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  As raças comuns governam o solo, mas há muito
                                    mais perambulando por Faerûn do que alcança
                                    o horizonte. Montanhas, copas das árvores
                                    e planaltos escarpados, todos fornecem uma
                                    elevada camada de existência que é conhecida
                                    somente por aqueles que podem voar. Veja
                                    como as aarakocras de Faerûn fazem uso de portais que
                                    você nunca soube que existiam.
 Voe até estes locais exóticos: • O Portal Interno• Portal
                                    do
                                    Plano Elemental do Ar
 • O Portal dos
                                  Mortos
 • O Portal da
                                Fuga dos Escravos
 O Portal Interno  Ainda que algumas pessoas acreditem que
                                    duas colônias distintas de aarakocras existam
                                    nos Picos da Tempestade, em Cormyr, e nas
                                    Montanhas Lascadas, na Orla de Vilhon, isto é somente
                                    parcialmente verdadeiro. Estas duas colônias
                                    aarakocra foram separadas em um ponto. Mas
                                    aproximadamente dez anos atrás, em troca
                                    por alguns serviços oportunos de reconhecimento
                                    aéreo, um poderoso feiticeiro criou um portal entre
                                    as duas colônias. Se o nome deste feiticeiro
                                    fosse conhecido hoje, milhares de residentes
                                    dentro e ao redor desta cadeia de montanhas
                                    iriam ter uma nova palavra para maldição.
 Desde a construção do portal, as
                                    aarakocras das duas colônias começaram a
                                    se misturar. As colônias não coexistem juntas
                                    perfeitamente, mas possuem um forte pacto
                                    de proteção mútua e comunidade. Líderes das
                                    colônias administram desentendimentos entre
                                    aarakocras rápida e decisivamente, e a violência
                                    entre membros da colônia é punida imediatamente
                                    por grupos de aarakocras próximos, pressionando
                                    os ofensores, criando uma sensação claustrofóbica
                                    que suprime a violência quase que instantaneamente.
                                    Este tipo de comunidade autoprotetora funciona
                                    extremamente bem. Um grande grupo de assistentes
                                    aarakocras resolve muitos problemas antes
                                    que quaisquer oficiais se envolvam. Os aarakocras das Montanhas Lascadas possuem
                                    fortes laços com o Enclave Esmeralda. Embora
                                    apenas alguns sejam membros do Enclave Esmeralda,
                                    todos sentem uma forte lealdade com os druidas.
                                    Seus guerreiros são conhecidos por viajar
                                    em bandos na forma de “V”, e atacam qualquer
                                    um que esteja portando um machado próximo
                                    a um bosque sadio. Quando encontram alguém
                                    abusando de um animal, retribuem cada chicotada
                                    executada com duas de suas próprias. Estas
                                    aarakocras uma vez queimaram a torre de um
                                    mago porque ele poluiu 25 km² de áreas alagadas
                                    com um experimento mágico. Ainda que não
                                    sejam irracionais, estas aarakocras são zelosas
                                    em relação à natureza. Entretanto, as aarakocras dos Picos da
                                    Tempestade têm vivido de forma comunal por
                                    centenas de anos. Quando necessitam de alguma
                                    coisa, simplesmente a pegam, não com malícia
                                    ou ganância, mas porque eles têm um uso para
                                    ela. Quando cuidam de um item, as aarakocras
                                    dos Picos da Tempestade o colocam embaixo
                                    de onde ele estava e deixam-no lá, ou levam-no
                                    para um local comum dos objetos na colônia
                                    dos Picos da Tempestade. Quando qualquer
                                    coisa fica perdida na região dos Picos da
                                    Tempestade, o usual refrão é, “Perdeu para
                                    o povo-pássaro”. Alguns comerciantes fazem
                                    suas vidas simplesmente viajando ao longo
                                    das montanhas, recuperando itens para pessoas. Intrusos que vivem próximos às aarakocras
                                    das Montanhas Lascadas têm aprendido a tratar
                                    a natureza com respeito. Aqueles que vivem
                                    próximos das aarakocras dos Picos da Tempestade
                                    têm aprendido a trancar as coisas que desejam
                                    manter. Nenhum grupo aprendeu as lições do
                                    outro ainda. Violentos ataques das aarakocras contra
                                    caravanas puxadas por animais através dos
                                    Picos da Tempestade são um problema crescente.
                                    Ainda que ninguém concorde a crueldade contra
                                    os animais, residentes de Cormyr e das Terras
                                    dos Vales estão chocados pelo súbito aumento
                                    de surras cruéis executadas nas caravanas
                                    nas montanhas. Alguns madeireiros têm sido
                                    encontrados quase mortos, sua pele rasgada
                                    em faixas e deixados balbuciando sobre “facas
                                    vindas do céu”. Entretanto, a Orla de Vilhon
                                    sofre uma verdadeira onda crime de objetos
                                    comuns. Rastilhos, martelos, cestos, bolsas
                                    de grãos, assentos e mais desaparecem quando
                                    ninguém está olhando, e algumas vezes até quando
                                    alguém está olhando. Ainda que cada colônia esteja atenta às
                                    atividades da outra colônia, eles não vigiam
                                    as ações um do outro fora dos ninhos. E ao
                                    mesmo tempo, eles enfaticamente não permitem
                                    que intrusos cheguem próximo dos ninhos procurando
                                    vingança ou justiça. Os ninhos são feitas
                                    em solo neutro, e ambas as colônias se defendem
                                    mutuamente. Enquanto tensões erguem-se no
                                    solo, as aarakocras parecem indiferentes. As aarakocras são habilidosas guerreiras
                                    nas montanhas, e são completamente capazes
                                    de defender seus ninhos contra ameaças físicas
                                    ou mágicas. Elas são abertas a negociações,
                                    mas primeiro, devem ser convencidas de que
                                    seu comportamento têm sido um problema. Humanos
                                    e outras criaturas que vivem no solo aprendem
                                    a se adaptar em um local. Porque elas não
                                    poderiam simplesmente aprender a se adaptar
                                    em um outro? Como Incorporar o Portal Interno
                                      em sua Campanha 
                                    
                                      Os governantes de ambos os lados do portal interno
                                      não vêem isso como problema suficiente para
                                      devotar séria atenção a ele. Contudo, procuram
                                      lidar com ele, e estão desejando pagar em
                                      ouro se alguns negociadores independentes
                                      fossem até lá e convencessem as aarakocras
                                      a parar de agredir os madeireiros ou roubar
                                      as mercadorias da casa dos camponeses.
 
                                      Um grupo de madeireiros
                                        furiosos decide se vingar com suas próprias mãos. Infelizmente,
                                      antes que iniciem a primeira real subida
                                      nas montanhas, ogros os atacaram. Agora,
                                      eles retornaram com histórias de que as aarakocras
                                      se aliaram com os ogros. Os madeireiros possuem
                                      a atenção de pessoas mais poderosas agora,
                                      e estão adquirindo mais recursos para atacar
                                      as aarakocras. Poderão os PJs parar uma multidão
                                      de levar a si mesmos para a morte?  
 Portal do Plano Elemental
                                      do Ar  Após Elaacrimalicros, o dragão verde, despertar
                                    e destruir a colônia das aarakokcras dos
                                    Montes Estelares, os sobreviventes se espalharam
                                    através do Norte e Cormyr. Alguns grupos
                                    formaram novas colônias nos espaços que puderam
                                    encontrar, e algumas aarakocras em particular
                                    têm perambulado por Faerûn procurando sua
                                    fortuna sozinhas. Todas juraram vingança
                                    contra o antigo dragão verde que matou muitos
                                    de seu povo e destruiu seu lar.
 Um grupo de sobreviventes era um pequeno
                                    círculo de magos, clérigos e druidas. Todos
                                    deste grupo de conjuradores possuíam laços
                                    com o Plano Elemental do Ar e tinham trabalhado
                                    juntos antes, então quando os ninhos dos
                                    Montes Estelares se dividiram, eles souberam
                                    como encontrar um ao outro. Mais do que se
                                    espalhar, os conjuradores fizeram um vôo
                                    curto ao norte e residiram nos Picos Perdidos.
                                    Unindo seus recursos mágicos, eles formaram
                                    uma associação conhecida como o Ninho da
                                    Retribuição. O Ninho da Retribuição é zelosamente dedicado
                                    a vingança contra Elaacrimalicros. Eles dedicaram
                                    o resto de suas vidas para destruir o dragão
                                    e reclamar seu lar, e estão preparados para
                                    fazer qualquer coisa, incluindo o sacrifício
                                    de suas vidas para realizar este objetivo.
                                    De qualquer forma, morrer é fácil. Viver
                                    de forma significativa é o truque. As aarakocras do Ninho decidiram passar
                                    suas vidas coletando e organizando ajuda
                                    vinda do plano elemental do ar para obter
                                    a vingança. Lentamente, através de um período
                                    de anos, eles planejaram convocar um exército
                                    de elementais, grandes e pequenos, e então
                                    exterminar o dragão em um redemoinho de destruição. Elementais, contudo, enquanto úteis, podem
                                    ser notavelmente mercenários. Em troca da
                                    promessa dos elementais de ajudar no ataque
                                    ao antigo dragão verde, as aarakocras devem
                                    executar serviços e recuperar itens para
                                    os elementais no Plano Material Primário.
                                    Considerando que as aarakkocras estão sistematicamente
                                    pedindo a cada elemental que consigam convocar
                                    a atacar uma das mais poderosas criaturas
                                    no continente, os elementais exigem alguns
                                    serviços difíceis em troca. Como um resultado, todos os dez membros
                                    do Ninho da Retribuição estão raramente em
                                    seus ninhos nos Picos Perdidos simultaneamente.
                                    Muitas vezes, estão fora em uma missão em
                                    Faerûn ou no próprio Plano Elemental do Ar,
                                    a serviço de um elemental através de suas
                                    habilidades. No mínimo um membro está geralmente
                                    em seu ninho compartilhado, mas raramente
                                    mais do que três membros estão presentes
                                    ao mesmo tempo.  Para facilitar a viagem de ida e volta do
                                    plano elemental do ar, as aarakocras criaram
                                    um portal. O portal é um dos
                                    de mais mau agouro do seu tipo. Suspenso
                                    no ar, aproximadamente um terço de quilômetro
                                    de distância do lado leste dos Picos da Tempestade,
                                    o portal não possui limites visíveis
                                    ou sinal de existência. As aarakocras do
                                    Ninho simplesmente memorizaram sua localização
                                    e sabem como se orientar para encontrá-lo
                                    vindos de qualquer lado. A chave para abrir
                                    o portal é a frase, ‘passagem rápida’ falada
                                    em Auran. Mesmo quando aberto, o portal não
                                    tem diferença aparente do ar a sua volta,
                                    já que o plano elemental do ar não aparenta
                                    ter muita diferença do ar do plano material
                                    primário. Somente quando olhar para baixo
                                    de certo ângulo, um observador passando pelo
                                    ar pode ver a diferença. A terra abaixo aparenta
                                    ter um buraco não natural cortado nela – um
                                    círculo de 4,5 m de diâmetro de céu. O Ninho é protegido por elementais do ar
                                    de crescente poder. Mephits do ar, águias-seta
                                    e elementais do ar de até 8 Dados de Vida
                                    protegem vigilantemente o ninho contra intrusos
                                    e espiões de Elaacrimalicros. Uma genasi
                                    do ar chamada Shyven Arvagress (NB, genasi
                                    do ar, Gue8) serve como capitã da guarda
                                    elemental, e está sempre no ninho, mesmo
                                    quando nenhuma das aarakocras está disponível.
                                    Shyven é uma empregada paga, mas leal. Ela
                                    confia nas aarakocras e acredita em sua causa.
                                    Ela não tem pressa em atacar um dragão verde
                                    por si própria, mas está feliz em administrar
                                    a defesa do ninho por tanto tempo enquanto
                                    as aarakocras do Ninho procuraram manter
                                    seu emprego. Como Incorporar o Portal do Plano
                                      do Ar em sua Campanha 
                                    
                                      Personagens que entraram
                                        nos Picos Perdidos em busca das Fontes
                                        da Memória podem ser
                                      atacados por um dos guardiões elementais
                                      do ar no Ninho da Retribuição. As aarakocras
                                      residentes do Ninho vão logo estar na cena
                                      para inspecionar o distúrbio.
 
                                      Quando os PJs conjurarem
                                        seu próprio elemental
                                      do ar, o elemental pede aos PJs para ajudar
                                      nos esforços do Ninho na luta contra o dragão
                                      em troca por seus serviços.
 
                                      Os PJs podem possuir
                                        um item mágico ou possuem
                                      acesso a um item mágico que um poderoso elemental
                                      do ar procura. Uma aarakocra do Ninho vai
                                      provavelmente primeiro se aproximar dos PJs
                                      e contar-lhes a história da colônia dos Montes
                                      Estelares, e então pedir sua ajuda em uma
                                      cruzada justa de vingança. As aarakocras
                                      vão oferecer seus próprios serviços por um
                                      período de tempo em troca pelo item. As aarakocras
                                      do Ninho da Retribuição são obcecados pela
                                      causa. Se os PJs não ajudarem voluntariamente,
                                      uma aarakocra não está acima da manipulação
                                      dos eventos ou do simples roubo para adquirir
                                      o que procura. O Portal dos Mortos Uma tribo de isolados bárbaros aarakocras
                                    conhecida como a colônia Siroco vive nas
                                    altas plataformas do Anauroch. As aarakocra
                                    aqui são magros e selvagens, como as aarakocras
                                    são. Elas vivem de uma dieta de pequenas
                                    caças, mas não possuem compulsão para remexer
                                    na carnilça por comida. Eles preferem não
                                    comer carne de criaturas inteligentes mortas,
                                    dando preferência por caçar montarias, animais
                                    de caravanas e gado. Ainda que as aarakocras de Siroco vivam
                                    em muitas plataformas sob o sol escaldante,
                                    há uma plataforma na fronteira de seu território
                                    que elas não ousam voar próximo. Esta é a
                                    Plataforma dos Caídos, e membros vivos da
                                    tribo nunca tocam lá embaixo. Quando um dos
                                    seus companheiros cai devido uma doença ou
                                    uma flecha de um salteador do deserto, os
                                    outros membros da tribo atiram o corpo do
                                    membro caído no topo desta plataforma. Somente
                                    o xamã da tribo ousa pousar lá, e somente
                                    para executar o rito para enviar os espíritos
                                    dos caídos para a terra do Céu Livre. O xamã canta,
                                    toca tambores e coloca penas dos membros
                                    da família no recém falecido. O final do
                                    rito ocorre quando o xamã carrega o corpo
                                    do caído para a Caverna do Além. Aproximadamente na metade do caminho de
                                    45 m até o topo da plataforma, a Caverna
                                    do Além penetra dentro da rocha como uma
                                    cicatriz irregular na pedra. As aarakocras
                                    naturalmente temem lugares fechados, e membros
                                    da tribo Siroco levam esse medo a níveis
                                    supersticiosos, associando todas as cavernas
                                    com a morte. Sua superstição é reforçada
                                    neste caso pelo fato de o xamã levar os corpos
                                    dos mortos para dentro da estreita caverna
                                    e estes corpos nunca são vistos novamente. Somente o xamã conhece o rito da passagem
                                    final para o Céu Livre. O que o xamã não
                                    sabe é que o rito da passagem final é a chave
                                    elaborada para abrir um portal para
                                    um outro lugar. A caverna penetra na rocha
                                    por somente aproximadamente 12 m antes de
                                    se abrir em uma sala de 6 m x 6 m. No centro
                                    da sala, um anel de pedras arredondadas marca
                                    os limites do portal. Quando o próprio
                                    rito é executado para abrir o portal,
                                    as pedras ficam mais e mais brilhantes até a
                                    visão ser completamente obscurecida. Quando
                                    as pedras começam a diminuir o brilho, o
                                    corpo no centro do portal já desapareceu. O conhecimento dos ritos para mandar os
                                    caídos para a pós-vida é passado de xamã para
                                    xamã, e este padrão continuará por tanto
                                    tempo enquanto qualquer um na tribo Siroco
                                    possa se lembrar. Infelizmente para a tribo
                                    Siroco, homens-escorpião recentemente raptaram
                                    seu xamã. As aarakocra lutaram corajosamente
                                    para salvar seu xamã, mas os homens-escorpião
                                    escaparam. As aarakocras da tribo Siroco estão agora
                                    em um terrível dilema. Elas temem ir atrás
                                    dos ofensivos homens-escorpião e resgatar
                                    seu xamã. Após tudo, se um deles for morto
                                    e o resgate falhar, o que vai acontecer com
                                    o vingador caído? Se qualquer um morrer,
                                    eles não têm como mandar seus membros da
                                    tribo caídos para a pós-vida, deixando seus
                                    corpos para o horrível destino de ser pego
                                    pelos comedores de carniça, e a alma do falecido
                                    destinada a vagar pela eternidade. O filho
                                    do xamã é muito jovem para ter aprendido
                                    os ritos da morte. A tribo toda tem estado
                                    paralisada por esta reviravolta de eventos. Após longos conselhos, o chefe da tribo
                                    decidiu apelar para estrangeiros por ajuda.
                                    Elas não estão ainda certas para onde ir
                                    procurar por ajuda, mas alguma coisa precisa
                                    ser feita. O jovem filho do xamã se apresentou
                                    para liderar a delegação de aarakocras do
                                    Siroco ao mundo exterior para encontrar campeões
                                    cujos espíritos não vão ser postos em perigo
                                    ao encarar os homens-escorpião.   Como Incorporar o Portal dos Mortos
                                      em sua Campanha 
                                    
                                      A delegação de Sirocco chega a Lua Argêntea,
                                      requisitando ajuda para recuperar seu xamã dos
                                      homens-escorpião. Eles vão pagar para as
                                      caravanas escoltadas através do deserto escaldante
                                      se a Senhora Alustriel ajudar-lhes a encontrar
                                      seu xamã. Alustriel pede aos PJs para ocupar-se
                                      da missão de busca e resgate.
 
                                      O portal não conecta realmente a
                                      qualquer misteriosa terra dos mortos, mas
                                      apenas conduz a algum lugar isolado, como
                                      as profundezas da selva de Chult (os corpos
                                      das aarakocras mortos rapidamente se decompõem
                                      e desaparecem entre os vorazes comedores
                                      de carniça da selva). Quando os PJs estiverem
                                      presos em Chult e necessitarem de um caminho
                                      de volta ao norte, um estranho astuto oferece-lhes
                                      uma barata passagem para Anauroch. As aarakocras
                                      ficam, naturalmente, completamente chocadas
                                      quando vêem uma pessoa emergir da Caverna
                                      do Além. 
                                    Ou, pode ser que o portal realmente
                                      conecte com um outro plano, tal como as
                                      Terras das Feras. Os PJs podem usar o portal para
                                      regressar de lá após uma viagem aos planos
                                      exteriores. 
 O Portal da Fuga dos Escravos Kohar-De Hethshep (N, humano, Mag4) é um
                                    comerciante de escravos de Mulhorand que
                                    teve a sorte grande quando encontrou uma
                                    colônia de aarakocras vivendo pacificamente
                                    nas estepes das Terras da Horda. Após algumas
                                    magias bem sucedidas de sono, Kohar-De
                                    já tinha a posse de uma carroça da caravana
                                    cheia de escravos com plumas brilhantes para
                                    os esgotados gostos dos proprietários de
                                    escravos de Mulhorand. As coloridas criaturas semelhantes a pássaros
                                    têm sido um sucesso. Eles são considerados
                                    escravos exóticos e da moda para se ter em
                                    uma das últimas nações do continente que
                                    ainda faz uso da escravidão. Muitos clérigos
                                    de Mulhorand pagam formosamente pelo privilégio
                                    de possuir um destes estranhos humanóides.
                                    Aqueles que possuem mais semelhanças com
                                    um falcão demandam até preços mais altos,
                                    e são vistos por alguns como um símbolo da
                                    presença dos deuses. Como símbolos de prestígio, pouco se esperada
                                    de um escravo aarakocra em Mulhorand. Principalmente
                                    esses caros símbolos de status são mantidos
                                    próximos apenas como “objetos” decorativos
                                    ou como demonstrações pomposas da riqueza
                                    de seu proprietário. Escravos aarakocras
                                    geralmente acompanham seus proprietários
                                    como parte de uma companhia, tanto para funções
                                    comerciais quanto sociais. Algumas vezes
                                    são instruídos para flanquear seu proprietário
                                    e abaná-los com folhas de palmeiras, mas
                                    principalmente para ficarem ao lado de seu
                                    dono com seus braços convenientemente acorrentados
                                    para prevení-los de voar. Ainda que bem tratados, um pássaro engaiolado é ainda
                                    engaiolado. Os escravos aarakocra que se
                                    recordam de voar livremente sobre as estepes
                                    desejam retornar a vida que conheciam antes.
                                    Felizmente, ainda que poucos saibam, eles
                                    possuem um aliado. Mather Esseylnn (CB, halfling, Rgr11) já é um
                                    estranho nesta antiga terra simplesmente
                                    por ser um halfling. Mas ele seria caçado
                                    nas ruas se alguém descobrir seu real propósito
                                    em Mulhorand. Mather era um escravo em Mulhorand
                                    há sessenta anos atrás. Com o passar dos
                                    anos, Mather viajou para o oeste, se juntou
                                    aos Harpistas, teve muitas aventuras, e agora
                                    retornou para esta terra como um cruzado
                                    anti-escravidão. Quando Mather era um escravo em sua juventude,
                                    ele fugiu diversas vezes. Uma vez quando
                                    se escondia de seu mestre, correu para dentro
                                    de uma arruinada construção em Gheldaneth.
                                    Rastejando em seu caminho em direção ao interior
                                    da construção, ele descobriu uma escadaria
                                    que descia até uma estranha sala sob a rua.
                                    Lá, ele descobriu uma sala decorada com esculturas
                                    cobrindo cada muralha. As esculturas eram
                                    de escravos carregando liteiras cheias de
                                    ouro e comida através de um retângulo brilhante,
                                    vindos de uma terra através da água até uma
                                    terra coberta de grama com magníficas construções.
                                    Em troca, humanos ligados por longas correntes
                                    e vestidos com peles de animais, caminhavam
                                    voltando através do retângulo. Uma muralha estava desmoronada, contudo.
                                    Vindo de dentro desta muralha, um retângulo
                                    de luz emanava através da sala. Quando ele
                                    olhou através do retângulo, Mather viu uma
                                    cidade arruinada. Assustado, quase que desesperado,
                                    Mather caminhou através do portal.
                                    Ele nunca descobriu qual o era nome da cidade
                                    arruinada, mas hoje a terra é conhecida como “Tethyr”.
                                    Quando retornou para a terra de seu cativeiro,
                                    Mather pegou um pouco de seus lucros e comprou
                                    algumas construções ao redor da área onde
                                    ele tinha descoberto o portal há muito
                                    tempo atrás. Ele agora vive calmamente nos
                                    bairros pobres de Gheldaneth e dirige uma “ferrovia
                                    subterrânea” secreta, movimentando escravos
                                    para fora de Mulhorand até seus compatriotas
                                    Harpistas em Tethyr. Seu coração o levou até o crescente número
                                    de aarakocras que viu andando sobre as cidades.
                                    Desde que as aarakocras chamam bastante atenção, é perceptível
                                    quando alguma desaparece. Ele não pode movê-las
                                    tão simplesmente como faz com escravos humanos.
                                    Mas ele mantém seus olhos abertos por oportunidades
                                    para ajudá-las a escapar – ou por aventureiros
                                    passando através do local que não tenham
                                    nenhuma reputação a perder quando tentarem
                                    uma libertação dirigida de criaturas que
                                    atraem a atenção. Como Incorporar o Portal da Fuga
                                      dos Escravos em sua Campanha 
                                    
                                      Personagens jogadores
                                        em Mulhorand podem ser contratados por
                                        Hethshep para servir
                                          como guardas para sua caravana. Naturalmente,
                                          Hethshep negligencia contar-lhes antecipadamente
                                          que eles estão protegendo uma caravana
                                          de comerciantes de escravos, indo pegar
                                          um outro
                                          lucrativo lote de aarakocras.
 
                                      Escravos aarakocras
                                        estão perdendo popularidade,
                                      em favor de outros escravos exóticos. As
                                      aarakocras estão sendo descartadas ou esquecidas
                                      nas multidões. Mather necessita de ajuda
                                      para movimentar duas dúzias de aarakocras
                                      de Neldorild até seu local de fuga subterrâneo.
                                      Isso tudo deve ser feito em uma noite e
                                      completamente em segredo.
 
                                      Passou-se três gerações desde que Mather
                                      era um escravo em Mulhorand, então há poucas
                                      chances de ele ser reconhecido. Mas se alguém
                                      procurar descobrir seu atual status de escravo,
                                      a família que o possuía ainda está ativa
                                      e vai ficar feliz em ter de volta a propriedade
                                      a há muito perdida (e esquecida) entre seu
                                      bens. Se isto acontecer, os amigos Harpistas
                                      de Mather em Tethyr vão querer contratar
                                      aventureiros de bom coração para resgatá-lo
                                      de seus novos mestres. Naturalmente, Mather
                                      não vai partir sem levar alguns amigos
                                      com ele…  
  
 Sobre o Autor
 
 Jeff Quick é um editor 
                                  e designer de jogos vencedor de vários 
                                  prêmios. Ele escreveu e editou jogos para 
                                  a Wizards of the Coast e White Wolf, e serviu 
                                  de editor na revista Polyhedron, editor sênior
                                  da Star Wars Gamer e editor-chefe de 
                                  Star Wars Inside. Ele atualmente é 
                                  um escritor autônomo no estado de Washington. 
                              Espantosamente, tudo escrito acima é verdade.
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