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                        Últimos Dias de Glória
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          |  Linguagem
 
  Há 
            uma miríade de variedades linguísticas nos Reinos: raciais e expressões 
            regionais, símbolos profissionais e idiomas secretos. Há cinco linguagens 
            escritas universais, e quase tantas línguas diferentes quanto habitantes. 
 A maior parte das pessoas ao norte do Mar das Estrelas Cadentes são 
            semi-alfabetizadas. O fato da linguagem escrita não ser totalmente 
            compreendida nos Reinos deve-se tanto ao grande número de símbolos 
            e runas como à grande popularidade dos bardos.
 
 Nas classes superiores e profissionais é comum as pessoas saberem 
            ler e escrever. Os membros das companhias de aventureiros são geralmente 
            instruídos, sendo que a alfabetização é, para essas pessoas, uma habilidade 
            às vezes tão importante para a sobrevivência como saber nadar ou desarmar 
            armadilhas. Portão Ocidental, o sul de Sembia, e, talvez, Colinas 
            Distantes nas Terras Centrais, além de Waterdeep na Costa da Espada, 
            são terras de indivíduos predominantemente alfabetizados. Em outros 
            lugares, cada pessoa deve confiar em sua língua, como os viajantes 
            costumam dizer.
 
 Língua Comum: Quase todas as criaturas inteligentes que alguém 
            encontrar podem entender e falar a Língua Comum, o idioma usado pelos 
            humanos no comércio, falado com poucas variações através dos Reinos. 
            De região para região dos Reinos, o comum pode ter sotaques diferentes 
            e pequenas variações no vocabulário, devido à influência de outros 
            idiomas locais, humanos e semi-humanos. Um nativo de Thay vai poder 
            se comunicar com um nativo de Baldur's Gate, cada um percebendo o 
            ridículo sotaque do outro.
 
 De maneira similar, os dialetos das criaturas não-humanas pertencem 
            à mesma arvore linguística, de forma que elfos provenientes de Evermeet, 
            Evereska e da Corte Élfica podem se compreender sem muitos problemas, 
            excetuando-se os causados pelos dialetos e sotaques. Para os humanos, 
            a língua comum dos elfos é conhecida simplesmente como língua élfica, 
            já o idioma comum dos anões é conhecido simplesmente como língua anã. 
            A linguagem comum escrita, apresentada neste texto, como o português, 
            é uma expressão descendente do Thorass, a linguagem de comercio original. 
            A maior parte dos indivíduos utiliza runas para o tráfego de informações.
 
 Thorass, também chamado de Antigo Comum: Thoraas é a antiga 
            linguagem escrita e falada universalmente nos Reinos. Ela ainda é 
            encontrada em tumbas, passagens subterrâneas, habitações antigas, 
            além de ser usada pelos escribas das cortes nobres do sul. Essa é 
            a origem atual da língua comum. Como era usada principalmente para 
            documentos e registros de negócios, bem como por historiadores, esse 
            tipo de escrita não atingiu o uso comum. Uma inscrição em Thorass 
            é traduzida diretamente para o comum, caractere por caractere, embora 
            geralmente use um vocabulário floreado que não é mais usual.
 
 Espruar: Este é o alfabeto que os elfos da lua utilizam para 
            escrever mensagens, seja em comum, ou em suas línguas nativas. O Espruar 
            é uma escrita imponente e, geralmente, cobre jóias e monumentos com 
            formas estilizadas. Raramente é escrito em papel. Quando há necessidade 
            de um registro permanente, os caracteres Espruar são gravados no metal, 
            da mesma forma que os anões costumam fazer com suas runas. As histórias 
            élficas são raras, já que a maior parte dos elfos que participaram 
            dos eventos históricos ainda vivem.
 
 Runas Dethek: Os anões deixaram poucos registros. E incomum, 
            mas, as vezes, eles escrevem em folhas de metal e as amarram em forma 
            de livros. Também gravam suas runas em cavernas, construções e tabuletas.
 
 A típica tabuleta tem forma achatada, biangular e é executada em granito 
            ou outra pedra bem resistente. O texto é contornado por um anel ou 
            espiral, e no centro normalmente contém uma figura. Algumas tabuletas 
            possuem figuras em relevo, que podem ser usadas como selos ou carimbos 
            para marcar terrenos umidos de uma trilha temporária.
 
 Para um anão, todas as tabuletas trazem algum tipo de mensagem. A 
            maior parte delas é escrita em Dethek, que pode ser traduzido imediatamente 
            para o comum ou para o anão. As runas desta linguagem são simples, 
            e normalmente usam linhas retas para facilitar o trabalho de gravá-las 
            na pedra. Não existe pontuação em Dethek. As sentenças são separadas 
            por traços, as palavras por espaços e as letras maiúsculas recebem 
            um traço sobre elas. Números dentro de quadrados são datas, com o 
            dia precedendo o ano, por convenção. Não há ideograma para designar 
            pessoas - clãs ou tribos - nem raças. Se as runas estão pintadas, 
            os nomes de pessoas e lugares são normalmente escritos em vermelho.
 
 Ruathlek: A língua secreta, ou a escrita de magia dos ilusionistas, 
            é raramente encontrada nos Reinos. Os ilusionistas são bastante raros 
            no Norte, embora saiba-se que Waterdeep tenha pelo menos uma biblioteca 
            com livros nessa linguagem de magia. É possível que tal escrita derive 
            de runas mágicas. Os ilusionistas tem acesso a essa linguagem ao escolherem 
            a sua classe. Ela pode ser aprendida por outras pessoas, mas sabê-la 
            não confere a capacidade de lançar magias.
 
 
  Fonte: Forgotten Realms Campaign Setting 2nd Edition
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