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                        Últimos Dias de Glória
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          |  História
 
  Faerûn 
            é um lugar muito antigo, cheio de longos impérios perdidos e maravilhas. 
            Um após o outro, os grandes reinos ascendiam e caíam, finalmente dando 
            origem ao Tempo dos Seres Humanos, que compreende os últimos quatro 
            mil anos da história de Faerûn. Até mesmo dentro deste intervalo, 
            muitos impérios e dinastias surgiram e desapareceram como poeira através 
            dos séculos, deixando apenas suas ruínas enigmáticas. 
 
 Criação do Mundo
 
 Enquanto mitologia e religião raramente se prendem a historiadores. 
            Certas lendas ecoam em muitas religiões sobre o fato do início do 
            mundo. Assim, a história de Faerûn começa quando Lorde Ao cria o universo 
            que depois deu origem ao mundo de Toril.
 
 Depois veio um período de vazio eterno, havia apenas um véu de névoas 
            e sombras que existiam antes mesmo da luz e da escuridão. Posteriormente 
            esta essência sombria formou belas deusas gêmeas, opostas mutuamente, 
            uma de luz e a outra de escuridão. As duas gêmeas criaram corpos dos 
            paraísos, dando vida a Chauntea, incorporação do mundo de Toril. Toril 
            foi acesa pelo brilho fresco da deusa Selûne e escurecida pela deusa 
            Shar, mas nenhum calor existia neste lugar.
 
 A guerra entre a Luz e as Trevas
 
 
 
              Chauntea, em meio a guerra entre as duas 
            deusas, criou os seres da natureza e pedia pelo fim do conflito, entretanto 
            as deusas gêmeas discordavam do que iam fazer. Deste conflito nasceram 
            a doença, o assassinato, a morte e outros conceitos. Selûne criou 
            um plano de fogo, usando um dos corpos divinos de modo que Chauntea 
            poderia agora ter calor. Shar ficou zangada e começou a tirar toda 
            a luz do Universo. 
                | Arte por
                     (Imagem: Forgotten Realms Campaign 
                    Setting 3rd Edition) |  
 Desesperada e enfraquecida, Selûne 
            extraiu a essência divina do corpo dela e o da irmã puxando uma parte 
            da forma de Shar. Esta energia formou Mystryl, a deusa da magia. Composta 
            de luz e escuridão mágica, mas favorecendo sua primeira mãe, Mystryl 
            equilibra a batalha e estabelece uma trégua entre as duas irmãs. Shar, 
            que permanecia poderosa, se recuperava na escuridão e planejava sua 
            vingança. Selûne diminuiu sua luz, mas extraiu força aos seus filhos 
            aliados, e trouxe deuses de outros planos. A batalha continuou neste 
            dia.
 
 O criador das raças
 
 Enquanto os deuses batalhavam, muitas formas inteligentes surgiram 
            em Toril. Os modernos chamam de as cinco maiores do criador das raças. 
            A primeira destas foi a raça sauriana que construiu uma civilização 
            em sua curta vida. Seus sobreviventes se tornaram nagas, lagartos, 
            trogloditas, e criaturas similares.
 
 Supremo dentre as raças do criador foram os dragões, bastante poderosos 
            ao atacar cidades grandes de outras raças com impunidade. Eles dominavam 
            o mundo da superfície, reclamando vastas áreas como território e batalhando 
            por terras, companheiras, e status. Eles sofreram quando raças menores 
            começaram a dominar a magia, embora permanescessem influenciando a 
            despeito de tal evolução. Uma raça aquática de transmorfos, anfíbios 
            desenvolvidos da civilização sauriana que rastejava sobre a terra, 
            construiu belas cidades. Essas criaturas contribuíram para a queda 
            dos saurianos, mas eles mesmos desapareceram diante do barbarismo 
            dos sahuagins, sereias e tritões. Os sobreviventes desta raça são 
            os locathah no oceano e os doppelgangers na terra.
 
 Pouco se sabe sobre as raças silvestres que povoam as florestas e 
            outras áreas da flora, vivem em harmonia com a natureza deixando poucos 
            traços de sua existência. Acredita-se que estas população se fragmentou 
            após uma grande praga criada por algum poder draconiano ou demoníaco. 
            Seus descendentes são os sprites e outras criaturas da floresta que 
            vivem em alguns lugares secretos de Toril hoje.
 
 A última raça do criador, que gastou um grande tempo no estado primitivo 
            foram os seres humanos. Sempre engenhosos e adaptáveis, os humanos 
            evoluem com uma velocidade incrível e são bastantes eficientes quanto 
            as circunstâncias de sua ascensão. Das cinco raças do criador, os 
            seres humanos são os que mais sobreviveram de forma coesiva até hoje. 
            As outras raças e subraças tem desaparecido aos poucos.
 
 O Primeiro Florescimento
 
 Com a descoberta da magia pelas raças do criador, indivíduos talentosos 
            começaram a experimentar viagens planares, contactando e visitando 
            outros mundos. Através de portais mágicos vieram raças de outros mundos: 
            anões, treants, elfos e mindflyers. Todos nesta ordem. Outras raças 
            surgiram, alguns híbridos, imigrantes planares ou por transformações 
            mágicas. Sharns e phaerimms provavelmente vieram desta época e podem 
            ter nascido das energias primitivas da Ondulação.
 
 A vinda de novos
 
 Halflings, gnomos, e gigantes ascenderam em Toril. Os poderosos gigantes 
            construíram grandes reinos e batalharam contra os dragões, embora 
            a civilização gigante nunca foi grande o bastante para para ser incluída 
            como uma das raças do criador.
 
 Os goblinóides emigraram em pequenos grupos quando descobriram os 
            portais, e seres humanos de outros mundos emigraram para os continentes 
            de Kara-tur, Maztica e Zakhara. Criaturas não-humanóides como os beholders, 
            wemics, e centauros estabelesceram territórios, enquanto pégasus e 
            criaturas aladas como aarakocras encheram os céus quando os dragões 
            dormiam.
 
 Destas vindas, elfos e anões demonstraram seus recursos. Eles adquiriram 
            tecnologia, cultura, e força comercial, estabelescendo fortalezas 
            e reinos sobre a face de Faerûn e outros continentes. Este evento, 
            conhecido como o Primeiro Florescimento, deu início a ascenção das 
            civilizações das raças que existem em grande número hoje.
 
 Os amigáveis gnomos trabalharam entre os anões e os elfos, desenvolvendo 
            um comércio de raridades, armamento exótico, magia e conhecimentos 
            ocultos. Durante esta época, os benevolentes humanos desenvolveram 
            um estrutura social de clãs, casas, ou famílias, cada um enfocando 
            certas artes e ideais. Essas facções criaram rivalidades que resultaram 
            na queda de seus governos.
 
 As Guerras da Coroa
 
 Os elfos colonizaram as ilhas de Evermeet e partes das futuras Moonshaes, 
            dando os primeiros passos para que algum dia fossem conhecidos como 
            os elfos da alta magia. Este poderoso conhecimento arcano permitiu 
            que os elfos se opossem aos dragões de modo que acabaram com sua soberania 
            pela primeira vez na história.
 
 Com a forte magia e muitos aliados, os elfos construíram grandes cidades 
            e reinos poderosos. Mal eles sabiam que uma grande ameaça viria de 
            dentro da sua própria evolução. Como se deu o estopim é desconhecido, 
            sabe-se hoje que o conflito conhecido como As Guerras da Coroa envolveram 
            todas as nações élficas existentes dos últimos três mil anos. Reinos 
            inteiros caíram, as vidas de incontáveis elfos foram desperdiçadas 
            em batalha. Punidos pela lealdade a deusa corrompida Araushnee (agora 
            Lolth), a nação élfica negra de Ilythiir caiu junto com ela, banidos 
            às Profundezas Negras para tornar-se 
            o que são conhecidos hoje como drows.
 
 No fim das Guerras da Coroa, dois reinos élficos emergiram intactos. 
            Os elfos de Keltomir, habitando a floresta de mesmo nome (que hoje 
            seriam Amn, Tethyr, e Calimshan), estabelesceram a paz necessária. 
            Infelizmente, eles logo viriam a ter um conflito com uma nação humana 
            no sul. Illefarn, uma nação élfica perto da Costa da Espada, fizeram 
            contatos pacíficos com tribos nômades de elfos e colônias humanas.
 
 Os elfos comercializaram os conhecimentos sobre a magia aos seres 
            humanos para obter comida e bens. Este evento culminou para o início 
            da idade dos seres humanos e para a origem do império mágico de Netheril.
 
 Netheril
 
 
 
              Gerado de sete 
            aldeias de pesca que se protegiam mutuamente, Netheril estava destinada 
            a se tornar incrivelmente poderosa e arrogante. 
                | Arte por Sam 
                    Wood 
                     (Imagem: Forgotten Realms Campaign 
                    Setting 3rd Edition) |  
 Com os conhecimentos mágicos adquiridos com seus vizinhos elfos, o 
            povo de Netheril fizeram um grande progresso na Arte, ajudados pelos 
            contatos freqüentes com os elfos de Illefarn e os acordos com os elfos 
            magos jovens de Eaerlann. As quatro nações se empenharam no comércio 
            e lutaram contra os orcs que infestavam o Topo do Mundo por poucos 
            anos. Netheril iniciou uma guerra que envolveu seus vizinhos élficos, 
            e através de uma descoberta casual foram lançados a grandeza e a ruína.
 
 
  Fonte: Forgotten Realms Campaign Setting 3rd Edition
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