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 Uma ida a Luskan Descrita por Ricardo Iglesias,baseado no jogo mestrado por Marcelo Piropo
 
 Personagens da aventura:
 Os Humanos: 
              Magnus de Helm; Laurin de Waukeen, Sir Galthar de Águas Profundas 
              e Kinuk. Os Elfos: Elder Villayette Elkendor; Kariel Elkendor; 
              Feargal Rahl. Os Halflings: Bingo, Owni e Karnak.
 
 Uma ida a Luskan  A 
              Espera de informações
       Há 
              uma semana, os membros da Comitiva da Fé: Feargal, o Selvagem; Elder 
              Elkandor; Kariel Elkandor; Magnus de Helm, acompanhados de Laurin 
              de Waukeen; Bingo Playamundo; e Kinuk, o velho xamã, livraram o 
              subterrâneo de um antigo carvalho do pérfido domínio do bruxo das 
              trevas Damien Morienus. 
 Contudo, para esta heróica 
              Comitiva, não fora uma vitória fácil ou sem perdas.  Talvez, 
              dentre todos os inimigos que já enfrentaram, Morienus tenha sido 
              o mais terrível, rivalizando mesmo vilões tais como Szass Tam ou 
              Fzoul Chembryl.  Nesta batalha, foram-se para os reinos do 
              além três companheiros da Comitiva: Eleannor, amada esposa de Elder; 
              os bárbaros Raff e Ragnar.
 
 Porém, Damien Morienus não fora 
              completamente destruído. Escapou para algum lugar de Faerûn, para 
              reunir suas forças e trazer à vida suas medonhas criaturas...
 Como para anunciar que o mal 
              havia deixado a floresta, o sol brilhou no céu plúmbeo do Norte 
              e tudo ficou coberto de matizes.  E ainda, como se a floresta 
              agradecesse e compreendesse o sofrimento de Elder, o túmulo de Eleannor 
              foi tomado pelas mais aromáticas e belas flores.  E foi lá 
              que o elfo passou a semana.  Gritou muitos porquês aos céus; 
              e mais de uma vez reformulou seu juramento:
 "Juro perseguir Damien Morienus 
              até o final dos meus dias e extinguir toda necromancia e bruxaria 
              que se colocar no meu caminho! Juro, minha amada, que terei a cabeça 
              dele em minhas mãos e desta forma vingarei a sua morte."
 
 Kinuk, o xamã, partira para 
              a terra do gelo movediço assim que findara a refrega.  Estas 
              foram suas palavras, ditas com dificuldade na língua comum:
 "Irei encontrar grande Raposa 
              Ancestral! Hum! Ela dizer Kinuk onde maldito bruxo estar!"  Após 
              uma longa pausa acompanhada de silêncios e resmungos: "Amigos Kinuk 
              aguardar Targos! Kinuk retornar breve. Hum!"
 
 Foram todos para Targos, a cidade 
              pesqueira às margens do Mar Dualdon. Chegaram no estabelecimento 
              de Kalas Invernus, o homem qual urso, de voz forte e mão pesada.
 Bingo, o halfling, gozava agora 
              de certa reputação de aventureiro.  Mas, posto houvesse salvado 
              realmente a Comitiva um par de vezes, não perdera a modéstia.  E 
              embora Feargal dissesse sempre ser Bingo um grande herói, o pequenino 
              apenas repetia:
 "Que nada! Mas tive muito medo 
              de que Magnus morresse!" E lançava seu olhar para o paladino.  Desde 
              que estavam na taverna, era esta a atitude de Magnus: estar sorumbático. 
               Não deixava de sorrir para Bingo, no momento, seu melhor amigo; 
              talvez parceiro para toda a vida.  Mas, em geral, mantinha-se 
              reservado para com os demais.  Principalmente com Feargal, 
              pois anos atrás, quando conheceu seus companheiros da Comitiva, 
              tinham a missão de destruir Manshoon, líder dos Zhentarim.  Contudo 
              acabaram numa catacumba de um lich de nome Stallac Benadi que afirmava 
              saber uma maneira de matar o Mago das Trevas. Encurralando os heróis, 
               Stallac ordenou que se ajoelhassem perante ele ou os destruiria. 
              Magnus, percebendo que Stallac era praticamente indestrutível dentro 
              daquela cripta, ajoelhou-se com desgosto, pois não queria ver os 
              companheiros mortos. Porém, Feargal, ainda em estado de fúria 
              beserker atacou o paladino pelas costas e lhe amputou a cabeça. 
              Pensava ele ser uma humilhação um seguidor de Helm se prostrar para 
              uma criatura das trevas.  Não se sabe quem o quê ressuscitou 
              Magnus, e o mesmo também não sabia de identidade de 
              seu executor. Aaté hoje, quando Feargal, enfeitiçado pelo poder 
              de Pedwinkle, agarrou Magnus e, num acesso de raiva, revelou este 
              fato do passado.  Mais um conflito abissal se abrira na cabeça 
              do seguidor de Helm Guardião.  Quais seriam realmente seus 
              amigos naquela Comitiva? Por que não lhe revelaram antes sobre sua 
              morte? Esteve este tempo todo andando com alguém que o tinha assassinado.
 
 Laurin ia calada, cheia de dúvidas, 
              pensava em Celerum; ainda um enigma... Pensava nela própria, pois 
              não conseguia definir-se.  Afinal, estava ou não estava disposta 
              a correr o grande risco que era se envolver com um homem como Celerum?
 
 Alguns dias se passaram plácidos. 
               As horas correram leves e o tempo permaneceu ameno.  Kariel 
              aproveitou estes dias para aprofundar-se em seus estudos.  Improvisou 
              um escritório no antigo cômodo que pertencera ao suposto Pedwinkle. 
               O elfo estudava desde as primeiras horas do dia, até estas 
              mesmas horas, no dia seguinte.  Só era interrompido, às vezes, 
              por Elder, que vinha fumar cachimbo à janela quando a dor e a tristeza 
              pareciam derreá-lo.  Vinha em busca do olhar confortador de 
              Kariel, e o sobrinho não declinava às suas obrigações.  Punha 
              a mão no ombro de Elder e olhava-o nos olhos.
 "Elder, por quanto tempo ficará 
              assim? Isso só aumentará a sua dor, aceite o seu destino."
 "Kariel, não sei se posso me 
              conformar com isto.  Ela sempre viverá em meu coração, mas 
              não sou forte o suficiente para aceitar esta separação", respondeu 
              Elder, tristemente.
 A Raposa Ancestral       Ainda 
              na Taverna os demais membros da comitiva aguardavam o velho Xamã. 
               Aquele dia prometia ser longo e enfadonho.  Eles não 
              sabiam por quanto tempo ainda esperariam por Kinuk, e foi enquanto 
              tomavam seu desejum, que ouviram rumores sobre a guerra de Luskan 
              contra Águas Profundas, aliás estes rumores eram ouvidos a todo 
              momento.  Um cavaleiro vestido com uma armadura negra e que 
              até pouco tempo estava sentado aproximou-se do balcão onde Kalas 
              Invernus se encontrava e perguntou:"Estou a procura de uma caravana 
              para seguir até Luskan.  Eu e meus companheiros estávamos indo 
              para a batalha travada por lá quando nosso navio naufragou.  Aparentemente 
              sou o único sobrevivente."
 Feargal que acabara de descer 
              aproximou-se do cavaleiro e perguntou:
 "Contra quem você lutará?"
 "Contra Luskan", respondeu o 
              cavaleiro.
 Feargal, balançou a cabeça em 
              desaprovação e então sentou-se ao lado de seus companheiros, Kariel 
              e Elder que faziam companhia a jovem Laurin e a Magnus.
 "Senhor Magnus, deseja mais 
              alguma coisa?", perguntou a jovem de cabelos ruivos.  Taires 
              era o seu nome.  Todos à mesa percebiam a fascinação da moça 
              pelo belo e jovial Magnus de Helm, exceto o próprio Magnus, que 
              não percebia e ignorava os sentimentos da garota.  Importante 
              se faz dizer que ele simplesmente acreditava que a jovem era muito 
              atenciosa com os fregueses, mas em momento algum percebera que o 
              único eu tinha a total atenção da jovem era ele mesmo.  Magnus 
              sorriu para Taires, e o belo sorriso do Paladino, fez com que a 
              face da jovem enrubescesse.
 
 Finalmente Kinuk retorna e reunindo-se 
              aos demais conta o que a Grande Raposa Ancestral, sua divindade, 
              lhe contou sobre Morienus.  Então ele começou a narrar sua 
              sintaxe vocal tosca, e a cada palavra que saia de sua boca, dúvidas 
              surgiam na cabeça do demais que quase nada entendiam.  Uma 
              ou outra palavra era compreendida e ao final de dezenas de explicações 
              eles finalmente juntaram os pedaços fonéticos de Kinuk, e poderia 
              se dizer que o que fora dito foi o seguinte:
 "Hummmm, Grande Raposa Ancestral..., 
              disse a Kinuk..., que bruxo mal Morienus..., está numa antiga morada 
              de anões... chamada calabouço da morte... e que ele busca reforços... 
              Hummmm, Grande Raposa Ancestral mandou Kinuk ir a Luskan procurar 
              Bruxa Figorgina..., Hummmm, Bruxa Figorgina pode identificar lugar 
              pela descrição da visão de Kinuk, e ela poder fazer mapa... Hummmm."
 
 Aquilo era o suficiente para 
              os membros da Comitiva.  Eles começariam a se preparar imediatamente 
              para partir.  O Cavaleiro ao ouvir o velho bárbaro falar em 
              Luskan aproxima-se de Laurin e pergunta a jovem sacerdotisa. "Senhora 
              Sacerdotisa, vejo que vocês partirão para Luskan.  Perdoe a 
              minha intromissão, mas gostaria de seguir com vocês, se permitirem 
              é claro.", Laurin chama Feargal e transmite ao elfo a vontade do 
              cavaleiro em seguir viagem com a comitiva e pergunta após suas explicações. 
               Feargal estuda o homem a sua frente, e então sem cerimônias 
              perguntou:
 "Como se chama cavaleiro?"
 "Sou Sir Galtan de Águas Profundas."
 "Águas Profundas? Terra de covardes, 
              mas tudo bem, mas seguindo conosco terá que ter cuidado.  Sabe 
              usar este item em sua cintura?", perguntou Feargal se referindo 
              a espada do humano.
 "Claro, isto é a minha vida.", 
              respondeu o Cavaleiro.
 "Então pode vir, creio eu.", 
              finalizou Feargal.
 
 Kinuk comunica a todos que eles 
              ainda ficariam dois dias em Targos e que ele descansaria de sua 
              longa viagem.  Laurin que voltara para o salão encontra uma 
              mulher chorosa e ao se aproximar dela é surpreendida.
 "Ó jovem sacerdotisa, me diga 
              como está a minha filha? Ela está bem?"
 Laurin olha para a mulher com 
              um semblante complacente, sereno, que irradiava toda a bondade da 
              Dama de Ouro e então disse num tom de voz suave.
 "Ela está bem, não se preocupe."
 "Ela está com um amante?", perguntou 
              a desesperada mãe.
 "Não, minha senhora, ela não 
              está com um amante.  Ela fugiu para não ser infeliz, mas garanto-lhe 
              que ainda conserva sua virtude e não teve sua honra maculada."
 Aquelas palavras confortaram 
              o coração daquela mãe, que aproveita para conversar um pouco mais 
              com a jovem. "Jovem Senhora, creio que já viu que a jovem Taires 
              é uma garota que já está na hora de se casar.  Ela será uma 
              boa esposa.  Será que a senhora não poderia conversar com aquele 
              jovem, explicar a situação? Diga a ele que ela será uma boa esposa, 
              ela sabe cozinhar muito bem, ela o aquecerá e o servirá."  Aquele 
              pedido deixara Laurin desconcertada, ela não sabia o que dizer, 
              não conhecia Magnus tão bem a ponto de sentir-se a vontade para 
              lhe falar tais coisas.  Então ela disse a mulher.
 "Bem, verei o que posso fazer 
              pela jovem."
 "Oh obrigada, conversarei com 
              Taires depois, obrigado mais uma vez nobre Senhora.."  Naquele 
              momento ao ouvir seu esposo descer as escadas a mulher correu para 
              dentro da cozinha, mas não antes de agradecer mais uma vez à jovem 
              por ter lhe confortado o coração.
 
 Kalas Invernus, praguejava, 
              irritado, pela ingratidão de sua filha, e sua ira era descontada 
              em todos os seus familiares, principalmente em seu filho, o pequeno 
              Simis, que sofria com os safanões, cascudos, e tabefes desferidos 
              pelo pai furioso, que não parava de amaldiçoar e excomungar a filha. 
               Taires naquele instante recolhe as roupas de Magnus para lavá-las, 
              depois retorna com seus mimos ao jovem Paladino.  Laurin desconcertada 
              se aproxima de Kariel e Elder e com certa vergonha conta aos elfos 
              a sua conversa com a esposa de Kalas Invernus sobre a jovem Taires, 
              e pergunta aos dois.
 "Vocês sabem se ele tem alguma 
              pretendente, noiva ou paixão por alguma jovem?" Elder e Kariel conversam 
              e então, após uma breve troca de palavras com seu tio, Kariel voltou-se 
              para a Laurin e disse.
 "Laurin, nós não achamos prudente 
              nos envolvermos neste assunto.  As coisas são resolvidas naturalmente 
              quando se trata desta matéria."
 "Nunca o vi com mulher alguma. 
               Ele é um jovem voltado para sua fé.  Não sei que tipo 
              de voto ele fez, se é que ele fez algum, mas acredito que o único 
              amor que Magnus conhece é o seu amor por Helm.", completou Elder. 
               Laurin ficou pensativa e nada mais disse, ou perguntou naquele 
              momento.
 
 Magnus se aproxima e chama Elder, 
              e quando o elfo se aproximou ele o indagou.
 "O que aconteceu no covil de 
              Stallac anos atrás?" O elfo não esperava por aquela pergunta, parou 
              alguns segundos com um olhar sério e preocupado. "O que digo? Como 
              contar tal barbárie ao paladino?" Eram estes os pensamentos que 
              o elfo tivera, mas a verdade deveria ser dita, demorara demais, 
              e quiseram os deuses que ele soubesse, então Elder narrou os acontecimentos 
              daquele dia funesto, diante da perplexidade inicial e da ira subseqüente 
              de Magnus.  Contou-lhe que Feargal, para impedir que o paladino 
              se prostrasse diante do clérigo de Bane, matara Magnus e que Helm, 
              supostamente, o trouxera de volta da morte e o deixara sem lembranças 
              daquele acontecimento.
 "Quer dizer que eu andei estes 
              anos todos ao lado de um assassino.  Fui enganado por todos 
              durante todos estes anos."
 Elder não estava satisfeito 
              com aquilo.  Ele sabia que a teimosia do Paladino nunca o faria 
              perdoar seu companheiro, mas não era ele quem deveria julgar ou 
              fazer com que ele esquecesse, talvez os anos se encarregassem disto.
 
 Taires após ter conhecimento 
              da conversa que Laurin teve com a esposa de Kalas Invernus, procura 
              a jovem sacerdotisa, na esperança de que esta intercedesse em seu 
              favor com o jovem Magnus.  Laurin novamente procura os elfos 
              e Kariel por fim concorda em conversar com o Paladino.  Ele, 
              seu tio Elder e Laurin chamam por Magnus e quando ele se apresenta 
              Kariel explica a delicada situação.
 "Magnus, Laurin pediu-nos para 
              conversar com você um assunto bastante delicado.  Não sei se 
              você percebeu, mas a jovem Taires, nutre-lhe um sentimento especial, 
              e percebe-se claramente que a jovem está apaixonada por você. Se 
              tem algum sentimento pela jovem revele-o a ela deixe-a conhecê-lo." 
              Magnus ficou vexado e manteve-se em silêncio por alguns segundos 
              e então disse aos amigos.
 "Infelizmente, apesar de ser 
              uma bela jovem, não compartilho desse sentimento para com ela.  No 
              dia em que decidi servir a Helm Guardião, sabia que seria uma questão 
              delicada ter uma mulher, pois como minha missão é proteger os inocentes, 
              eu não poderia garantir o meu retorno para casa com vida.  Eu 
              não quero que nenhuma mulher tenha este sofrimento.  E além 
              disso fiz um voto recentemente para salvar a Comitiva.". E assim 
              encerrou-se aquele assunto, para a trisrteza da jovem Taires.
 O Fugitivo       No 
              dia seguinte eles preparam-se para partir.  Elder, Kariel e 
              Feargal carregavam a carroça quando Galtan o Cavaleiro novamente 
              apareceu.  Desta vez vinha montado em um corcel negro e trazia 
              uma lança nas mãos.  O jovem Simis novamente aparece e pede 
              a Feargal para acompanhá-los.  Então o menino segue narrando 
              suas aventuras."Senhor Feargal deixe-me acompanhá-lo. 
               Eu sou um guerreiro corajoso e já lutei contra um kobold. 
               Sou o garoto mais forte desta Vila."  Ao ouvir o garoto 
              narrar sua aventura com o kobold, Feargal conteve o sorriso e olhou 
              para Elder, que por sua vez olhou para Kariel que disfarçou e olhou 
              para Magnus e para Laurin, Galtan estava parado sobre seu cavalo, 
              então Kariel respondeu ao jovem.
 "Creio, jovem Simis, que encontraremos 
              perigos maiores que um kobold." e Feargal completou "Volte para 
              casa guri! Você ainda é muito novo, cuide de sua mãe." O jovem Simis 
              rejeitado novamente, entra cabisbaixo.
 
 Todos sobem na carroça, Elder 
              guiava e durante a viagem mantinha-se em silêncio.  Às vezes 
              seu silêncio era quebrado ou por Kariel ou por Feargal.  Ao 
              anoitecer eles pararam e levantaram o acampamento. Ao preparar o 
              jantar, Feargal percebe que faltava parte de sua comida.  Então 
              ele levanta-se e grita.
 "Simis, venha cá!" O jovem aparece 
              meio cabisbaixo.  Elder pede que ele coma e o garoto o faz 
              vorazmente.
 Quando terminaram de comer, 
              Elder fez uma ronda e ficou de guarda, enquanto Feargal bradava 
              com Simis.
 "Você não deveria ter vindo. 
              Seus pais vão ficar preocupados.  Você não em juízo? Quer morrer?"
 "Deixe-me ficar com vocês.  Eu 
              os ajudarei. Já enfrentei um kobold e ele era bem grande.  Me 
              treine para que eu fique mais forte."
 Feargal depois de muita insistência 
              de Simis, aceita treiná-lo até devolvê-lo aos pais.  Então 
              o garoto começou pular, agitando sua espada e gritando.  Elder 
              parou atrás dele e disse:
 "Pare de gritar, menino, quer 
              atrair a atenção de todas as criaturas deste lugar?" O jovem continuou 
              a agitar sua espada mas desta vez em silêncio, porém após alguns 
              minutos recomeçou a gritaria.
 O Colosso da Espinha do Mundo       No 
              dia seguinte eles retomaram a viagem, que segue tranqüila.  Quinze 
              dias se passaram e eles finalmente começam a atravessar a cadeia 
              de montanhas conhecida como a Espinha do Mundo.  Eles sobem 
              a montanha e após a subida chegam em um pequeno bosque verdejante 
              com um belíssimo lago de águas termais.  Simis corre e começa 
              a despir-se, Elder o interrompe e diz:"Simis, não faça isso! Estamos 
              diante de uma jovem dama." Feargal é mais drástico "É assim que 
              quer ser um guerreiro? Correndo para um lugar sem saber se ele é 
              ou não seguro?" Depois de tomarem um banho e comer algo eles se 
              preparavam para descansar quando Simis começou correr pela floresta. 
               Fingia-se de caçador, ou batedor, não se sabe.  Elder 
              corre atrás do garoto para não perdê-lo de vista.  No acampamento 
              a espada de Kariel, Goliath, brilhou.  Ele avisou os amigos 
              sobre o perigo.
 "Preparem-se, há orcs ou goblins 
              neste lugar" Na floresta Elder corria e pedia a Simis que voltasse. 
               O garoto não dava ouvidos e corria ainda mais pela floresta 
              gritando e foi quase no mesmo instante que Goliath avisava Kariel, 
              que uma sensação gélida percorreu o corpo de Elder.  Era sua 
              Lâmina Lunar alertando-o que o perigo estava próximo e quando ele 
              desembainhou sua espada um brilho azul confirmou.  Naquele 
              momento Simis gritava.
 "Socorro, socorro..." Elder 
              parou, escutou, e correu em direção aos gritos do jovem.  Ele 
              encontrou os demais na borda da floresta e Kinuk observa os rastros.
 "Humm, wargs e goblins.  Garoto 
              morto, desistir de procurar."
 "Desculpe-me Kinuk mas eu não 
              posso deixá-lo para trás.", disse Elder, sendo apoiado pelos demais 
              companheiros.  Eles correm pelas montanhas e chegam ao acampamento 
              dos goblins.  Haviam cerca de trinta wargs, monstruosos lobos, 
              montados por goblins.  Kariel ativa seu elmo da invisibilidade 
              e desce para pegar o garoto.  Elder e Feargal seguem pelo flanco 
              e Magnus, Laurin, Galtan e Kinuk esperam.
 
 Os wargs farejam Kariel e 15 
              deles correm para atacá-lo.  Kariel conjura uma parede de chamas 
              e forma com ela uma anel, isolando três dos monstruosos seres com 
              deles dentro da parede com ele.  Seria mais fácil derrotá-los 
              assim.  Elder e Feargal sacam suas espadas e partem para o 
              combate, cinco wargs atacam Feargal e outros cinco Elder.  Eles 
              eliminam os wargs.  Magnus vai ajudar Kariel, e o Cavaleiro 
              em sua montaria corre para libertar o jovem Simis, que estava desesperado. 
               Galtan empala um goblin com sua lança e resgata Simis.  Os 
              wargs restantes debandam assustados.
 
 O chão treme e de repente 
              um gigante com 25 metros de altura aparece.  Eles atacam o 
              ser gigantesco que desfere golpes poderosos e pisa em Feargal, mas 
              o elfo selvagem resiste.  Elder e Magnus tomam um soco cada 
              um e caem, mas levantam-se rapidamente, atacando em seguida.  O 
              gigante pisoteia Kariel que tomba, ossos quebrados, esmagado pelo 
              pé descomunal.  Laurin e Magnus tentam resgatá-lo e a sacerdotisa 
              leva um soco do gigante caindo desacordada.  Kinuk a cura e 
              ajuda Magnus a levar Kariel para um lugar seguro.  O combate 
              seguia, Galtan ataca e recebe um soco e cai de sua montaria.  Feargal 
              desfere golpes poderosos e o Colosso corre para a outra margem do 
              lago, pisando mais uma vez no elfo selvagem.  Feargal levanta-se 
              e corre atrás dele.  Elder saca seu arco e atira duas flechas, 
              no entanto nada adianta contra a pele resistente da criatura.  O 
              Colosso retorna e devora o cavalo do Cavaleiro.  Os demais, 
              debilitados, se retiram do combate, mas Feargal que em sua fúria 
              beserker não cessa seus ataques.  Elder bastante ferido também 
              fica para atrair a atenção do gigante e recebe dois socos: consegue 
              desviar do primeiro, mas o segundo o atinge e ele tomba.  Feargal 
              aproveitando a distração do monstro ataca com toda sua fúria e o 
              Colosso da Espinha do Mundo cai morto.
 A Cidade de Luskan       Após 
              derrotarem o Colosso da Espinha do Mundo, os aventureiros descobrem 
              o covil do gigante.  Lá encontram um anel mágico, pergaminhos, 
              uma estátua e algumas moedas.  O jovem Simis desesperado, chorava 
              e implorara aos demais para voltar para casa.  Kariel ainda 
              jazia inerte enquanto seu corpo lentamente se regenerava dos ferimentos 
              graves que sofrera graças aos poderes da Deusa Mystra.  Elder 
              sempre que podia estava ao seu lado."Por favor, eu quero ir pra 
              Targos, me levem para casa!", dizia o garoto.
 "Impossível! Seria uma viagem 
              de quinze dias.  Não podemos retornar.  Iremos até Luskan 
              e você esperará lá.", disse Elder ao assustado Simis, que passou 
              o resto da viagem quieto, e sempre se mantinha próximo a Feargal.
 Vinte e quatro dias após a saída 
              de Targos, eles finalmente avistaram a cidade de Luskan.  Ouvem-se 
              sons de combate no delta do rio e Galtan o cavaleiro, se despede 
              deles.  Indo batalhar ao lado de seus companheiros.  Ao 
              aproximarem-se do portões da cidade os sentinelas os impedem de 
              entrar. A cidade está fechada para estrangeiros.
 
 Tudo parecia perdido, impedidos 
              de entrar na cidade eles tentavam encontrar outra maneira de passar 
              pelos muros, quando uma voz chamou-lhes a atenção.
 "É Laurin, sim é Laurin!"  Então 
              um jovem acólito se aproxima e, usando da influência do clero 
              de Waukeen, conseguem que entrem na cidade e os leva para a Igreja 
              da Dama de Ouro de Luskan.  Lá eles são acomodados e vão descansar. 
               Kariel desperta e vê seu tio, que estava com um leve sorriso 
              na face.
 "Vejo que finalmente acordou, 
              sente-se bem?", perguntou Elder.
 "Onde estamos?", perguntou o 
              recém desperto Dileto de Mystra.
 "Estamos em Luskan na Igreja 
              da Dama de Ouro Waukeen.  É muito bom tê-lo de volta.", respondeu 
              Elder.  Kariel levantou-se como se nada houvesse sofrido e 
              ambos saíram do quarto para se encontrar com os demais.
 
 Enquanto descansavam da longa 
              jornada na segurança do templo de Waukeen, Laurin, que dormia em 
              um aposento preparado para ela, sonha com a Dama de Ouro, e a Deusa 
              Waukeen neste sonho a adverte.
 "Laurin, minha filha, meus inimigos 
              se aliaram aos inimigos da Comitiva.", disse a Deusa.
 A Bruxa Figorgina       No 
              dia seguinte após o desejum eles seguem com Kinuk pelas ruas de 
              Luskan para encontrar a bruxa Figorgina.  Depois de caminharem 
              por diversas ruas, finalmente chegam a entrada de um beco sujo e 
              malcheiroso, Kinuk chama Magnus e Laurin e antes que Elder e o outros 
              protestassem ele disse."Você muita mágoa no coração", 
              disse apontando para Elder, "Você muito inconseqüente", disse apontando 
              para Feargal, e finalmente para Kariel ele disse "Você também bruxo, 
              não deve ir."
 
 Apesar dos protestos de Elder, 
              Kinuk e os escolhidos por ele partem pelo beco imundo, deixando 
              os três elfos para trás.  Depois de alguns metros eles chegam 
              em uma porta e ao entrar encontram uma velha encurvada, com um aspecto 
              miserável e uma voz esganiçada que pergunta.
 "Quem são vocês, e o que querem 
              aqui?" Kinuk a faz recordar seu nome e ela olha para os demais. 
              Laurin se apresenta e Magnus, ao se apresentar pergunta à bruxa.
 "Nós estamos aqui para saber 
              onde Morienus está?"
 Ao ouvir o nome de Morienus 
              a bruxa olha para Kinuk e o dois conversam por um bom tempo.  A 
              bruxa fala mal de Kinuk e de Matilda, a falecida esposa do velho 
              xamã, e depois pede que Kinuk retorne sozinho durante a noite.  Eles 
              voltam pelo corredor e se encontram com os elfos.
 "Kinuk, o que Figorgina tinha 
              contra você e contra Matilda para tratá-lo daquela forma?", perguntou 
              Magnus a Kinuk. O velho xamã olhou para o paladino e disse:
 "Figorgina maior erro de Kinuk." 
              Mas o paladino não entende as palavras do velho e então Elder explica.
 "Magnus, você não compreende 
              Kinuk, porque nunca amou uma mulher.  Kinuk e Figorgina de 
              certa forma já viveram um romance e Figorgina deve culpar Matilda 
              por tê-los separado."
 Enquanto voltavam para o Templo 
              de Waukeen, passam por dois templos, um dedicado a Myrkul e outro 
              a Bane, Magnus volta-se para os elfos dizendo:
 "Vamos destruir aqueles templos, 
              vamos queimá-los."
 "Magnus não é hora de atrairmos 
              a ira dos deuses contra nós", disse Elder e então eles continuam 
              seu caminho até o templo de Waukeen e passam o resto do dia lá. 
               Elder ajoelha-se diante do altar dedicado a Dama de Ouro e 
              reza a ela e a seu deus Corellon agradecendo aos dois e pedindo 
              proteção.
 O pedido de Celerum       Magnus 
              vai até a sala do padre do Templo e pergunta sobre Celerum, o Negro. 
               O padre diz não saber quem é e eles são interrompidos por 
              batidas na porta.  Um jovem mensageiro pergunta por Laurin."Boa tarde, sou Celifan.  Trago 
              uma mensagem de meu mestre para a Senhora Laurin". E espera que 
              a jovem seja chamada.
 O Padre dirige-se aos aposentos 
              da Sacerdotisa e a chama.  Ela sai e vai conversar com o mensageiro, 
              que lhe entrega uma carta de Celerum convidando-a a ir até sua torre. 
               Laurin pega sua capa e avisa ao padre que teria que se ausentar 
              por um tempo e sai com Celifan.  Bingo vê a cena e sorrateiro 
              se esconde na carroça.  Depois de um tempo percorrendo a cidade, 
              eles chegam por uma ponte numa ilhota de pedra.  O pequeno 
              espera Celifan e Laurin descerem e depois de averiguar se estava 
              seguro sai em direção à torre de Celerum.  Laurin é guiada 
              pelos corredores da Torre por Celifan até um gabinete e lá ela encontra-se 
              com o mago, que vestia uma capa escarlate.  Celerum após elogiá-la 
              revela.
 "Minha querida Laurin, pedi 
              que viesse até aqui para pedir-lhe um favor.  A fórmula 
              que consegui está incompleta.  Acredito que parte dela encontra-se 
              ainda com Morienus.  Eu ofereço a você ajuda em troca da última 
              parte da fórmula.  Não queria pedir a seus companheiros, pois 
              sei que tenho inimigos na Comitiva, mas saiba que não tenho rancor 
              por Magnus ou por Villayette.  O primeiro é muito jovem, e 
              o segundo está magoado com sua perda.... saiba que eu não os tenho 
              como inimigos e se você aceitar minha oferta darei a você uma caixa 
              com dez poções e dois pergaminhos mágicos" Laurin aceita e retorna 
              para a carroça.  Bingo vendo que eles retornavam para a carroça 
              esconde-se novamente.
 
 No templo Magnus comenta sobre 
              Celerum com seus companheiros, Laurin retorna com uma caixa e após 
              ser inquirida por Magnus diz que um amigo trazia ajuda, mas não 
              revela detalhes do amigo, e nem que tipo de ajuda.  Depois 
              retorna com um saco de moedas para Celifan, que sai agradecido. 
               A noite se aproxima e Kinuk prepara-se para sair.
 "Kinuk deixe-me acompanhá-lo.", 
              pediu Elder.
 "Não.  Eu tenho que ir 
              só. Kinuk ter assuntos a tratar com Figorgina."
 "Deixe-me ao menos acompanhá-lo 
              até o beco.", insiste o elfo, mas novamente Kinuk recusa.
 "Se Kinuk não retornar em duas 
              horas, esqueçam Morienus e vão embora.  Não vão procurar Kinuk.", 
              disse o xamã antes de sair para sua conversa com Figorgina.
 
 Elder e Feargal vão para uma 
              taverna.  Retornam depois de algum tempo e logo em seguida 
              Kinuk volta visivelmente abatido, com o mapa nas mãos.  Magnus 
              pergunta o que ele sentia mas Kinuk, não queria conversar, ele estava 
              cansado.  Magnus vendo o semblante carregado de tristeza de 
              Kinuk pergunta:
 "O que foi que aconteceu? Mas 
              Kinuk somente disse.
 "Kinuki cansado, descansar agora." 
              Então o paladino revela novamente seu desejo de eliminar Celerum 
              e destruir a igreja de Bane e então ele chama os companheiros.  Elder 
              disse ao amigo:
 "Magnus, primeiro devemos ir 
              atrás de Morienus." Kariel concorda "Não seria adequado lutarmos 
              agora contra toda uma legião de fiéis de Bane, não é 
              mesmo?"
 Emboscados na Floresta       No 
              dia seguinte eles deixam o jovem Simis na proteção do templo de 
              Waukeen e partem novamente em direção ao Norte.  Os sacerdotes 
              da Deusa do Comércio, com muitos contatos com mercadores, levariam 
              o garoto de volta à Targos se o grupo não retornasse.  Depois 
              de um tempo a Comitiva seguia pela estrada com as montanhas cinzentas 
              ao fundo, e encontraram uma carroça vindo na direção oposta.  Nela 
              um grupo de aventureiros com dois elfos um anão e um halfling.Elder cumprimenta-os em sua 
              língua e pergunta de onde eles vinham, após retribuir a saudação 
              o elfo se apresenta.
 "Sou Hafalas de Lua Argêntea 
              e estamos vindo de uma mina conhecida como Mina da Morte."
 "Sou Elder Villayette Elkendor 
              de Kand"
 "E eu sou Kariel Elkendor também 
              de Kand"
 "Estamos indo para lá, sabe 
              de algo que possa nos ajudar?", continua Elder.
 "Não entramos na mina, alguns 
              companheiros entraram, mas não retornaram.  Nós não pudemos 
              esperá-los, pois tivemos que voltar para outra missão mais urgente", 
              disse o anão.
 "Que Corellon os proteja irmãos 
              e que Moradin aumente seus dias, anão", disse Elder se despedindo.
 
 Eles continuaram sua viagem 
              e depois de algum tempo finalmente chegaram no ponto indicado no 
              mapa.  Caminharam pela floresta e encontram as ruínas de uma 
              torre.  Decidiram se separar e enquanto circulavam a procura 
              de uma entrada foram atacados.  Elder avisado por sua Lâmina 
              Lunar, não foi pego de surpresa e viu quando seu oponente, um demônio, 
              de aparência híbrida entre homem e abutre, da raça chamada vroc, 
              pousou à sua frente atacando em seguida.  O mesmo acontecia 
              com Magnus e Bingo, Feargal, e contra Kinuk e Laurin.  Não 
              foi um combate fácil, Villayete e Kariel lutavam e levavam certa 
              vantagem contra o demônio, Magnus no meio de seu combate descobre 
              que aquele era o mesmo vroc que o perseguira no Abismo.  Feargal 
              trocava golpes com o demônio e ele e Kinuk foram atingidos por uma 
              nuvem de esporos lançada pelo vroc, eliminado depois pelo elfo selvagem, 
              que mal viu seu oponente cair já procurava outro. Um vroc dá um 
              grito agudo, deixando Feargal, Kinuk e Laurin temporariamente surdos. 
               Magnus tomba e seu oponente vai atacar Elder e Kariel.  Bingo 
              vendo Magnus cair corre até Laurin e puxa a sacerdotisa até o Paladino. 
               Elder bastante ferido elimina um dos vrocs que os atacava, 
              mas recebe junto com Kariel uma nuvem de esporos semelhante à que 
              Feargal, Kinuk e Laurin receberam. E este mal os debilita progressivamente. Laurin 
              cura Magnus e Elder cai com os golpes do Vroc que foge em seguida.
 
 Após se recuperarem e 
              se curarem dos esporos, eles decidem continuar procurando a passagem 
              para a mina e ao entrar nas ruínas encontram uma imensa porta de 
              bronze.  O grupo decide se abrigar em uma outra floresta, para 
              descansarem e recuperarem-se.  Cinco horas depois, armam acampamento.
 Um encontro inesperado       No 
              acampamento, eles recebem a visita de um halfling, que se apresenta."Sou Karnak.  Vi que vocês 
              vinham para a mina e vim, pois tenho uma missão a cumprir naquele 
              lugar."
 "Mas o que o fez nos procurar?", 
              perguntou Kariel.
 "Algo no elfo chamou a minha 
              atenção.", disse Karnak apontando para Elder.  Magnus e Kariel 
              ainda tentam descobrir algo mais sobre o halfling, mas ele não revela 
              nada, e então volta-se para Elder e pergunta.
 "Podemos conversar em particular?" 
              Elder concorda e eles se retiram. Karnak mostra seu broche Harpista 
              para o elfo e fala sobre sua missão.
 "Fomos enviados para descobrir 
              o que estava acontecendo nesta região, principalmente o que esta 
              acontecendo naquela mina.", disse o halfling.
 "Vocês foram enviados pela Senhora 
              Alustriel?", perguntou Elder.
 "Não diretamente.", rRespondeu 
              Karnak.  Eles retornam e Elder apresenta-o a Kariel dizendo:
 "Este é meu sobrinho Kariel. 
              Ele também é um Harpista.". Após as apresentações eles descansam. 
               Kinuk chama Laurin dizendo à jovem.
 "Não é bom enganar os amigos. 
               Eles precisar saber verdade.  Eu saber que você conseguiu 
              as poções com bruxo Celerum.  Seus amigos não gostar disso. 
               Você não achar melhor contar?" Laurin meio sem jeito respondeu:
 "Não deve se preocupar.  Nada 
              será feito para prejudicá-los."
 "Não deixe que Celerum seja 
              maior erro Laurin como Figorgina foi maior erro Kinuk."  Então 
              o velho xamã saiu deixando Laurin pensativa.
 
       E 
              estas conversas marcaram a véspera de uma grandiosa batalha 
              da Comitiva, na qual o gélido abraço da morte aguarda 
              algunsde seus membros mais queridos.
 
 
  Esta 
              história é uma descrição em teor literário 
              dos resumos de aventuras jogadas pelo grupo Comitiva da Fé 
              em Salvador sob o sistema de RPG Advanced Dungeons & Dragons.   |