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 A Nova Mestre Harpista Descrita por Ivan Lira,baseada no jogo mestrado por Ivan Lira
 
 
 
 Personagens da aventura:
 Os 
              Humanos: 
              Ájax de Felonte; Magnus de Helm; Kantras do Vale das Sombras; 
              Adsartha de Chauntea; Frogsong de Suzail; Björn DeLuna, o Comerciante; 
              Brandon, o mestre das batalhas; Nord Laife, o pirata; Sigel O'Blound; 
              Evendur Buckman. Os Elfos: Arthos Fogo Negro; Mikhail Velian; 
              Kariel Elkandor. A Meia-elfa: Elen Laure. Os Halflings: Gormadoc 
              Corneteiro; Bingo Playamundo; Owni Scudoguering. O Gnomo: 
              Gilbert Engrenagem Dourada. O Anão: Windolfin Braço 
              de Clangedin Barba de Prata. Participações Especiais: 
              Caladnei, a Conselheira; Lorde Thistle; Maxer, o arcano; Kelta Westingale; 
              A Bruxa Coral; Wondyr Landau de Mystra; Mourgrym Amcathra do Vale 
              das Sombras; Storm Mão Argêntea, das Sete Irmãs; 
              e outros personagens menores.
 
  A Nova Mestre Harpista
       Mais 
              uma batalha terminada, mais um mal sanado por aqueles heróis 
              intitulados de Comitiva da Fé. Não fosse por ela, 
              a família Obarskyr não teria mais um herdeiro ao trono 
              antes ocupado pelo lendário Azoun IV. Se esta catástrofe 
              ocorresse, as famílias nobres do reino reivindicariam a posse 
              do trono gerando assim um conflito interno que resultaria em mortes 
              e intrigas. Como o reino se encontra numa guerra terrível 
              contra as hordas goblinóides de Vorik Aris, provavelmente 
              Cormyr seria extinta. Garth, o mago, decidiu partir logo pela manhã 
              do Castelo Amir Ibicus, onde a Comitiva batalhou contra Nêmesis, 
              pai do falecido Cyric, e uma duplicata do magos das trevas, Manshoon. 
              O arcano soturno e seu pupilo Eran seguiram seu destino para o Forte 
              da Vela com o objetivo de ingressar na Ordem Branca, organização 
              recentemente formada pelas forças benignas de Faerûn. 
              Depois, todos os outros heróis seguiram viagem para Suzail 
              a pedido de Ájax de Felonte e para a felicidade de Lovering, 
              que sentiu-se aliviado pela ausência do grupo. O 
              Reconhecimento      Dois 
              elfos caminhavam pela ruas de Suzail. Viam a decadência que 
              se instalara num reino outrora próspero e tranqüilo 
              de se viver. Mikhail é um elfo dourado, residiu não 
              na capital, mas no Planalto dos Goblins, um lugar que ficava nos 
              arredores de Suzail. Era aluno do sacerdote e mago da Abadia de 
              Mystra, Terrapin Treeworm. Seu mestre fora assassinado por Drake, 
              um dos goblins que até então mantinha uma relação 
              de paz com outras raças. Com a grande guerra que irrompeu, 
              Drake havia feito sua escolha infeliz. Agora a Abadia jaz em ruínas, 
              o planalto devastado. Mikhail tinha agora um destino em mente, voltar 
              ao grupo de aventureiros que o ajudara antes, um grupo que há 
              poucos anos foi conhecida por Comitiva da Fé. Ao seu lado, 
              Elen Laure, uma meia-elfa de pele negra como os habitantes do reino 
              de Chult, acompanhava o elfo sacerdote de Mystra. Assim como Mikhail, 
              Laure tinha seus propósitos, encontrar seu pai que há 
              muito partira para fins desconhecidos. Uma profecia lhe disse que 
              se ingressasse no grupo chamado Comitiva da Fé ela encontraria 
              o que procura. Seus cabelos pintados de verde denotavam uma graça 
              pouco vista e exótica para aquela cultura cormiriana, cheia 
              de pudores e regras opressoras, no entanto, não foram muitos 
              os que se importaram, pois uma guerra estava acontecendo. Ferreiros 
              fabricavam armas até a exaustão, soldados passavam 
              de um lado para o outro preparando-se para campanhas onde não 
              saberiam se iam voltar vivos, as mulheres cuidavam de seus filhos 
              que não entendiam como um lugar tão belo havia virado 
              um inferno, o padeiro esforçava-se para fazer o pão, 
              o verdureiro vendia o que conseguia colher de sua pequena plantação. 
              Ambos os elfos, cabisbaixos diante de tanto sofrimento causado pela 
              guerra, apenas se dirigiram para o castelo.      Mikhail, 
              já conhecido pela guarda, conseguiu uma audiência com 
              o Lorde Thistle, o único nobre que apoiava a presença 
              de aventureiros no reino. Achava ele que os heróis são 
              salvadores e necessários para uma nação. Diante 
              dele disseram:"Lorde 
              Thistle, nós gostaríamos de saber onde se encontra 
              a Comitiva da Fé?" Começou Mikhail.
 "Eles 
              estão numa perigosa missão em Amir Ibicus, mas logo 
              logo teremos notícias deles, portanto não aconselharia 
              que vocês fossem para lá. Não pude ainda transmitir 
              meus pêsames a você pelo seu Mestre Terrapin Treeworm."
 "Muito 
              obrigado. Agora que ele está morto e não temos mais 
              o templo, só me resta se juntar a Comitiva para fazer algo 
              de produtivo."
 Ambos 
              então ficaram apenas no castelo aguardando qualquer novidade.
      Quatro 
              dias de viagem depois a Comitiva se aproximava de Suzail, vinham 
              com o herdeiro Azoun V. Um pouco cansados, foram direto para o castelo. 
              Thistle mais uma vez deu-lhes assistência:"Arthos! 
              Que bom que vocês chegaram, já estava pensando no pior. 
              O que aconteceu lá?"
 "Foi 
              como pensamos, pretendiam assassinar o herdeiro. Mas para nossa 
              surpresa o responsável foi Manshoon e nós o derrotamos."
 "Foi 
              só uma cópia, Arthos. Esqueceu o que o mestre Elminster 
              disse?" Lembrou Ájax.
 "Sim, 
              mas ele também era perigoso."
 "Quem 
              é esse Manshoon?" Perguntou Thistle.
 "Não 
              sabe? Ele foi líder dos Zhentarim."
 "Mas 
              me disseram que o líder deles é Fzoul Chembryl. E 
              porque não voltaram logo depois do incidente?"
 "Bom, 
              eu queria vir de barco, mas ninguém me acompanhou." 
              Disse Arthos se referindo ao Spelljammer de Nêmesis.
 "De 
              qualquer forma, aprontem-se, haverá um evento á noite 
              e gostaria da presença de vocês."
 "Senhor 
              Thistle, eu gostaria de fazer uma reclamação sobre 
              o mau tratamento dado a nós em Amir Ibicus comandado por 
              aquele Lovering." Reclamou Björn Deluna.
 "Não 
              se preocupem, Lovering terá sua influência reduzida 
              no reino quando a coroa ficar sabendo disso."
      Após 
              alguns preparativos, os membros da Comitiva, já arrumados, 
              perceberam uma movimentação no castelo que não 
              era habitual. Foram então chamados por um representante do 
              governo que pediu para que o seguissem. Foram então conduzidos 
              a grande sala do trono. O ambiente estava lotado, vários 
              nobres aguardavam a presença do grupo, que foi levado até 
              o meio da sala atravessada por um imenso tapete vermelho. Eles formaram 
              duas filas onde se juntaram a eles Nord, Brandon e os três 
              dragões púrpuras enganados por Wilfred, o traidor, 
              que foi decapitado em praça pública.      Surgiu 
              diante deles a conselheira da rainha, Caladnei, que dirigiu-se ao 
              trono, que naquele momento não estava ocupado pela Regente 
              Alusair Obarskyr, que estava em campanha de guerra. Um auxiliar 
              entregou um papel a Caladnei que se levantou e leu:"Eu, 
              Caladnei, Conselheira Real. Representando a autoridade máxima 
              da Regente Alusair Nacacia Obarskyr, expresso em nome de todo o 
              reino de Cormyr a gratidão por serviços prestados 
              a esta nação ao salvar a vida do herdeiro ao trono, 
              o menino Azoun V. Arthos Fogo Negro, aproxime-se perante mim. Concedo-lhe 
              uma medalha de honra por sua bravura." Ela então fez 
              isso com toda a Comitiva, entregando-lhes também muitas peças 
              de ouro como prêmio. Foi concedido anistia a Nord, Brandon 
              e os dragões púrpuras envolvidos no conflito ocorrido 
              contra a coroa. Ela chamou Arthos novamente entregando-lhe uma caixa. 
              Quando o elfo abre revelando o sabre mais bonito que já viu 
              na vida, a espada é toda avermelhada e de uma qualidade indiscutível.
 "Juro 
              aqui perante todos defender a paz e a liberdade de Cormyr enquanto 
              viver." Disse o elfo contente pelo presente. Sendo em seguida 
              agraciado com palmas pelo público que ali estava.
 "Bardos, 
              música por favor." Pediu Caladnei iniciando uma agradável 
              festa.
      Comida 
              e bebida à vontade, foi o que tiveram os convidados para 
              a celebração dos heróis. Em meio a música 
              tão bela que tocava alguns começaram a dançar. 
              Björn surpreende a Conselheira Real Caladnei pedindo-a para 
              uma dança, e ela correspondeu. Em outra parte da sala, formara-se 
              um agrupamento de pessoas da Comitiva e entre eles Mikhail pergunta 
              a Kantras sobre Kelta e ele responde que o aventureiro se aposentou."O 
              que fará agora Mikhail com seu templo destruído?"
 "Me 
              juntarei a Comitiva."
 "Arthos, 
              onde estão os outros integrantes da Comitiva?" Perguntou 
              Mikhail.
 "Eu 
              não sei, depois do evento da Orbe, eles sumiram."
 "Comitiva, 
              quero que conheçam Elen Laure. Ela também quer fazer 
              parte da Comitiva."
 "Tem 
              certeza? São muitos os perigos que o grupo enfrenta." 
              Argüiu Ájax.
 "Sim, 
              eu tenho meus motivos para fazê-lo e conheço os riscos 
              de ser um aventureiro." Respondeu seguramente a meia-elfa de 
              cabelos verdes.
 "Mikhail, 
              você tem alguma notícia de Adon? Depois de Águas 
              Profundas nunca mais ouvimos falar dele?"
 "Eu 
              também gostaria de saber, isso me intrigou muito."
      Nord 
              Laife e seu amigo Brandon, o mestre das Batalhas aproximaram-se 
              de Arthos com um pouco de hesitação."Vai 
              Nord! Fala com ele!" Disse Brandon.
 "Querem 
              me dizer alguma coisa?" Perguntou Arthos.
 "Er.. 
              Arthos, você vai fazer alguma coisa com o 'Diana'?" Questionou 
              Nord referindo-se ao navio do elfo.
 "Não, 
              minha missão agora é em terra firme ou talvez nos 
              céus. Mas, por que a pergunta?"
 "Nós 
              gostaríamos de comprá-lo se você não 
              se importar, temos o dinheiro da recompensa e conseguimos mais um 
              pouco vendendo aquele óleo de baleia."
 "Tudo 
              bem. Não acho que o 'Diana' estaria em melhores mãos."
 "Isso 
              é maravilhoso! Tenho meu próprio navio novamente! 
              Pagaremos o resto depois e não duvide disso. Ah, e vou tirar 
              aquela presepada que Gilbert construiu no navio, um marinheiro de 
              verdade não usa aquilo no seu barco." Disse Nord se 
              referindo a um cata-vento construído pelo gnomo para acelerar 
              a velocidade do 'Diana'.
 "Não 
              está se esquecendo de nada Nord? O navio também é 
              meu." Lembrou Brandon.
 "Hã, 
              é claro que não me esqueci meu amigo! A embarcação 
              é nossa. Muito obrigado Arthos. Vamos Brandon, acho que aquelas 
              donzelas ali estão reparando na gente." Os dois então 
              foram cortejar mulheres pela festa.
      Arthos 
              Fogo Negro reconhece de longe um nobre que há muito tempo 
              esnobou os aventureiros numa festa dada por Lorde Thistle. Ele o 
              abordou agora sob as novas perspectivas do grupo o argüindo 
              sobre a proteção do herdeiro ao trono. O nobre, envergonhado, 
              alegou que nunca havia desprezado o valor dos aventureiros e disse 
              estar patrocinando alguns deles nesta grande guerra. O elfo então 
              indicou Nord e Brandon como possíveis heróis a serem 
              contratados.      Kantras, 
              o príncipe do Vale das Sombras, reúne a Comitiva no 
              meio do salão e os informa:"Cavalheiros 
              e damas, hoje eu recebi uma mensagem de meu pai, o Lorde Mourngrym. 
              Ele pede a presença de nosso grupo na Torre Torcida no Vale 
              das Sombras. Principalmente aqueles que 'Tocam a Harpa'."
 "Você 
              sabe qual o motivo para tal convocação?" Perguntou 
              o elfo Mikhail.
 "Não, 
              mas acredito ser algo de grande importância."
 Mais 
              tarde, quando a festa acabou e todos foram a seus aposentos concedidos 
              pelo castelo. Arthos procurou o mago Maxer para explicações 
              de sua nova arma, um sabre presenteado pelo reino. Maxer, um homem 
              muito baixo e velho se reservava em seu laboratório no castelo 
              real. Poucos o vêem, pois ele é muito obcecado pelos 
              estudos sobre a magia e suas propriedades. O arcano gentilmente 
              fala sobre o sabre mágico ao elfo, que aproveita e pergunta:
 "Senhor 
              Maxer, você tem algum conhecimento em Spelljammers?"
 "Apenas 
              tenho informações sobre eles. Gostaria de estudar 
              um."
 "Nós 
              conseguimos um recentemente, mas não conheço ninguém 
              que sabe pilotar. Os Zhentarim possuem Spelljammers."
 "O 
              quê? Mas isto é terrível! Eles poderiam fazer 
              um ataque surpresa com eles. Vá elfo, preciso refazer alguns 
              cálculos agora." O mago então ficou pensativo 
              olhando para o nada e Arthos se retirou.
 Um 
              Novo Templo para Mystra      Pela 
              manhã estavam eles reunidos no pátio do castelo já 
              preparados para partir, Kantras e Adsartha foram os primeiros a 
              chegar e aguardaram os outros que apareceram um por um. Porém, 
              nem todos iriam partir, Ájax foi um deles, mas compareceu 
              para uma despedida."Companheiros, 
              desejo a sorte da minha mãe para vocês no novo caminho 
              que irão trilhar. Infelizmente não poderei acompanhá-los, 
              pois tenho uma guerra para terminar. Meu reino pede minha presença."
 "Agradecemos 
              por tudo que tem feito pelo grupo amigo Ájax, muito do nosso 
              sucesso se deve a sua bravura." Disse Kantras.
 "Eu 
              e Frog também não poderemos ir pessoal, mas digo ao 
              grupo que foi maravilhoso participar das aventuras junto com vocês. 
              Frog irá cuidar do menino Azoun V e eu a ajudarei, além, 
              é claro, de terminar meu livro." Se despediu Gilbert.
 "Quando 
              estiverem em Suzail passem na minha torre, vocês serão 
              bem vindos lá." Falou Björn.
 "Pessoal, 
              eu também vou ter que ficar, ajudarei Ájax na guerra, 
              pois já faz tempo que não esmago um crânio de 
              orc." Explicou o anão Windolfin Braço de Clangeddin 
              Barba de Prata.
 "Arthos, 
              não se preocupe, cuidaremos muito bem do navio." Disse 
              Nord.
 "Amigos, 
              logo estaremos de volta para novos desafios, afinal somos a Comitiva 
              da Fé." Despediu-se Arthos.
      Os 
              cavalos então galoparam levando aqueles que se dirigiam ao 
              Vale das Sombras. Pegaram um caminho mais seguro, precavendo-se 
              de qualquer ataque goblinóide, pois o Vale fica ao norte 
              de Cormyr. O grupo também se surpreendeu muito com o cavalo 
              falante do elfo Mikhail, de nome Burgos. Ele fez observações 
              um tanto hilárias sobre seu mestre em relação 
              aos aventureiros, mas prometeu se comportar. Quatro dias foram o 
              tempo necessário para chegarem tranqüilos no Vale. 
 Ao 
              longe eles perceberam as mudanças que ocorriam lá, 
              muitos trabalhadores erguiam muralhas de pedra. Muitas pessoas trabalhavam 
              preparando a argamassa, outros carregavam as pedras e assim a cidade 
              ia se fortificando. Kantras explicou aos demais que seu pai, influenciado 
              pelo capitão da guarda Thurbal, mandou que construíssem 
              uma muralha na cidade para impedir qualquer massacre em algum ataque 
              inimigo, por parte dos goblinóides ou talvez o povo do Mar 
              da Lua. A cidade já foi atacada muitas vezes anteriormente 
              e Thurbal já não agüentava mais a situação, 
              por isso ameaçou deixar o castelo caso algo não fosse 
              feito. O prestígio dele é muito grande no Vale, portanto 
              Mourngrym não pensou duas vezes antes de executar o plano.
      Os 
              aventureiros caminharam com seus cavalos pelas ruas até viram 
              uma construção de que lhes chamou a atenção. 
              Era uma estrutura muito bonita e grande, mas não tanto como 
              um castelo. No alto tinha um enorme símbolo da deusa Mystra. 
              O som dos cascos dos cavalos foram ouvidos por um homem no interior 
              da estrutura que abriu um dos portões e disse:"Aventureiros, 
              vejo que nunca viram o novo templo de Mystra aqui no Vale das Sombras?"
 "Não, 
              quando foi construído?" Perguntou Mikhail.
 "Faz 
              pouco tempo. Venham, adentrem o templo e ouçam a palavra 
              de Mystra." Convidou o homem com cerca de quarenta anos vestido 
              em uma túnica azulada.
 O 
              grupo entrou e alguns tiveram uma surpresa: pensavam ter visto a 
              própria Mystra, mas na verdade era uma estátua da 
              deusa muito bem talhada e pintada, com quase quatro metros de altura. 
              "Mas que bruxaria é essa? Ela é igual a Midnight!" 
              pensou Arthos boquiaberto.
 "Sou 
              Wondyr Landau, o sacerdote deste templo, fiquem á vontade 
              para fazer uma oração a Deusa da Magia."
 "Espere, 
              acho que me lembro do senhor, o vi em Arabel faz tempo junto com 
              o mestre Adon." Disse Mikhail.
 "Sim, 
              agora reconheci você elfo, você era pupilo de Terrapin 
              Treeworm. Meus pêsames meu jovem."
 "Muito 
              obrigado. O senhor sabe onde está o mestre Adon?"
 "Não, 
              ele se retirou durante a guerra, depois que foi a Águas Profundas. 
              Ninguém sabe o eu aconteceu a ele."
 "Eu 
              sou Arthos Fogo Negro, eu ..."
 "Fogo 
              Negro? Acho que já ouvi falar de você. Acredito que 
              há uma pessoa aqui que conheça vocês, vou chamá-lo." 
              Wondyr dirigiu-se a uma porta no final do salão e depois 
              surgiu uma figura familiar a Comitiva.
 "Ora, 
              ora, quem é vivo sempre aparece!" Disse Kelta Westingale, 
              um homem alto e de cabelos longos e negros.
 "Você 
              sabe, vaso ruim é difícil de quebrar." Brincou 
              Arthos.
 "É, 
              você e Feargal são invulneráveis. Mikhail, vejo 
              que se juntou a Comitiva agora."
 "Sim, 
              após a morte de nosso mestre é o meu único 
              destino agora. Conheça Elen Laure, é uma amiga que 
              também deseja ingressar no grupo."
 "Muito 
              prazer milady. Seja bem vinda, apesar de não poder dizer 
              isso, pois não sou mais da Comitiva."
 "Bobagem 
              Kelta, você sempre fará parte do grupo." Disse 
              Arthos.
 "Eu 
              agradeço. Espero ser útil aos ideais da Comitiva." 
              Respondeu a meia-elfa.
 "Onde 
              estão os outros? Kariel, Vila, Feargal .."
 "Kelta, 
              não sabemos o paradeiro deles. Acho que foram para o Abismo 
              resgatar a esposa de Vila, mas não deram mais notícias." 
              As palavras de Arthos, talvez apenas naquele momento, foram mágicas, 
              pois algo aconteceu durante a conversa. Um portal mágico 
              se formou diante deles os surpreendendo, de lá saiu cinco 
              seres, alguns familiares para o grupo. Eram Kariel Elkandor, Magnus 
              de Helm, o unicórnio do paladino e dois halflings o acompanhando. 
              Kariel surpreende-se com a imagem de Mystra a sua frente mas logo 
              se recompõe.
 Wondyr 
              assustou-se por um momento, mas ficou irado logo em seguida quando 
              viu um símbolo de Helm no paladino. "O quê? Mas 
              que heresia é essa? Saia daqui infiel!"
 "Por 
              Helm, onde estamos Kariel? Para onde nos enviou?" Indagou o 
              paladino perplexo.
 "Não 
              invoque o nome daquele famigerado aqui! Você está no 
              templo de Mystra!" Continuou Wondyr bastante nervoso.
 "Tenha 
              calma Wondyr, este é Magnus, o paladino de que lhe falei. 
              Ele é da Comitiva e tem nosso respeito." Disse Kelta 
              acalmando Wondyr.
 "Eu 
              não sei quem é você, mas não gostei do 
              jeito que tratou meu amigo." Manifestou Kariel em reprova as 
              implicações de Wondyr.
 "Eu 
              sou o sacerdote deste templo de Mystra e exijo respeito pelo menos 
              no interior dele."
 "Kelta?! Estamos no Vale das Sombras?" Perguntou Magnus 
              meio perdido.
 "Sim. 
              Quem são estes pequenos com você?"
 "Ah, 
              quero apresentar Bingo e Owni, meus amigos."
 Bingo 
              ficou curioso quanto ao cabelo esverdeado de Laure, que disse "Que 
              foi pequeno, nunca viu um cabelo assim?". Ele apenas respondeu 
              com a cabeça que não.
 "Me 
              desculpem pelo incômodo. Eu e meus amigos iremos embora, depois 
              podemos nos ver." Disse Magnus saindo com os halflings e seu 
              unicórnio.
 Arthos, 
              curioso com o destino de seus companheiros, argüiu o recém 
              chegado Kariel.
 "Ora 
              Kariel...Que surpresa! Mas onde estão os outros?"
 O 
              semblante de Kariel torna-se imediatamente pesado e ele responde:
 "Meus 
              amigos. Tenho uma péssima notícia para dar a vocês. 
              Meu tio e Feargal não mais estão entre nós." 
              Anunciou Kariel.
 "Como 
              assim não estão entre nós? O que quer dizer?" 
              Indagou Kelta.
 "Eu 
              quero dizer que estão mortos. Foram mortos no Abismo."
 "Como 
              aconteceu isso?"
      Kariel 
              então, relembra com extremo desgosto para a Comitiva o destino 
              de Feargal e Villayette. Ele conta tudo o que aconteceu tanto no 
              Abismo como no Vale do Vento Gélido. Um tristeza se abateu 
              entre o grupo que ficaram silenciosos por um tempo até que 
              Wondyr disse "Por que não oramos pelas almas de seus 
              companheiros?" E todos ficaram diante da imagem de Mystra, 
              cada qual pedindo a seu deus pela tranqüilidade dos dois elfos 
              no Além Vida. No término, Kantras e Adsartha se despediram 
              dos demais e pediu pela presença deles à noite na 
              Torre Torcida. Wondyr convidou os membros restantes para um passeio 
              pelo templo enquanto Kelta voltava para o que estava fazendo nos 
              fundos, estava ele, junto com sua esposa Coral esperando a hora 
              certa para um parto de uma mulher, pois agora eram curandeiros da 
              cidade.      Nos 
              andares superiores, o grupo viu um grande laboratório que 
              outrora pertencia a Kelta, que não mais pratica as artes 
              arcanas. Wondyr mencionou que a Comitiva poderia usá-lo para 
              pesquisa de magias entre outras coisas. Enquanto os visitantes observavam 
              o lugar, Wondyr apresentou seu três discípulos, Melian, 
              Narthaniscan e Berinda. Estes dois últimos, mais novos, fizeram 
              muitas perguntas para os elfos da Comitiva, principalmente sobre 
              a magia."É 
              verdade que os elfos já nascem sabendo magia?" Perguntou 
              Narthaniscan.
 "Bom, 
              a magia está muito presente nos elfos, talvez haja uma aptidão 
              maior a entendê-la." Respondeu cordialmente Kariel.
 "Ora 
              Narthaniscan, isso é bobagem. Não acredito que os 
              elfos dominem a Arte melhor que os humanos. Elminster, por exemplo, 
              nunca ouvi falar de nenhum elfo que o supere."      Comentou 
              Melian que estava afastada com os braços cruzados.
 "É, 
              talvez você esteja certa, mas pode se surpreender com muita 
              coisa neste mundo que ainda não viu."
 "Hmf, 
              vou voltar a minha leitura." Disse Melian se afastando.
 "Não 
              liguem pra isso, Melian diz que vai ser uma grande maga um dia. 
              Como é seu nome?" Perguntou a jovem Berinda a meia-elfa 
              de pele negra.
 "Me 
              chamo Elen Laure, e você pequena?"
 "Eu 
              sou Berinda... eu...eu posso tocar na sua orelha?"
 "Sim, 
              claro."
      Depois 
              de um breve momento de descontração por parte da Comitiva 
              e dos alunos de Wondyr, eles foram resolver seus problemas pessoais.      Kariel 
              dá a casa do seu tio Vila para Arthos, depois, mais tarde, 
              ele chega finalmente na sua torre no Bosque dos Druidas. Lá 
              ele viu seu filho Zender que vive sob os cuidados da família 
              de Kelta. Zender o argüiu sobre o fato de seus pais viverem 
              separados, mas Kariel explica ao filho que o destino os separou 
              para um bem maior. O filho decide naquela ocasião aprender 
              magia com Wondyr na capela e a arte da guerra com Kelta Westingale. 
              Logo após, uma breve conversa entre Kelta e Kariel tem lugar:"Kariel, 
              recentemente vi Erwin"
 "Erwin? 
              Aqui no Vale das Sombras? O que ele estaria fazendo aqui? Sabemos 
              que as relações entre vocês não são 
              as melhores."
 "Ele 
              está cheio de ódio. Tenha precaução 
              contra ele."
 "Mas 
              eu o treinei como se fosse um filho!"
 "Eu 
              sei e agradeço-lhe por isso. Talvez eu tenha errado, talvez 
              pudesse ter me esforçado mais, porém acho que ele 
              nunca quis ser meu filho. Falou algo sobre estirpe e que eu não 
              era ninguém. Que era filho somente da Hatran Lady Yel..."
 "Você 
              acha que este ódio pode transformá-lo em alguém 
              perverso? Se assim for, só posso dizer-lhe que sinto muito, 
              pois terei falhado como mestre.
 "Não 
              diga bobagens. Se há um culpado talvez seja eu. Vamos esperar 
              que um dia esta mágoa passe. Quem sabe..."
      Também 
              no Bosque dos Druidas estava Adsartha, mas esta se encontrava na 
              aldeia dos druidas, a qual fazia algum tempo que não via. 
              Foi logo procurar sua tutora, a senhora Saja, para dar satisfações 
              formais de seu paradeiro. Após adentrar a confortável 
              morada da senhora do bosque, ela a vê prestando algumas orações 
              aos deuses da natureza, mas logo Saja se manifestou dizendo:"Retornastes 
              tão cedo minha criança?"
 "Cedo? 
              Mas faz tempo que parti, minha senhora."
 "Para 
              mim pouco tempo. Tenho certeza que cuidar dos males do mundo requeira 
              um período muito grande."
 "Senhora, 
              eu tenho dúvidas da necessidade da minha última missão 
              nos mares de Faerûn.      Não 
              seria mais adequado a minha presença em algo relativo aos 
              desígnios da grande deusa?" Indagou Adsartha.
 "Minha 
              criança, és tão jovem. Como podemos determinar 
              precisamente as necessidades da vida? Muitas vezes precisamos percorrer 
              os caminhos mais longos para obtermos as respostas corretas."
 "Se 
              a senhora acha, eu acatarei com prazer sua autoridade, assim como 
              me disse antes tenho um objetivo especial na Comitiva da Fé."
 "Sim, 
              e esta missão, creio eu, que não haverá fim, 
              pois não podemos ignorar o que acontece fora da nossa cultura. 
              Se algo destruir o mundo a nós também destruirá, 
              e por isso minha criança, você deve manter seu empenho 
              para com os ideais do seu grupo. Infelizmente, a grande deusa me 
              deu visões de que a Comitiva passará muito sofrimento 
              no futuro, uma sombra maligna está a espreita."
 "Mas 
              quem seria tão ardiloso ser?"
 "Não 
              sei, talvez deva interpretar melhor a mensagem da deusa. Mas por 
              enquanto deves tomar cuidado."
 A 
              druida Adsartha então dirigiu-se a Torre Torcida onde fica 
              seu amado, o príncipe Kantras.
 Eu 
              sou a nova Mestre Harpista      À 
              noite, foi chegado o momento para a reunião proposta pelo 
              Lorde Mourngrym, como combinado, todos responderam ao chamado. Seguiram 
              para o palácio real, conhecido popularmente por Torre Torcida. 
              Não tiveram problema algum, pois os guardas estavam instruídos 
              sobre a visita do grupo, que muitas vezes esteve naquele lugar. 
              O príncipe Kantras, junto com sua esposa Adsartha, recebeu 
              a Comitiva e os guiou pelo interior do castelo. Foram apenas aqueles 
              que eram Harpistas, os outros ficaram acomodados em outros cômodos. 
              A medida que andavam, Kariel percebeu que o príncipe não 
              os estava levando a sala do trono, já que desciam para níveis 
              inferiores ao invés de subir. Num determinado corredor, Kantras 
              abriu uma passagem secreta que dava para uma escadaria, desta originou-se 
              uma sala ampla com uma grande mesa redonda no meio. Nela também 
              estava um homem cuja face exalava experiência que ao vê-los 
              disse:"É 
              bom nos encontrarmos mais uma vez nobres heróis. Alguns de 
              vocês se tornaram Harpistas de forma pouco convencional e 
              posteriormente terão de ir à Berdusk passar pelos 
              processos necessários. Porém, no momento isso não 
              é importante, e sim alguém que apresentarei agora."
      De 
              um cômodo anexo à sala, uma figura surgiu, uma mulher 
              esbelta vestida com uma bela armadura, um olhar muito profundo e 
              cabelos prateados."Acho 
              que alguns de vocês já me viram antes, sou Storm Mão 
              Argêntea. Serei a nova Mestre Harpista da região." 
              Disse ela de forma bastante segura.
 "É 
              uma honra conhecê-la, estamos aqui como Harpistas, e como 
              juramos defender a Harpa estaremos prontos para nossa missão." 
              Manifestou Kariel, expondo o compromisso da Comitiva.
 "Sim, 
              não estou aqui apenas para apresentar o novo cargo e sim 
              revelar uma importante missão que vocês terão 
              de realizar. Prestem bastante atenção. Como bem sabem 
              Cormyr está em guerra contra um exército de goblinóides. 
              Os malditos aproveitaram tentando a sorte também nos Vales, 
              mas felizmente pudemos contê-los e impedir uma catástrofe 
              maior. No entanto, ainda não descobrimos qual a rota que 
              o exército maligno tomou para invadir estas terras, então 
              foram designados dois harpistas para tal tarefa. Um é Danicus 
              Gaundeford e seu parceiro Klerf Maunader. Eles foram ao norte dos 
              Vales, onde se originaram os ataques, e lá montaram uma base 
              avançada para pesquisar uma possível invasão, 
              tanto por parte dos goblinóides como dos zhents. Porém, 
              há duas semanas eles desapareceram misteriosamente sem deixar 
              nenhum sinal. Eles estavam no Vale da Adaga. O lorde do Vale cidade, 
              Randal Morn, nos informou que na capital, Cachoeiras da Adaga, também 
              estão acontecendo desaparecimentos. Portanto vocês 
              devem ir para o Vale da Adaga falar com o lorde e descobrir este 
              mistério."
 "Mestra, 
              vamos para lá o quanto antes e impediremos mais desaparecimentos." 
              Disse Arthos.
 "Espero 
              que sim, pois muitos Harpistas morrem para que informações 
              de grande valor sejam passadas."
 "Bom, 
              espero que Randal tenha mais hospitalidade do que Khelben." 
              Continuou o elfo.
 "Vocês 
              são muito difíceis de se encontrar, portanto não 
              devem saber de algumas coisas sobre os Harpistas. O Bastão 
              Negro não é mais da organização."
 "O 
              quê? Mas como?" Surpreendeu-se Kariel.
 "Isso 
              mesmo, foi decidido pelo conselho dos Harpistas que ele deixasse 
              o grupo, pois ele esteve fazendo acordos com Fzoul Chembryl."
 "O 
              que o mestre Elminster fez a respeito?"
 "Se 
              manteve neutro, embora tenha dito que Khelben pensava estar fazendo 
              o certo."
 "Mas 
              isso é terrível, o que acontecerá agora?"
 "Alguns 
              Harpistas aliados dele também abandonaram a organização 
              incluindo sua esposa é claro, minha irmã Laeral Mão 
              Argêntea. Tenham cuidado ao encontrá-lo, ele poderá 
              convidá-los para formar um novo grupo. Mudando de assunto, 
              uma das funções de um Harpista é sempre deixar 
              a organização informada sobre tudo, vocês tem 
              algo a revelar sobre possíveis ameaças que pairam 
              sobre os reinos?"
      Kariel 
              então conta toda a história sobre como foram Abismo, 
              resgataram a esposa do elfo Villayette e acabaram salvando também 
              a deusa desaparecida Waukeen. Mencionou sobre a tentativa dos demônios 
              de invadirem os reinos. Arthos e Adsartha revelaram sobre os eventos 
              recentes do qual se deu uma conspiração arquitetada 
              por uma cópia do arquimago Manshoon e seu assecla Nêmesis. 
              Após isso a Mestre Harpista retirou-se deixando os heróis 
              intrigados com as novidades. Kantras manifestou ao seu pai o desejo 
              de ser um Harpista, no entanto, ainda lhe restam dúvidas 
              de tão importante compromisso. Tranqüilidade 
              Perturbada      Sigel 
              O'Blound é um homem devotado à natureza, sobretudo 
              aos animais, tanto que construiu uma casa em cima de uma árvore 
              para se sentir mais à vontade. O Vale da Adaga era seu lar, 
              conhecia aquelas florestas como a palma da mão, sabia onde 
              ficava cada buraco. Num certo dia vira alguém muito estranho 
              perambulando pelas matas, alguém de capuz que não 
              dava para identificar como humano ou não. Tentou seguir a 
              figura mas para sua surpresa perdeu o rastro. Dois dias depois, 
              dois homens andando pela floresta viram Sigel e foram até 
              ele. Eram apenas soldados de Cachoeiras da Adaga."Ei, 
              você é aquele ranger que mora por estas florestas. 
              Nós estamos procurando pessoas que desapareceram há 
              alguns dias, você sabe de algo?"
 "Não, 
              mais vi alguém muito suspeito andando por aí. Pena 
              eu não puder ajudar mais."
 "Bom, 
              quanto a isso não problema, podemos conduzir você ao 
              Lorde Randal e lá poderá se oferecer para desvendar 
              este mistério, o lorde pode pagar muito bem."
 "Muito 
              bem, vá na frente então."
      Horas 
              depois em Cachoeiras da Adaga, Sigel vai a uma taverna local de 
              nome Rocha Vermelha onde a dona é uma meia-elfa chamada Kessla. 
              Lê ele toam um pouco de vinho até que se alguém 
              se aproxima dele. Um homem de aparência simples embora com 
              uma expressão de bastante curiosidade, suas botas desgastadas 
              revelavam ser um viajante que chegara há pouco tempo e suas 
              roupas indicavam que o forasteiro vinha de longe."Posso 
              me sentar amigo? Cheguei faz pouco tempo, esta cidade parece um 
              pouco quieta."
 "Eu 
              gosto assim, é uma paz confortável."
 "Desculpe 
              minha indelicadeza, sou Evendur Buckman, e você, como se chama?"
 Sigel fez que não ouviu, desconfiado do motivo de tantas 
              perguntas, não devia nada a aquele povo, procurou não 
              dar satisfação deixando o recém chegado meio 
              sem jeito. Buckman disse algumas palavras e voltou a sua mesa.
 Sigel 
              se reservou apenas a esperar o momento em que Randal pudesse atendê-lo, 
              pois os soldados lhe tinham informado da falta de tempo de seu líder.
 Ataque 
              Inesperado      Mais 
              uma vez o Sol aparecia radiante, aquele seria um belo dia, contudo 
              uma tristeza se abateu sobre o halfling Bingo e o paladino Magnus. 
              Eles se despediram de Owni que decidiu voltar a sua terra natal 
              Luiren. Admitiu ele não ser um aventureiro, mas agradeceu 
              novamente a Magnus por tê-los salvo dos demônios no 
              Abismo.Magnus 
              e Bingo então juntaram-se ao restante do grupo e partiram 
              para Cachoeiras da Adaga. Foram todos, com exceção 
              de Kantras e Adsartha que ainda tinham assuntos pendentes a resolver.
      A 
              viagem até Cachoeiras da Adaga não duraria muito já 
              que a distância é pequena e a rota era bem conhecida 
              pelos membros do grupo, que passaram por aquelas estradas várias 
              vezes. Um dias depois, o que era para ser uma jornada tranqüila 
              acabou tornando-se uma surpresa indesejável. Arthos, Kariel 
              e Magnus que cavalgavam à frente foram derrubados por alguma 
              coisa que eles não viram no momento, os demais se assustaram 
              com o fato e não puderam prever a aproximação 
              de inimigos pelo mato. Era uma emboscada.Surgiram 
              oito orogs, seres semelhantes aos orcs só que mais robustos, 
              que não hesitaram em atacar os viajantes que empunharam suas 
              armas para conter a fúria de tão ardilosas criaturas. 
              Apenas um orog vestido de forma mais refinada que os outros ficou 
              observando o combate, Arthos levantou-se rapidamente perfurando 
              o braço de um deles, Kariel tentou sem sucesso conjurar um 
              encanto pois foi golpeado severamente por uma grande espada manuseada 
              por um oponente orog. Dois flanquearam Magnus, este que se levantou 
              com dificuldade pela sua resistente armadura, os orogs imaginaram 
              ser ele o mais forte do grupo pela sua altura e músculos, 
              então atacaram com tudo, só que o seguidor de Helm 
              não era um novato e se defendeu de um golpe aparando-o e 
              esquivando-se de outro. O mesmo fez o elfo Mikhail que com elegância 
              safou-se de uma perfuração de lança, o clérigo 
              de Mystra tentou revidar mas não obteve êxito. Elen 
              Laure foi golpeada duramente por uma espada, no entanto, revidou 
              com igual destruição tirando sangue de seu inimigo.
 Bingo levou-se pela habilidade e sorte escapando da maça 
              do enorme orog que tentava matá-lo passando por debaixo das 
              pernas dele, e logo depois fincou uma de suas pequenas adagas na 
              coxa do inimigo. Arthos não teve dificuldade alguma com seu 
              atacante, esperou o adversário atacar e aproveitando-se da 
              guarda aberta, cortou-lhe a garganta, causando um pequeno jorro 
              de sangue que lambuzou o elfo, ele então partiu para cima 
              de outro. Kariel, através de seus feitiços, conseguiu 
              ficar invisível e foi em direção ao orog que 
              estava observando, depois fez de suas mãos uma labareda que 
              feriu bastante o adversário. Magnus batalhava contra dois 
              orogs, desvencilhou-se da espada de um e com enorme fúria 
              decepou a cabeça do outro ficando apenas um adversário. 
              Bingo fora atingido de raspão então recuou para pedir 
              apoio ao paladino, Laure trocava golpes severos com outro orog conseguindo 
              atingir suas víceras fazendo agonizar de dor. Numa cambalhota 
              foi suficiente para Arthos eliminar outro inimigo, foi então 
              correndo ajudar Bingo que conseguia mais vez cortar a perna do adversário. 
              Kariel, para decidir sua luta de uma vez, invocou um relâmpago 
              transformando o corpo do orog em cinzas, Mikhail não conseguia 
              ferir muito seu oponente, porém teve a perspicácia 
              de aprisioná-lo com um feitiço, para interrogá-lo 
              mais tarde. Laure teve dificuldades para ceifar a vida do orog e 
              Magnus dilacerou o coração de outro com sua Chama 
              do Norte. Arthos deu uma mãozinha a Bingo e o pequeno conseguiu 
              matar seu atacante que caiu sem vida em cima do halfling. No final 
              havia apenas um orog, este preso pela magia sagrada de Mikhail estava 
              indefeso.
      Quando 
              todos pensavam que a batalha havia acabado, esferas de energia surgiram 
              de repente indo em direção ao mago Kariel que, mesmo 
              surpreso, foi defendido por seu pingente dos Harpistas, objeto este 
              que absorveu os projéteis mágicos. Todos então 
              olharam para cima e viram dois homens de aspecto hostil, que estavam 
              num morro acima até então apenas observando a batalha. 
              Arthos percebe que as vestes de um se parecem muito com as de alguns 
              magos dos Zhentarim que enfrentaram no passado. Os dois homens disseram 
              alguma coisa um para o outro e desapareceram em seguida deixando 
              os aventureiros bastante intrigados.      Os 
              heróis interrogaram o orog graças a Kariel que conhece 
              o idioma orc. Ficaram sabendo que um homem de nome Korb os contratou 
              para eliminar quaisquer aventureiros que passassem por aquelas bandas. 
              Logo depois deixaram o orog ir embora desarmado. Laure descobriu 
              que o que havia derrubado Arthos, Kariel e Magnus de suas montarias. 
              Na verdade foi uma corda invisível colocada estrategicamente 
              de uma árvore a outra. Os aventureiros prosseguiram sua viagem 
              com mais cautela e intrigados de quem eram aqueles homens que queriam 
              suas mortes.
 
  Esta 
              história é uma descrição em teor literário 
              dos resumos de aventuras jogadas pelo grupo Comitiva da Fé 
              em Salvador sob o sistema de RPG Advanced Dungeons & Dragons.
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