem 
              eles!"
      Adiantando-se 
              aos demais, o clérigo Mikhail fez uma prece a Mystra e pulverizou 
              os mortos-vivos com sua fé. Arthos junto com Magnus partiram 
              para cima de Arísia que usava apenas um pequena espada. Sirius 
              preparou seu arco para dar cobertura, enquanto Limiekli já 
              estava em combate com um dos demônios menores. O Dileto de 
              Mystra conjurou um feitiço para ficar maior e foi em direção 
              ao outro demônio menor.Ao chegar perto 
              de Arísia, Magnus e Arthos distribuíram golpes com 
              bastante fúria, porém, para a infelicidade de ambos, 
              Arísia nada sentia, pois as lâminas não cortavam 
              sua carne. Bingo e Sirius atiraram flechas nos demônios menores, 
              mas estas também não faziam efeito nos seres de Baator. 
              Apenas Limiekli e Kariel ouviam o ruído do rasgar das carnes 
              de seus adversários. Arísia fitou Arthos e seus olhos 
              fizeram um brilho avermelhado, no ato o elfo estava sob o seu controle 
              mental que em seguida ordenou que atacassem seus amigos, para o 
              azar de Mikhail ele foi o escolhido. Arthos desferiu alguns golpes 
              no companheiro, que no desespero tentava se esquivar. Magnus, ainda 
              furioso, prosseguiu com seus golpes, que ainda não faziam 
              qualquer injúria na bela mulher alada. Kariel, que conseguira 
              derrotar seu oponente, percebeu da situação em que 
              seus companheiros se encontravam, deduziu ele que Arísia 
              estava sob um encanto o qual a protegia de golpes, isso porque o 
              Escolhido de Mystra conhecia técnica semelhante. Arísia 
              aplicou alguns golpes no paladino ferindo com sua pequena espada, 
              e logo depois usou seus poderes mentais em Sirius, que começou 
              a atirar flechas em Magnus. Arthos conseguiu se libertar do encanto 
              e junto com Mikhail atacou Arísia. A mulher alada, para surpresa 
              de todos, conjurou outro feitiço renovando suas defesas mágicas. 
              Limiekli desferiu o último golpe no demônio menor e 
              depois tentou segurar Sirius. Bingo pulou em cima de Sirius atrapalhando 
              seus disparos no paladino. Kariel então invocou seu feitiço, 
              dispersando os encantamentos de Arísia.
 "O quê? 
              Seu idiota, o que você fez?" Disse ela surpresa.
      Percebendo 
              o estado frágil em que ela estava, Magnus segurou seus braços, 
              em seguida deu uma chave de braço envolvendo-lhe a cabeça, 
              e depois torceu até a espinha de Arísia se partir. 
              Largou então o corpo sem vida da baatezu no chão.      Terminado 
              o combate, os heróis descansaram em um breve silêncio. 
              Os que viveram os momentos de angústia devido às visões 
              proporcionadas por Arísia relembraram os fatos em suas mentes. 
              Limiekli, porém foi o primeiro a falar.      "Existe 
              algo que quero falar a vocês. Não é justo que 
              oculte minha identidade de todos por mais tempo. Meu nome verdadeiro 
              é Siegel O'Blound. Não sei como vocês irão 
              reagir, mas vim de Forte Zenthil e já fui um soldado zenthilar. 
              Atualmente estou deixando o meu passado e adotei este novo nome 
              para simbolizar isto."Após 
              um rápido silêncio, Arthos comentou.
 "Limiekli, 
              Kariel também já combateu por Forte Zenthil, anos 
              atrás. Não podemos julgar você somente por isto. 
              Se não está mais influenciado pela vilania daquele 
              lugar, é bem vindo entre nós."
 "Kariel, 
              isso é verdade?" Perguntou Magnus que nunca soube do 
              fato.
 "Sim, Magnus, 
              eram outros tempos e outras circunstâncias, mas felizmente 
              me recobrei."
 "Então 
              foi por isso que Kelta estava irritado com você naquela época. 
              Não acho que devamos nos preocupar com os relatos de Arísia, 
              afinal muita coisa do que ela disse era mentira."
 "Concordo, 
              ela queria que nos se sentíssemos culpados." Disse Sirius.
 "Arthos...", 
              falou Kariel, "Arísia disse-me que talvez você 
              não estivesse contente que escolha de Mystra tivesse recaído 
              sobre mim, ao invés de você. Gostaria de dizer que 
              esta decisão não foi somente minha, e sim do grupo. 
              Gostaria que não alimentasse mágoas em relação 
              a isto."
 "Kariel, 
              no começo talvez tivesse desejado ser eu o Escolhido, mas 
              encontrei meu caminho como guerreiro, portando o sabre. Estou bem 
              assim e não sinto nenhuma mágoa. Pode ficar tranqüilo."
 "Ei!", 
              interrompeu Bingo, "Vocês vão ficar conversando 
              o tempo todo? Não vamos comer?"
      Alguns 
              riram da fome inextinguível do halfling. Além da pausa 
              para a comida, Mikhail e Magnus administraram cura àqueles 
              que necessitavam. Depois a Comitiva descansou. Sabiam que o próximo 
              desafio seria pior: enfrentar Vazegard e o demônio Jhystermarex.       Dedico 
              pessoalmente esta aventura a Marcelo Piropo que por tantos anos 
              nos proporcionou jogos fantásticos. Se ele não tivesse 
              insistido para que eu jogasse em sua campanha de Forgotten Realms 
              em 1999, eu não estaria aqui. Muito obrigado Marcelo. Ivan Lira
 
 
 
  Esta 
              história é uma descrição em teor literário 
              dos resumos de aventuras jogadas pelo grupo Comitiva da Fé 
              em Salvador sob o sistema de RPG Advanced Dungeons & Dragons.
 |