|  
  É Orc Contra Orc Descrita por Ivan Lira.Baseada no jogo mestrado por Ivan Lira.
 
 Personagens principais da aventura:
 Os 
              Humanos: Magnus de Helm; Sirius Lusbel; Sigel O'Blound (Limiekli), 
              Sir Galtan de Águas Profundas, Brian Mestre das Espadas. 
              Os Elfos: Mikhail Velian; Kariel Elkandor. O Halfling: 
              Bingo Playamundo. Participação Especial: Storm 
              Mâo Argentêa, Florin e Dove Garra da Falcão, 
              e Ruha.
 
  É Orc Contra Orc 
      Kirrus, 
              sacerdote de Shargrass e integrante da organização 
              Ambição de Shargrass, deu aos quatro aventureiros 
              disfarçados de orcs em Urgithor a missão de resgatar 
              um importante membro da organização. Ao conseguirem 
              este intento, os heróis foram pegos em uma emboscada proporcionada 
              por Ludne que os traiu. Estiveram eles frente a frente com o rei 
              Jodrus ao qual Dove Garra de Falcão conseguiu dominar e forçar 
              um acordo de posteriormente revelar a localização 
              da fortaleza da Ambição de Shargrass. Lugar este que 
              os heróis desejam chegar a fim de encontrar Bingo que jaz 
              desaparecido há dias.
 O 
              outro grupo que se encontra nas ásperas areias do deserto 
              de Anauroch finalmente havia chegado na aldeia bedine de Yassur. 
              Eles foram bem tratados pelos habitantes que os tem agora como heróis 
              após o resgate dos conterrâneos que eram cativos dos 
              répteis yuan-tis na cidade de Zaartikan. Depois de um dia 
              de descanso, um contato harpista de Storm Mão Argêntea 
              havia chegado e se apresentado aos aventureiros como Ruha.
 Ruha, a Harpista de Anauroch      Estando 
              em uma tenda reservada para os novos heróis de Yassur, o 
              grupo do leste, liderados por Storm Mão Argêntea, realizava 
              uma reunião visando descobrir algo sobre as misteriosas esferas 
              brancas que foram vistas nos céus do deserto. Para isso a 
              Mestre Harpista convocou um de seus contatos daquela erma região. 
              Era uma mulher alta, trajando um bonito vestido branco e um véu 
              que cobria sua face. Ela cumprimentou os presentes e alegou ter 
              informações para compartilhar com eles."Ouvi boatos 
              de pessoas que disseram ter visto esferas brancas vindas do céu. 
              Ninguém sabe realmente o que são ou onde estão."
 "Alguém 
              tem idéia do que seja isso?" Perguntou Kariel.
 "Não, 
              mas algo também aconteceu nestes últimos dias quando 
              vinha para esta aldeia. Eu e meu grupo fomos atacados durante a 
              viagem. Suponho ser um grupo de zhentarins que talvez estejam querendo 
              chegar aqui também."
 "Zhentarins? 
              Há zhentarins aqui também?" Espantou-se Mikhail.
 "Sim Mikhail, 
              eles são uma praga que se espalham por todos os lugares." 
              Respondeu Storm por Ruha.
 "Piergeiron 
              me falou sobre estes zentharins. Eles desejam conseguir influência 
              nas terras do oeste." Revelou Galtan.
 "Isso mesmo, 
              mas a Aliança dos Lordes felizmente está conseguindo 
              barrar a expansão deles neste território." Completou 
              Brian, Cavaleiro de Águas Profundas assim como Galtan.
 "Poderia 
              então haver uma conexão entre este grupo zhentarim 
              e os misteriosos eventos?" Conjecturou Magnus.
 "Talvez, 
              mas a única forma de descobrirmos é investigando. 
              Se quiserem eu posso conduzi-los ao local do ataque ao qual infelizmente 
              só eu escapei, pois era noite e estava muito escuro, era 
              impossível determinar a quantidade de inimigos." Ofereceu-se 
              Ruha determinada a encontrar seus atacantes.
 "Ótimo, 
              partamos o quanto antes. Peguem tudo que acharem necessário, 
              se preparem, pois partiremos em meia hora." Anunciou Storm 
              saindo da tenda com Ruha.
 
 Os heróis 
              obedeceram sua líder e fizeram todos os preparativos para 
              a nova viagem. Galtan, aconselhado por seu superior Brian Mestre 
              das Espadas e pelo paladino de Helm Magnus, não vestiu todas 
              as peças de sua pesada armadura a qual ele preza muito valor. 
              As experiências mais recentes de suas aventuras mostraram 
              ao cavaleiro de Águas Profundas que não era sábio 
              trajar-se em armadura completa em um ambiente tão hostil 
              à vida. Todos trataram de levar uma quantidade considerável 
              de água cedida gentilmente por Omar que ficou muito feliz 
              com a decisão dos aventureiros de seguirem pelo deserto no 
              objetivo de retaliar os bandoleiros que assolam as comunidades bedines. 
              Os heróis tiveram o cuidado para não mencionarem o 
              nome zentharim, pois envolver o governante de Yassur em assuntos 
              harpistas era demasiado cedo. Com todo o equipamento pronto os aventureiros 
              foram conduzidos a um estábulo da aldeia ao qual também 
              foram cedidos as suas montarias de viagem, os camelos. Muitos ficaram 
              surpresos em ter que montar aqueles estranhos animais com duas enormes 
              corcundas. Entretanto seria a melhor opção de viagem. 
              Ruha explicou que os camelos ficam dias sem beber água e 
              não tem problemas de locomoção nas fofas areias 
              do deserto. Deste modo não seria uma viagem tão cansativa. 
              Com tudo pronto partiram então os heróis deserto à 
              dentro.
 Na Rota para a Fortaleza      Na 
              floresta nas bordas de Urgithor, a cidade orc do norte, fez-se uma 
              luminosidade mágica. Dela surgiram Florin, Dove, Sirius e 
              Limiekli. Todos ainda transformados em orcs. Haviam eles escapado 
              da guarda pessoal do rei Jodrus do qual fizeram um forçado 
              acordo de revelar a localização da Ambição 
              de Shargrass. Concordaram com isso embora ainda não soubessem 
              esta informação, pois a intenção deles 
              é de conquistar o respeito dos membros importantes do grupo 
              para então procurarem Bingo Playamundo, o pequeno integrante 
              da Comitiva da Fé que fora raptado pelo general orc Numoz, 
              que supõe-se ser líder da Ambição de 
              Shargrass. Organização esta que, sem o consentimento 
              do rei Jodrus, envia tropas para Nova Gondyr, o recém reino 
              proclamado por Vorik Aris após quase dois anos de dominação 
              de boa parte de Cormyr.
 Cansados da 
              última missão eles adentraram o esconderijo secreto 
              de Marut, um orc feiticeiro que, diferente dos de sua raça, 
              quer a paz com as demais outras espécies. Sua intenção 
              é impedir a extinção de seus iguais que sofrem 
              derrotas severas por toda a sua história. O feiticeiro acredita 
              que sua raça está fadada a própria destruição 
              e que precisa fazer algo a respeito. Como de costume, Marut estava 
              sempre estudando magia no seu laboratório e seu companheiro 
              goblin Pukto se preparava para dormir. Ao vê-los, Marut perguntou:
 "E então 
              amigos, o que aconteceu? Já estava preocupado."
 "Conseguimos 
              resgatar o tal Dagon das masmorras, mas depois fomos traídos 
              por Ludne." Respondeu Sirius.
 "Quem?"
 "Ludne, 
              o maldito cocheiro designado por Kirrus. Ele deve ser um agente 
              de Jodrus, assim como foi Gurdun." Explicou Florin.
 "Mas porque 
              acha isso? O que este Ludne fez?"
 "O safado 
              nos levou a uma emboscada. Ficamos de frente para Jodrus, se não 
              fosse por Dove haveria uma batalha sangrenta naquele armazém." 
              Afirmou Limiekli.
 "Vocês 
              estiveram com Jodrus? Isso é terrível! Ele agora vai 
              perseguir vocês. E se descobrir que vocês são 
              humanos vai colocar a cidade toda de prontidão."
 "Não 
              se preocupe, convencemos o desgraçado a fazer um acordo. 
              Diremos a ele depois a localização da fortaleza da 
              Ambição em troca de imunidade." Revelou Dove.
 "E vocês 
              já sabem onde é que fica.?"
 "Ainda 
              não, mas falaremos com Kirrus amanhã. Ele disse que 
              este seria o último serviço antes de sermos realmente 
              incluídos nos contingentes que irão para Nova Gondyr."
 
 Deste modo, 
              com tudo explicado, os heróis resolveram descansar para um 
              novo dia em que enfrentarão mais perigos na busca de Bingo. 
              Apenas Dove ficou acordada vigiando o esconderijo.
 
 No outro dia, 
              pouco depois dos raios de Sol surgirem no horizonte. Dove Garra 
              de Falcão já havia preparado seu feitiço que 
              permite alterar a aparência de seus colegas e a sua própria 
              de modo que parecessem orcs. Juntaram uma boa quantidade de equipamentos 
              e assim partiram. Minutos depois já estavam no templo de 
              Shargrass onde rapidamente foram conduzidos pelo sacerdote Kirrus 
              a uma sala reservada. O sacerdote logo reportou:
 "Fizeram 
              um bom trabalho resgatando Dagon. Ele disse que vocês são 
              bastante profissionais. E me revelou também que esta fêmea 
              sabe lidar com magia. Me explique isto Orilda, onde aprendeu a manipular 
              feitiços?" Perguntou Kirrus bastante desconfiado com 
              um fato tão fantástico. Os demais ficaram um tanto 
              assustados com aquela insinuação. Limiekli colocou 
              a mão em seu machado, pensou ele que se Kirrus tentasse alguma 
              coisa cortaria-lhe a cabeça sem pestanejar, mesmo colocando 
              o plano em risco. Mas Dove era filha de Mystra, ex-discípula 
              do sábio Elminster e uma grande harpista. Suas capacidades 
              não consistiam apenas em suas dádivas concedidas pela 
              deusa, e sim também por sua criatividade.
 "Dagon 
              exagerou, não sou feiticeira. Eu usei este anel para nos 
              tirar de lá." Mostrou Dove um anel sem valor que estava 
              junto com seu saco de moedas.
 "Que anel 
              é este?"
 "É 
              um anel mágico de um mago humano que matei há alguns 
              verões atrás. Ele pode fazer eu e outros que estiverem 
              comigo desaparecer e aparecer em outro lugar. Mas depois que usei 
              ontem ele parece não funcionar mais."
 "Deixe-me 
              ver. Talvez tenha acabado a magia nele. Eu vou ficar com ele por 
              enquanto."
 "Não, 
              o anel é meu." Ela disse.
 "Eu te 
              devolvo depois quando voltar da fortaleza."
 Ela, para manter a encenação, fingiu concordar de 
              cara feia.
 "Muito 
              bem, por motivo de segurança vocês serão levados 
              por Ludne até um contato meu que guiará vocês 
              até a fortaleza. Vocês irão imediatamente para 
              lá. No caminho não falem com ninguém ou Ludne 
              me informará isso. Vão, se fizerem tudo direito por 
              lá então serão bastante recompensados."
 
 Ao saírem 
              do templo, Ludne, o goblin cocheiro e espião de Jodrus, já 
              os estava esperando do lado de fora. Olhou para os olhos dos aventureiros 
              indicando que o rei seria bem informado das atividades deles. Eles 
              subiram à carroça e seguiram adiante.
 Perigosos Imprevistos      Os 
              aventureiros no leste mais uma vez enfrentavam a invencível 
              areia do deserto somado ao Sol causticante que os incomodava. Mesmo 
              com panos enrolados nas cabeças a situação 
              não estava tão amenizada. Guiados pela harpista e 
              bedine Ruha, eles investigavam sobre as misteriosas esferas brancas 
              vistas pelo acampamento élfico e pelos próprios bedines. 
              Brian de Águas Profundas anteriormente lesado pelos raios 
              do Sol agora se mantinha mais precavido, de hora em hora umedecia 
              seu pano para impedir uma nova insolação. Todos permaneciam 
              atentos, pois Ruha informara antes que seu grupo que vinha em direção 
              a Yassur fora atacado deixando-a como única sobrevivente. 
              Após algumas horas cavalgando os camelos, o grupo viu ao 
              longe uma grande formação rochosa. Aquilo poderia 
              ser um alívio ou não. Aproximando-se vagarosamente 
              os heróis, aos poucos, adentraram aquele lugar que Ruha alegou 
              ser um oásis, já que nas rochas se encontrava uma 
              pequena vegetação rasteira o que determinava a presença 
              de água no local.
 Passaram eles 
              por um caminho entre as rochas e temiam ser pegos em uma emboscada. 
              O receio deles estava correto. Mikhail e Kariel, com seus ouvidos 
              élficos, escutaram um estranho ruído de algo ralando 
              nas rochas. Era um som que vinha de várias direções 
              e ele foi aumentando gradativamente. Os elfos alertaram o restante 
              do grupo fazendo-os desembainhar suas armas e colocando-se em prontidão. 
              De trás das rochas surgiram répteis semelhantes aos 
              homens lagartos, mas estes eram bem mais musculosos e tinham uma 
              barbatana na cabeça. Eles portavam lanças com uma 
              estranha lâmina na ponta. Cercaram os aventureiros por todos 
              os lados. Tentaram intimidar com suas línguas de duas pontas 
              assim como as serpentes, mas sem sucesso porque naquele momento 
              haveriam de iniciar o ataque, entretanto, de cima de uma rocha apareceu 
              outra figura, era um humano com trajes folgados e um capuz semelhante 
              a um turbante na cabeça, sua pele era morena e ele tinha 
              um cavanhaque. Ele avistou Ruha entre os aventureiros e disse:
 "Ruha! 
              Não me surpreende o fato de estar por trás disso tudo."
 "Senti 
              seu cheiro podre de longe. Não deixaremos você chegar 
              em Yassur." Respondeu Ruha furiosa.
 "Não 
              faz mal. Tenho outros planos mais interessantes. Ao contrário 
              de vocês, pois não sairão daqui. Estes répteis 
              são asabis, são muito mais mortíferos que os 
              homens-lagartos. Se fosse vocês começa a fazer preces 
              aos seus deuses."
 "Terá 
              de melhorar suas bravatas zhentarim!" Provocou Storm.
 "Pode fugir 
              para onde quiser Yego. Eu o encontrarei!" Jurou Ruha.
 
 O homem então 
              recuou sumindo entre as rochas. Era o sinal para os répteis 
              atacarem.
 
 Kariel, sempre 
              prudente, preparou uma esfera de fogo e a atirou ceifando a vida 
              de alguns asabis que tentaram se aproximar. E para surpresa de todos, 
              Ruha, a bedine harpista, fez o mesmo, revelando assim seus poderes 
              arcanos ocultos até então. Os demais brandiram as 
              armas e avançaram rumo aos seus atacantes. Magnus, com sua 
              Chama do Norte, defendeu uma investida da lança de um dos 
              répteis conduzindo-a para o lado e depois, com o cabo da 
              espada, atingiu a cara dele,e por fim finalizou com um balanço 
              de baixo para cima com sua lâmina e dividiu o crânio 
              da criatura em dois pela vertical espalhando seus miolos pelo chão. 
              Galtan não fez diferente, esquivou de um golpe e cortou fora 
              a cabeça de seu adversário. Brian e Mikhail também 
              tiveram sucesso contra seus agressores embora ainda não conseguissem 
              eliminá-los. Kariel conjurou esferas de energia das quais 
              atingiram alguns asabis atrapalhando-os no combate. Storm, como 
              se estivesse dançando, aplicou seus golpes com seu estilo 
              refinado e implacável, sua lâmina perfurava apenas 
              o pescoço ou o coração das vítimas. 
              Apesar da vantagem que levavam, os heróis foram surpreendidos 
              novamente com os novos seres que chegaram ao local de batalha. Tratava-se 
              se outros répteis controlados por outros asabis como se fossem 
              feras irracionais. Elas eram enormes e tinham várias barbatanas 
              nas costas até a cauda. Os asabis os conduziam com a ponta 
              das lanças como se fossem feras quase incontroláveis. 
              Kariel novamente, junto com Ruha, atiraram duas esferas em chamas 
              que explodiram nos novos inimigos. Eles permaneceram avançando 
              embora fosse visível que haviam sido feridos. O mesmo não 
              aconteceu com condutores que foram queimados vivos. Galtan e Magnus, 
              que compartilhavam do hábito de atacarem os inimigos aparentemente 
              mais poderosos, avançaram em carga atingindo brutalmente 
              as criaturas. Elas revidaram com suas enormes presas, contudo seus 
              golpes foram parados pelas armaduras dos guerreiros que, em contra 
              golpes, os distrincharam e esquartejaram como verdadeiros açougueiros 
              de guerra. O último que faltava fora destruído pela 
              combinação dos golpes de Brian e Mikhail. Este último 
              esmagou o crânio do réptil. Terminado o combate, Storm, 
              que conseguira capturar um dos asabis, dirigiu-se a Ruha dizendo:
 "Ruha, 
              o que significa isso? Quem é Yego?"
 "Eu não 
              disse nada porque não tinha certeza de quem era. Yego é 
              um zentharim."
 "Mesmo 
              assim você deveria ter mencionado esta possibilidade. Os harpistas 
              não trabalham assim."
 "Storm, 
              eu sei muito bem sobre o código harpista, mas Yego fez algo 
              imperdoável. Deixem ele comigo!" Ameaçou a bedine 
              olhando nos olhos de Storm com um ódio acumulado e contido.
 "Ruha, 
              se continuar assim a removerei da organização. A vingança 
              não é objetivo dos Harpistas."
 "Se quiser 
              fazer isso então faça, não deixarei isso me 
              impedir de destruir Yego." Disse ela se afastando dos outros.
 
 O restante, 
              presenciando a discussão, apenas se entreolharam sem saber 
              o que fazer.
 
 Ruha, afastada 
              do grupo, se apoiou em uma pedra. Fitou o vazio pensando no passado 
              quando fazia parte da tribo Mtair Dhafir. Sua mãe morrera 
              quando ela tinha cinco anos e nenhuma das outras esposas de seu 
              pai não a queriam por achar que ela tinha aptidões 
              mágicas, algo considerado profano por seu povo. Seu pai então 
              a deixou sob os cuidados da velha bruxa Qoha'dar. Ela ensinou tudo 
              que Ruha precisava para ser uma excelente arcana, mas quando alcançou 
              a idade de dezesseis anos Qoha'dar faleceu deixando Ruha sozinha. 
              Em uma difícil viagem pelo deserto ela conseguiu voltar para 
              sua tribo onde seu pai arranjara um casamento para ela com Ajaman, 
              filho do sheik da tribo Qathan, ao qual a consideraram uma bruxa. 
              Seu casamento durou apenas dois dias, pois seu marido fora morto 
              durante um ataque zhentarim e asabis. Ruha escapara do massacre 
              com Kadumi, um garoto irmão de Ajaman. Fugindo de lá, 
              ela encontrou Lander, um agente harpista que investigava o avanço 
              zhentarim da região. Os três tiveram muitas aventuras 
              juntos frustrando os planos dos zhentarins e infelizmente o menino 
              Kadumi foi morto por um assassino desconhecido. Em uma assembléia 
              bedine no oásis de Elah'zad, Ruha pediu aos sheiks que formassem 
              uma aliança com os harpistas na guerra contra os zhentarins, 
              entretanto, persistia a superstição deles que não 
              a aceitavam por ser uma arcana. Mas naquele momento, na frente de 
              todos, a deusa da água Eldath, apossando-se do corpo de Ruha, 
              falou com os sheiks para atenderem o pedido dela e formar uma unidade 
              de coalizão contra os zhentarins. Após isso houvera 
              uma grande batalha contra os inimigos onde obtiveram grande sucesso. 
              Porém, Lander fora assassinado pela lâmina envenenada 
              de um assassino uma noite antes da batalha. Ruha, no intuito de 
              encorajar os guerreiros bedine, usou um encantamento que permitiu 
              ficar parecida com Lander e lutar. Ao final, conseguiu destruir 
              um mago zhentarim que era o líder, mas descobriu que ele 
              não fora o assassino de Lander nem de Kadumi. Em uma incansável 
              investigação, Ruha descobriu que um assassino chamado 
              Yego, que gostava de matar suas vítimas com o veneno de sua 
              lâmina era o possível assassino de seus companheiros 
              e de Ajaman. Então foi ao encalço dele.
 
 O grupo investigou 
              aquele pequeno oásis de Yego e encontrou apenas uma cabana 
              improvisada que poderia acolher razoavelmente um humano. Storm usou 
              um de seus feitiços que lhe permitiu se comunicar com o asabis 
              capturado. Ela ficou sabendo então que Yego estava formando 
              uma aliança com seres trajados em negro. Com isso, eles suspeitaram 
              dos vultos de Obscura, principalmente Kariel. Munido apenas com 
              aquelas informações eles foram conduzidos pelo asabis 
              que alegou saber de um outro oásis onde poderiam encontrar 
              Yego e seus novos aliados. Sem alternativas o grupo o seguiu.
 A Fortaleza, Finalmente      Ludne, 
              o cocheiro, foi com sua carroça e seguiu meia hora após 
              a cidade orc de Urgithor no sentido norte. Na beira da estrada, 
              um orc os esperava. Ele se trajava de negro e tinha um manto com 
              um capuz sobre sua cabeça. Ao vê-lo, Ludne diminuiu 
              a velocidade e estacionou perto dele. Já percebendo a situação 
              ele disse:"Não 
              façam perguntas, sigam-me."
 
 E assim os aventureiros 
              desceram da carroça e começaram a acompanhar o misterioso 
              orc deixando Ludne para trás. Eles correram pela floresta 
              à dentro passando por vários arbustos e árvores. 
              O orc foi fazendo um caminho confuso como se não quisesse 
              ser seguido, por isso ele impunha aos demais um ritmo bastante rigoroso. 
              Entretanto, todos com exceção de Sirius eram adeptos 
              das florestas, para eles não era difícil acompanhar 
              a corrida. Sirius, apesar de tudo conseguiu se manter firme até 
              que finalmente chegaram a uma clareira onde haviam quatro cavalos 
              preparados pelo orc. Sem demora, eles montaram e continuaram a ser 
              guiados pelo goblinóide. Durante o percurso, Florin e Limiekli, 
              rangers experientes, suspeitaram ter ouvido alguém os seguindo, 
              mas preferiram ignorar o fato. Algum tempo depois, o orc, ao invés 
              de seguir a estrada em frente, ele entrou por uma folhagem. O grupo 
              fez o mesmo. Na verdade era uma passagem camuflada por galhos do 
              qual seria difícil uma identificação por pessoas 
              comuns. Seguindo pelo novo e secreto caminho os aventureiros puderam 
              já ver ao longe uma estrutura.
 
 Era um forte 
              com grandes muralhas de madeira. Acima do portão havia duas 
              guaritas assim como outras duas nos extremos laterais. Em cada uma 
              haviam dois goblinóides sempre vigiando e armados com arco 
              e flecha. O guia fez um sinal para o guarda da guarita e este mandou 
              que abrissem o portão revelando uma grande fortaleza. A medida 
              que os heróis disfarçados de orcs penetravam no forte 
              eles puderam ver dois pequenos campos de plantação. 
              Trabalhados por escravos, que aravam a terra e eram vigiados por 
              orcs com chicotes. Mais à frente se encontra uma estrutura 
              circular que revelou ser depois um centro de treinamento dos orcs 
              que praticavam seu conhecimento em armas de mão e de longo 
              alcance. O orc encapuzado os levou até uma pequena construção 
              de madeira que ficava exatamente no meio do forte. Eles desmontaram 
              seus cavalos e seguiram o orc por dentro do recinto. Entraram passando 
              por alguns corredores até chegar em uma sala semelhante a 
              um gabinete. Nela estavam alguns orcs que, com mapas e desenhos 
              em panos, elaboravam estratégias de guerra. Entre eles havia 
              um grande orc de armadura, Florin logo o reconheceu. Era Numoz, 
              o terrível general orc que raptara Bingo. O ranger e cavaleiro 
              de Myth Drannor então se tranqüilizou como se estivesse 
              chegando ao seu objetivo. O grande orc se aproximou deles dizendo:
 "Então 
              Kirrus mandou vocês. Fui informado que são profissionais."
 "Quando 
              poderemos ir para Cormyr." Perguntou Limiekli.
 "Quando 
              provarem suas capacidades aqui no forte. Se fizerem tudo direito 
              tenho certeza conseguirão boas posições no 
              exército. Agora vão, vocês serão instruídos 
              sobre suas atividades."
 
 O grupo então 
              saiu do que era a base de operações do forte e foram 
              guiados por um goblin que os levou a uma outra e maior construção. 
              Esta era retangular com altos muros de madeira. Era um dormitório 
              enorme onde ficavam os soldados. No térreo se encontrava 
              um estábulo com vários cavalos a disposição 
              e nos demais andares apenas quartos. O goblin os instrui a descansarem, 
              pois no outro dia seriam designados a serviços no forte. 
              Os quatro aproveitaram o afastamento do goblin para planejar uma 
              busca para saber realmente se Bingo estava por perto.
 "Bom, eu 
              sugiro que investiguemos o quanto antes, mas não podemos 
              ir todos." Sugeriu Florin.
 "Eu posso 
              ir, e Dove pode ir comigo. Os feitiços dela podem ajudar 
              bastante." Se ofereceu Sirius.
 "Não, 
              eu ficarei. Terei de preparar o encantamento que nos faz orcs. Daqui 
              há algumas horas o efeito acabará novamente."
 "Eu irei 
              com você Sirius. Prometi a Magnus que cuidaria de Bingo." 
              Disse Limiekli.
 "Certo, 
              mas como fazer para não chamar a atenção?"
 "Tenho 
              uma solução para isso. Posso tornar você e Limiekli 
              invisíveis. Basta não fazerem barulho. E lembrem-se, 
              basta fazer um reconhecimento. Entenderam?"
 
 Ambos concordaram 
              e ficaram invisíveis através da magia de Dove. Limiekli, 
              o mais sorrateiro, foi na frente. Logo atrás seguiu Sirius 
              para não perder o passo do companheiro. Desceram as escadas 
              e saíram do dormitório. Lá fora viram várias 
              estruturas. Foram em direção a uma delas. Era uma 
              casa enorme semelhante a um armazém ao qual no telhado era 
              possível ver três grandes chaminés. Limiekli 
              logo deduziu que eram forjas. Ou seja, a fortaleza tinha sua própria 
              forjaria, eles fabricavam suas próprias armas. Para tal deveriam 
              ter um minério adequado para a produção, então 
              deveria haver alguma mina por ali. Sirius fez esta dedução 
              e avistou no extremo norte da fortaleza uma pequena montanha. Nela 
              havia uma entrada bastante vigiada e com uma movimentação 
              de carroças que levavam algo para a forjaria. Os dois se 
              aproximaram tencionando entrar na caverna, mas no caminho viram 
              outra casa. Limiekli se arriscou e foi ver o que era. Determinou 
              que ali ficavam a elite dos soldados, pois haviam orcs fortemente 
              armados e com resistentes armaduras. Sirius por sua vez quis investigar 
              uma outra estrutura perto da casa de Numoz, mas a caverna estava 
              mais perto. Eles andaram perto das paredes rochosas da montanha 
              e então esperaram uma carroça se aproximar. Feito 
              isso, a acompanharam para aproveitar o ruído que o veículo 
              fazia cobrindo assim o som de seus passos. Chegaram então 
              a uma câmara. No centro dela estava um túnel que descia. 
              Ambos esperaram a carroça com dois orcs ir embora e seguiram. 
              Desceram por alguns minutos pelo sinuoso caminho até chegar 
              em uma encruzilhada com mais quatros direções. Sirius 
              decidiu pegar uma delas e Limiekli foi em outra. O primeiro, de 
              forma cautelosa, foi andando rente às paredes e entrou em 
              uma nova câmara. Lá vários escravos homens trabalhavam 
              sendo obrigados por orcs e goblins armados com chicote. Sirius estava 
              em uma plataforma que se seguia por toda a borda da câmara, 
              sendo que no seu extremo oposto seguia outro caminho. Pensou ele 
              em arriscar chegar até lá, mas poderia chamar a atenção. 
              Desta forma seria mais sensato voltar e investigar os outros caminhos, 
              e assim o fez. Coincidentemente, o mesmo ocorreu com Limiekli, pois 
              ele entrou na mesma câmara que Sirius foi só que no 
              extremo oposto ao qual o primeiro queria ir. O ranger voltou e comunicou 
              ao companheiro o fato. Pegaram o terceiro caminho e não encontraram 
              nada. No quarto, chegaram em um novo túnel que levava mais 
              para baixo. Ele era mais estreito que os demais. A medida que os 
              dois foram se aproximando puderam ouvir sons de picaretas batendo 
              em rochas. Adentraram eles em um nova câmara. Esta era menor 
              e mais baixa. Talvez seja por isso que quando olharam para os escravos 
              que trabalhavam perceberam que eram de estatura baixa, inclusive 
              os carcereiros que eram goblins e kobolds. Haviam mais ou menos 
              nove escravos, entre eles humanos jovens, um anão, um gnomo 
              e um halfling. Foi com felicidade que os dois perceberam que era 
              Bingo o halfling, ele trabalhava como os demais. Estava acorrentado 
              pelo pé dando golpes com sua picareta nas rochas.
 "Sirius, 
              fique aqui. Eu vou até lá falar com Bingo." Anunciou 
              Limiekli.
 "Tome cuidado."
 
 Os passos do 
              ranger são extremamente silenciosos, ele está acostumado 
              a espreitar os animais que geralmente caça. Para isso era 
              necessário uma técnica muito apurada de aproximação. 
              Passar por entre os goblinóides e chegar em Bingo foi muito 
              simples para ele.
 "Bingo! 
              Sou eu Limiekli." Sussurrou o ranger no ouvido do halfling.
 "Hein!"
 Um kobold ouviu 
              Bingo se surpreender. Mas o halfing continuou trabalhando para não 
              chamar a atenção. Então Limiekli tentou de 
              novo.
 "Bingo, 
              sou eu Limiekli. Estou invisível."
 "Limiekli. 
              Onde estão os outros?" Sussurrou também o halfing.
 "Estão 
              aqui na fortaleza também. Diga como podemos libertar você."
 "Há 
              noite, nós somos recolhidos para dormir. É uma casa 
              perto da caverna."
 "Atrás 
              da casa de Numoz?"
 "Isso mesmo."
 "Então 
              fique tranqüilo garoto, nós vamos tirar você e 
              quem pudermos daqui."
 
 O ranger se 
              afastou do mesmo modo que veio e se juntou ao seu colega que foi 
              informado de tudo que falaram. Voltaram para o dormitório 
              do mesmo jeito que entraram e se reuniram com Dove e Florin.
 "Vamos 
              libertar os prisioneiros à noite. É a nossa chance." 
              Opinou Limiekli.
 "Acho mais 
              prudente fazermos isso amanhã. Assim terei como preparar 
              mais feitiços que nos ajudarão no resgate." Disse 
              Dove.
 "Minha 
              esposa está certa. Além disso acabamos de chegar. 
              Eles podem estar de olho em nós." Concordou Florin.
 "Então 
              vamos dormir, ou pelo menos tentar." Assentiu Sirius.
 
 Os aventureiros 
              então resolveram descansar para o dia posterior, pois já 
              era noite. Dove ficou preparando novos encantamentos. Três 
              horas depois, eles começaram a ouvir um estranho ruído 
              de balbúrdia lá fora. Dove, que estava acordada, chamou 
              o marido. Sirius e Limiekli, no quarto ao lado, também ouviram. 
              Limiekli desceu para ver o que era. Alguém tentava arrombar 
              o portão principal. Pelo barulho, era algum aríete 
              movido por um exército. Todos no forte ficaram de prontidão, 
              inclusive os guardas das minas. Fora uma tremenda correria. Os orcs 
              rapidamente, sob ordens de Numoz, armaram-se e se dirigiram a entrada 
              da fortaleza. Foi quando finalmente os portões foram abaixo. 
              Os invasores entraram à toda, mas receberam muitas flechadas 
              dos sentinelas das guaritas. E estes também foram alvejados 
              e mortos. Eram orcs armados e trajados com armaduras. Eles ostentavam 
              o símbolo de Urgithor. Limiekli rapidamente subiu ao dormitório 
              e informou os companheiros: "Pessoal, a guarda de Jodrus está 
              atacando o forte."
 "Perfeito, 
              é a nossa deixa para libertarmos os outros." Disse Sirius 
              já terminando de se equipar. Os quatro foram a toda velocidade 
              para a prisão. Chegando lá, aproveitaram a confusão 
              e mataram os dois guardas que tomavam conta da casa onde estavam 
              presos os escravos. Sirius pegou as chaves e foi abrindo todas as 
              portas. Ao ver Bingo, ele disse "Vamos Bingo, é nossa 
              chance de sairmos daqui."
 "Sai pra 
              lá seu orc maldito! O que você quer com a gente agora?" 
              Disse o indignado halfling, pois Sirius havia se esquecido que estava 
              na forma de orc e parecia uma ameaça ao amigo.
 "Bingo, 
              sou eu, Sirius. Estamos nessa forma através de magia."
 "Mentiroso, 
              o que você fez aos meus amigos? Saia daqui!"
 "Dove, 
              não temos tempo para isso. Me faça voltar a forma 
              normal."
 "Você 
              pode fazer isso. Basta desejar."
 
 E assim o guerreiro, 
              através de sua força de vontade, adquiriu sua aparência 
              original surpreendendo a todos que estavam ali.
 "Sirius, 
              é você mesmo?"
 "Sim pequeno. 
              Vamos, não temos tempo para confabular."
 
 Então 
              todos os escravos foram reunidos e começaram a sair do recinto. 
              Entre os presos estava uma elfa que ajudava as crianças. 
              Todos foram em direção ao muro lateral que era muito 
              alto para pularem. Então Dove usou um feitiço que 
              quebrou uma das tábuas que formava a muralha. O espaço 
              era suficiente para passarem. Quando ela começou a ajudar 
              aos outros saírem dali, três guardas orcs e um feiticeiro 
              viram tudo e se aproximaram. Ela conjurou algumas esferas de energia 
              que atingiram o feiticeiro no momento em que este ia disparar um 
              feitiço. Sirius e Florin começaram a lutar contra 
              os guardas. Limiekli foi até o dormitório para pegar 
              cavalos. Florin decepou a cabeça de seu oponente enquanto 
              Sirius incapacitava o outro. Dove conjurou outro feitiço 
              e dizimou o feiticeiro com uma bola de fogo que explodiu em chamas. 
              Foi o tempo em que Limiekli voltava com alguns cavalos para ajudar 
              na fuga. Todos passaram pelo vão criado por Dove na muralha. 
              Em outro lugar, dois generais se digladiavam, ambos com convicções 
              diferentes. Um almejava um território na guerra contra Cormyr. 
              O outro sentiu-se insultado com os de sua raça serem submissos 
              a um humano ambicioso. Eles estavam montados em cavalos, um de frente 
              para o outro. Os cavalos dispararam em direção oposta. 
              Numoz com seu enorme machado e Jodrus com sua imensa espada. Houvera 
              um choque espetacular, os soldados de ambas as partes pararam por 
              instantes para entender o que aconteceu. O cavalo de Jodrus freou, 
              em cima dele permanecia o rei intacto. O cavalo de Numoz fez o mesmo, 
              mas o corpo que estava montado estava sem vida, pois sua cabeça 
              jazia ali no chão e em seguida fora pisoteada pelo exército 
              rival que continuou o embate até dilacerar todos os integrantes 
              da Ambição de Shargrass.
 O Sítio Arqueológico      Foi 
              uma pequena viagem de duas horas pelo deserto, guiados por um asabis. 
              No percurso, Ruha ficara calada o tempo todo tentando se recompor 
              após ter encontrado o seu motivo de tanto ódio, Yego, 
              um zhentarim assassino. O restante do grupo também não 
              trocou muitas palavras, pois queriam poupar o fôlego diante 
              de um sol escaldante. Foi quando finalmente viram ao longe uma nova 
              cadeia de rochedos. Entraram nela precavidos em relação 
              a uma nova emboscada, mas nada aconteceu. Porém, Mikhail 
              avistou bem distante uma cabana. Talvez fosse um acampamento. Kariel, 
              usando sua invisibilidade costumeira, aproximou-se e percebeu que 
              era realmente um pequeno acampamento. Nele haviam mais ou menos 
              cinco pessoas trajadas em negro e capuzes. O elfo informou a situação 
              ao grupo que resolveu abordá-los abruptamente deixando-os 
              confusos. E assim aconteceu, quando todos eles foram correndo na 
              direção dos seres negros. Não houvera tempo 
              para diálogos. Quando já estavam perto, os heróis 
              finalmente identificaram seus adversários, eram vultos. De 
              forma humanóide, com a pele escura e os olhos totalmente 
              brancos, os vultos pareciam sombras sólidas. Eles sacaram 
              estranhas espadas e foram em direção aos aventureiros. 
              O choque de lâminas fora inevitável. Kariel, na intenção 
              de experimentar uma suspeita, conjurou suas esferas de energia tentando 
              ferir um dos oponentes, mas não obteve sucesso. "Será 
              que os vultos não são afetados pelo poder da Ondulação?" 
              pensou Kariel. A batalha fora muito fácil para o grupo, não 
              se sabe se porque aqueles vultos eram apenas sentinelas comuns ou 
              algum outro motivo, mas estavam certos de uma coisa, os vultos podiam 
              sangrar e morrer. Terminado o combate, eles investigaram as cabanas 
              e encontraram apenas pedaços de objetos como colunas, paredes, 
              vasos e outras coisas comuns em uma estrutura feita em pedra. Este 
              objetos se encontravam dentro de caixotes bastante protegidos."Mas qual 
              o interesse deles nessas pedras velhas?" Perguntou Galtan.
 "Talvez 
              queiram resgatar o passado deles. Segundo Khelben, Obscura era um 
              enclave de Netheril. Talvez estejamos em cima de uma cidadela submersa." 
              Explicou Storm.
 
 Ali perto, se 
              encontrava uma caverna que estava guardada por outro sentinela, 
              mas esse, quando viu os aventureiros correu e desapareceu caverna 
              à dentro. Storm deixou o asabis preso em uma das cabanas 
              e então o grupo, sem alternativas, adentrou a caverna para 
              descobrir aquele mistério todo.
 
  Esta 
              história é uma descrição em teor literário 
              dos resumos de aventuras jogadas pelo grupo Comitiva da Fé 
              em Salvador sob o sistema de RPG Advanced Dungeons & Dragons.
 |