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  O 
                                  Baronato do Grande Carvalho 
 Esta terra ocupa as altas e arbóreas 
                                  colinas lateral norte do Rio Scelptar, pouco 
                                  abaixo de suas nascentes na densa e quase intransponível 
                                  Floresta Qurth.
 
 O Barão Brammath Freen, uma vez um nobre 
                                  menor de Chessenta (um generoso, idoso e digno 
                                  LN humano Mulan Gue4/Ari3), governa um reino 
                                  florestal pouco povoado mas militarmente capaz 
                                  de pequenos lugarejos e muitos monteiros (o 
                                  Barão tem uma pequena guarda pessoal 
                                  de sete Gue4-6, e um Mago Baronial, mas a maioria 
                                  de seus súditos são arqueiros 
                                  habilidosos, muito capazes de defenderem-se, 
                                  sendo Rgr1-5 que conhecem a Floresta do Grande 
                                  Carvalho bem). O Mago Baronial é o grisalho, 
                                  de fala seca e cínico, mas sábio 
                                  e de bom coração Ammuth Lorkan 
                                  (um LN humano Tethyriano Mag8). O lar do Barão 
                                  é o Forte Grande Carvalho, uma torre 
                                  decrépita coberta de trepadeiras ligada 
                                  a uma mansão, construídas sobre 
                                  uma ponta de rocha que se sobressai da margem 
                                  norte do Scelptar. Muito mais velho que o baronato, 
                                  o complexo tem grandes calabouços e masmorras 
                                  e – rumores insistem – numa ligação 
                                  escondida com os Reinos Abaixo (o Subterrâneo), 
                                  mas muitos de seus calabouços não 
                                  são seguros e muito do Forte não 
                                  é utilizado, abandonado ao pó, 
                                  limo e ao crescimento de fungos.
 
 Sessenta e poucos verões atrás, 
                                  o forte foi o lar do “Duque Rosnador”, 
                                  um cortesão exilado de Tethyr por sua 
                                  licantropia... e o roubo do tesouro de um barão. 
                                  O cortesão, um combatente de aparência 
                                  impressionante, chagou como simplesmente Arlos 
                                  Pethmur, mas deu a si mesmo o título 
                                  de Duque e tornou-se amado por seus súditos 
                                  por seu governo gentil e justo. O idoso Duque 
                                  do Carvalho simplesmente desapareceu numa primavera, 
                                  e um persistente conto local clama que ele caiu 
                                  de uma das escadas secretas de dentro das muralhas 
                                  do forte, ou foi pego por uma das armadilhas 
                                  de suas masmorras e ainda permanece lá, 
                                  mofando perdido junto a suas moedas roubadas.
 
 “Carvalhenses”
 
 Fazendas de lavouras e caça das florestas 
                                  alimentam amplamente os Carvalhenses, mas o 
                                  baronato tem tradicionalmente comercializado 
                                  pouco (além de xarope da floresta, vinhos 
                                  de fruta e trabalhos xilográficos) com 
                                  a ampla Faerûn. Mercadores viajante são 
                                  bem-vindos, é claro; as moedas adquiridas 
                                  pela cuidadosa hospitalidade das estalagens 
                                  de Grande Carvalho (há uma loja próxima 
                                  a cada estalagem, aonde mercadores podem comprar 
                                  os xaropes floresta, trabalhos xilográficos 
                                  e vinhos de fruta feitas pelos Carvalhenses) 
                                  compram muitas coisas não disponíveis 
                                  de outra forma no baronato. O negócio 
                                  local que cresce mais rápido é 
                                  atualmente a acomodação, cura 
                                  e provisões de companhias de aventureiros 
                                  que vem ao Baronato para explorar as ruínas 
                                  do Forte Caminhar dos Deuses e a, há 
                                  muito abandonada, fortificação 
                                  anã de Cavas Cupreas.
 
 Carvalhenses dizem que o Forte Caminhar dos 
                                  Deuses foi uma orgulhosa cidade-fortaleza de 
                                  homens nos dias da grande Netheril. Atualmente, 
                                  é um grande vale de ruínas amontoadas 
                                  assoladas por aranhas e ettercaps, aonde pedras 
                                  comumente quebram sob os pés para levar 
                                  intrusos aos calabouços escuros aonde 
                                  tesouros ou a morte aguardam.
 
 É dito que os deuses caminham por estas 
                                  ruínas assombradas por aranhas quando 
                                  as estrelas estão posicionadas. Em certas 
                                  épocas do ano, Carvalhenses insistem, 
                                  Garagos se esgueira pelas ruínas, matando 
                                  todas as criaturas que encontra – exceto 
                                  a Lady Dançarina (a deusa Sharess) e 
                                  O Esquecido (a sinistra e sombria figura de 
                                  Jergal).
 
 Ver e Sobreviver
 
 
  Para 
                                  alguns sábios, nobres decadentes e companhias 
                                  de aventureiros por toda Faerûn, o Encontro 
                                  dos Três (ou o Uivo, como é algumas 
                                  vezes chamado, após o som que Garagos 
                                  produz quando encontra as divindades que não 
                                  pode matar) é uma das maravilhas dos 
                                  Reinos que se “deve ver”. Esta tradição 
                                  é a origem do provérbio “Vê-los 
                                  e Sobreviver a eles”, que sobrevive hoje 
                                  como palavras de alerta utilizadas pelos secretos 
                                  seguidores do deus Savras: “Ver e Sobreviver”. 
                                  Alguns sábios dizem que aqueles que se 
                                  preparam para ver os avatares dos três 
                                  deuses de uma vez (e sobreviva quaisquer ataques 
                                  de Garagos) ganham o poder de visão 
                                  da verdade (que também revela as 
                                  auras das criaturas, muito parecido com uma 
                                  combinação de detectar o caos, 
                                  detectar o mal, detectar o bem e detectar 
                                  lei) por 1 dia por nível de experiência 
                                  do observador. Claro que, para que este poder 
                                  seja de alguma utilidade, o observador deve 
                                  de alguma maneira escapar das ruínas 
                                  vivo, evitando as barreiras de lâminas 
                                  que Garagos pode lançar de suas mãos, 
                                  e o dreno de energia que Jergal provoca 
                                  ao passar por criaturas vivas. Sharess não 
                                  ataca ninguém, mas sua paixão 
                                  e beleza enquanto dança é tal 
                                  que muitos observadores são cativados 
                                  e permanecem fascinados, incapazes de desviar 
                                  o olhar enquanto os outros avatares atiram-se 
                                  sobre eles (um personagem deve fazer um teste 
                                  de Inteligência para cada rodada que estiver 
                                  vendo a Lady Dançante; qualquer falha 
                                  resulta em parar de olhar pela próxima 
                                  rodada; o teste da jogada posterior é 
                                  a chance do personagem escapar da fixação). 
 Os Vários Locais
 
 Cavas Cupreas é uma pequena cidade subterrânea 
                                  sobre uma empoeirada e exaurida mina de cobre. 
                                  Os anões se foram quando o cobre acabou, 
                                  apesar de alguns afirmarem que criaturas do 
                                  Subterrâneo mataram ou os expulsaram. 
                                  Muitos monstros rondam a fortificação 
                                  atualmente e alguns bandos de aventureiros até 
                                  buscam Cavas Cupreas para adquirir experiência 
                                  ao enfrentar tais inimigos.
 
 O “vilarejo” de Grande Carvalho 
                                  é atualmente apenas um punhado de casas 
                                  arruinadas, um moinho depredado, usado apenas 
                                  poucos dias por ano como uma carpintaria, e 
                                  uma estalagem diante das portas do Forte Grande 
                                  Carvalho, O Velho Carvalho (Pobre/Barata), 
                                  que é administrada pelos homens do Barão, 
                                  e serve como alojamento para servos quando não 
                                  há visitantes. No passado, o vilarejo 
                                  fora muito maior, e lar de uma Arvore Falante 
                                  – um carvalho de enorme tronco – 
                                  todos os resquícios da criatura agora 
                                  desapareceram. Alguns acreditam que ele foi 
                                  queimado anos atrás pelo clérigos 
                                  de Baelros (Talos), que acreditavam que ele 
                                  era “uma coisa vil” da qual “o 
                                  poder negro sobre a terra” tinha de ser 
                                  destruído.
 
 As florestas ao redor do Baronato crescem sorrateiramente 
                                  e mais de um visitante perdeu-se nas trilhas 
                                  que se emaranham na mata densa, as fazendas 
                                  e aldeias que antigamente eram encontradas estão 
                                  agora cobertas de vegetação, reclamadas 
                                  pela floresta.
 
 Assentamentos: Nenhum.
 
 
  
 Sobre o Autor
 
 Ed Greenwood é o homem 
                                  que lançou os Reinos Esquecidos 
                                  em um mundo que não os esperava. Ele 
                                  trabalha em bibliotecas, escreve fantasia, ficção 
                                  científica, terror, mistério e 
                                  até histórias de romance (às 
                                  vezes coloca tudo isto em um mesmo livro), mas 
                                  está ainda mais feliz escrevendo Conhecimento 
                                  dos Reinos, Conhecimento dos Reinos e mais Conhecimento 
                                  dos Reinos. Ainda existem alguns quartos em 
                                  sua casa com espaço para empilhar seus 
                                  escritos.
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