| 
         
          | 
               
                | 
                     
                      | Os 
                        Últimos Dias de Glória
 |  |  |  | 
        
          
            
              |  Deuses
 
                   Pessoas 
                  veneram uma miríade de deuses numa miríade de formas pelas terras 
                  e mares de Faerûn. Alguns deuses preferem estabelecer templos 
                  com grandes seguidores dedicados, enquanto outros propositadamente 
                  são adorados secretamente por pequenos cultos. Os Deuses não 
                  são imortais, e muitos deles morrem ou renascem. Outros são 
                  meramente esquecidos, deixados a hibernar em outros planos. 
 Todos os deuses em Toril obedecem a Ao, o Deus Maior. Ao não 
                  tem quase nenhuma interação com Toril e poderia ser facilmente 
                  esquecido por mortais se não tivesse surgido no Tempo das Perturbações. 
                  Existiam cultos no nome de Ao que desapareceram há uma década 
                  atrás. Sugere-se de que o Deus Supremo não tem desejo de ser 
                  conhecido pelos mortais de Toril. Ao apenas se importa com as 
                  funções dos deuses, enquanto mantiverem seus portifólios individuais. 
                  Certamente, isso assegura que não hajam conflitos, pois com 
                  exceção dos semi-deuses, nenhum deus do mesmo panteão pode ter 
                  o mesmo portifólio. Finalmente, apenas Ao pode reconhecer a 
                  ascensão de um mortal à condição de divindade ou permitir a 
                  influência de deuses de outros mundos em Toril.
 
 Deuses nativos e imigrantes
 
 Os deuses de Toril se dividem em dois grupos: nativos e imigrantes. 
                  Esta distinção é um pouco sem sentido, já que não há diferença 
                  na perspectiva das raças mortais de Toril. Os deuses nativos 
                  são os que se desenvolveram durante ou depois a formação do 
                  mundo e tem sua crença apenas aqui. Deuses imigrantes são os 
                  que possuem crenças em outros mundos ou outros planos, pois 
                  seus seguidores podem ter entrado em Toril por portais ou outros 
                  meios.
 
 Uma vez que um deus for aceito no panteão de Toril, não há diferença 
                  entre os dois grupos, desde que cada deus imigrante tenha um 
                  local que seja independente de outros mundos. Por exemplo, embora 
                  Labelas Enoreth e Clangeddin Barba de Prata tenham batalhado 
                  mutuamente durante o Tempo das Perturbações na ilha de Ruathym, 
                  qualquer influência de inimizade deste choque não se estende 
                  a outros mundos. Igualmente, Lolth em algum outro mundo se difere 
                  da Lolth de Faerûn. Se em outros mundos o lar de Lolth sofrer 
                  alterações, este aspecto não mudará em Faerûn.
 
 Panteões
 
 Todos os deuses de Toril são agrupados em panteões. Todos os 
                  panteões são baseados na raça, na cultura e numa forte conexão 
                  geográfica. Um deus que não pertença a um panteão venerado por 
                  raça ou cultura específica, ou uma certa região pode ter seguidores, 
                  entretanto, é raro o fato desse deus conseguir mais fiéis 
                  dos que os que fazem parte de panteões.
 
 Como as culturas que se fundem, seja por conquista ou comércio, 
                  seus panteões também se fundem. Dessa forma, é inevitável o 
                  confronto entre deuses de grande poder, mas Ao dita que um deus 
                  ou outro deve reinar supremo de acordo com seu portifólio. Por 
                  exemplo, Tempus foi o deus da guerra do panteão de Talfiric 
                  (uma cultura contemporânea de Netheril), enquanto Garagos foi 
                  o deus da guerra do panteão de Netheril. Depois que as duas 
                  culturas foram misturadas, Tempus e Garagos batalharam pela 
                  supremacia. Deste modo, prevaleceu Tempus, e Garagos foi reduzido 
                  para a condição de semi-deus. Muitos panteões de antigas regiões 
                  de Faerûn desapareceram, alguns deuses morreram e outros foram 
                  anexados ao panteão faeruniano.
 
 Deuses mortos
 
 O choque constante entre deuses algumas vezes acaba resultando 
                  na morte deles, cujos templos agora são apenas ruínas em Toril. 
                  Entretanto, a morte não termina necessariamente a influência 
                  de um deus sobre Toril. A possibilidade de ressureição sempre 
                  existe, como pode ser constatado com o retorno de Bane. Pequenos 
                  cultos dedicados a ressureição de deuses perdidos aparecem em 
                  toda parte de Faerûn. Às vezes o deus está além do alcance destes 
                  cultistas ou a entidade nunca existiu em mito, e seus aderentes 
                  não recebem nenhum apoio divino em suas tentativas. Em outros 
                  tempos, um deus morto retém força bastante para fornecer poder 
                  divino para alguns seguidores.
 
 Ocasionalmente, deuses mascarados se aproveitam da crença de 
                  deuses mortos para expandir seus portifólios. Alguns deuses 
                  humanos que ainda tem adoradores mesmo estando mortos são: Amaunator 
                  (um deus de Netheril), Bhaal (antigo deus do assassinato), Ibrandul 
                  (deus das cavernas assassinado pela deusa Shar durante o Tempo 
                  das Perturbações), Moander (um deus da corrupção morto pela 
                  divindade Finder Wyvernspur), e Myrkul (outrora deus da morte 
                  do qual parte de sua essência foi infundida num artefato de 
                  nome A Coroa de Chifres).
 
 Fé
 
 Cada deus tem seus portifólios individuais, portanto possuem 
                  características diferentes resultando numa prática religiosa 
                  por parte de seus adoradores através de igrejas ou seitas. Esta 
                  distinção, enquanto for sutil, é de importância predominante 
                  para a cultura de cada crença. Os deuses ditam seus dogmas as 
                  fiéis lhes fornecendo diretamente ou indiretamente o poder divino, 
                  de acordo com a fé que interage no mundo mortal.
 
 Em outros mundos, este é um assunto mais imediato para indivíduos 
                  que formam duas seitas para uma única entidade ou alguns que 
                  adoram divindades rivais. Isso acontece porque nestes mundos 
                  os mortais tem pouco conhecimento sobre a existência dos deuses, 
                  o que não acontece em Toril, já que as divindades interagem 
                  com o mundo de forma até às vezes pessoal. Essa interação ocorre 
                  quando grandes acontecimentos envolvendo poucos mortais atraem 
                  o interesse de uma divindade que manifesta-se muitas vezes na 
                  forma de um avatar. Tais eventos são extremamente raros, pois 
                  seria necessário que a existência de um povo, uma cultura, ou 
                  crença estivesse ameaçada, fazendo com que seres poderosos de 
                  Faerûn se unam para deter o problema comum.
 
 Todos os seguidores de um deus específico são considerados membros 
                  de uma fé, também conhecida como a igreja, associada com aquele 
                  deus. Dentro de cada crença, seguidores de um deus podem fazer 
                  parte de seitas rivais ou aliadas, que geralmente divergem pela 
                  extensão da fé naquele deus. Por outro lado, algumas religiões 
                  unem suas seitas compartilhando suas liturgias. Já outras, variam 
                  amplamente através das regiões de Faerûn.
 
 Choque entre seitas rivais são freqüentes, como os seguidores 
                  de Helm, pois cada seita tenta provar a outra que tem mais "retidão" 
                  na crença. Igualmente ocorre com a religião de Cyric, onde suas 
                  seitas promovem lutas sangrentas.
 
 Demônios Deuses
 
 Alguns demônios poderosos têm encontrado formas de acumular 
                  poder através da adoração por parte de mortais da mesma maneira 
                  como ocorre com os deuses. Apesar dessas crenças serem cruéis, 
                  sádicas, e bizarras, alguns mortais veêm nisso um meio para 
                  obter poder de forma rápida.
 
 Cultos de demônios são muitos pequenos e localizados, com poucos 
                  seguidores e tendem a desintegrar-se caso o demônio se interesse 
                  por outras coisas, ignorando assim seus adoradores. Com a possibilidade 
                  da adoração, alguns demônios se estabelecem desta maneira em 
                  Toril. Gargauth era um arquidemônio e se tornou um deus, o deus 
                  minotauro Baphomet é um demônio. Outros dois demônios adorados 
                  em Faerûn são Orcus (responsável por muitos problemas em Damara 
                  anos atrás) e Pazrael.
 
 Em certos casos, adorar um demônio é como barganhar com um baatezu 
                  na vida após a morte. Como acontece quando mortais fazem pactos 
                  com algum demônio em troca de magia. Este acordo condena a alma 
                  do adorador ao Abismo ou a Baator (Os Nove Infernos) sob o controle 
                  do demônio em questão. O pacto geralmente estipula que se o 
                  mortal não conseguir fazer o sacrifício, o demônio toma a sua 
                  alma e retorna ao seu plano de origem. Para os demônios isto 
                  é uma boa barganha, pois ele exige dos mortais na maioria das 
                  vezes o sacrifício. O mortal que realiza este tipo de pacto 
                  geralmente não se preocupa com valores morais, restrições, dogmas, 
                  ou uso impróprio da magia.
 
 
  Fonte: Faiths and Pantheons Campaign Acessory
 |  |