|   
  Mintiper Lua Prateada é um dos lendários
                                  bardos dos Reinos Esquecidos, e contos de suas
                                  aventuras têm sido há muito recontados
                                  ao redor do fogo da lareira através
                                  do Norte em formas musicais, poéticas
                                  e narrativas. Transcrito no Reduto dos Sábios
                                  em Lua Argêntea pelo Guardião
                                  do Reduto, o Livreto de Mintiper é uma
                                  compilação das baladas, poemas
                                  e contos do Harpista Solitário. Páginas
                                  selecionadas deste diário foram anotadas
                                  e passadas para as mãos deste cronista
                                  e vão ser reveladas aqui em uma coluna
                                  periódica. 
 
  
 Cripta da Mão
                                Negra
  Pratalunar correu pelas catacumbas com o
                                  grupo de carniçais babando em seus calcanhares.
                                  O sangue gotejava de um ferimento profundo
                                  e demais cortes, testemunhando os dentes afiados
                                  e garras cruéis dos comedores de carne,
                                  e seu estômago revirava em oposição
                                  ao forte e pungente cheiro de carniça.
                                  Seguindo em frente ele pode escutar os loucos
                                  uivos de um outro grupo de carniçais
                                  correndo para cortá-lo em pedaços,
                                  deixando-o sem opções exceto
                                  correr para dentro da câmara lateral
                                  mais próxima, barrar a porta e trancar-se,
                                  esperando que esta fosse a sala que procurava.
 Com os olhos arregalados devido ao medo, Pratalunar
                                  olhou pela da sala, percebendo os ossos de
                                  corpos pútridos e rastros de sangue
                                  espalhados pelo chão e nos muros. Antigamente
                                  um lugar seguro para os cidadãos de
                                  Chifre Ascal em tempos de guerra, a sala tinha
                                  sido transformada em um macabro quarto de jogos
                                  para os demônios cederem ao seu próprio
                                  desejo. Com acelerado desespero, Prata Lunar
                                  correu para o fundo da câmara e mergulhou
                                  nas maculadas e repulsivas águas da
                                  cisterna. A Senhora da Sorte estava afável
                                  com ele, pois no fundo do sujo reservatório
                                  ele encontrou a pequena depressão na
                                  forma de uma mão esculpida em uma pedra
                                  que ele procurava.
 
 Com o sentimento de morte iminente, Pratalunar
                                  pressionou sua mão direita contra o
                                  símbolo do Lorde Negro e então
                                  flutuou de volta até a superfície.
                                  O meio-elfo encontrou-se em uma poça
                                  escura no centro de uma câmara com muros
                                  de basalto e um teto alto e arqueado, e seu
                                  medo desvairado rapidamente se transformou
                                  em uma consciência de temerosa magnificência.
                                  Diretamente acima dele se agigantava uma imensa
                                  mão de obsidiana posicionada a 1,8 m
                                  de altura, pairando no alto, acima da sala.
                                  As muralhas estavam alinhadas com uma dúzia
                                  de sarcófagos de obsidiana, a tampas
                                  dos quais estavam todas esculpidas na forma
                                  de um humano masculino coberto com as vestimentas
                                  do Senhor da Escuridão.
 
 Tomando cuidado para não perturbar qualquer
                                  coisa dentro da cripta profana, Pratalunar
                                  fez seu caminho pela sala, estudando cada figura
                                  esculpida uma após a outra. Finalmente
                                  ele encontrou o que procurava, algo cuja aparência
                                  distorcida ridicularizava os nobres aspectos
                                  do há muito tempo morto Grande Mago
                                  de Lua Argêntea, Ederan Nharimlur. Empurrando
                                  de lado a pesada tampa, o meio-elfo se deitou
                                  dentro de seus úmidos confins e fechou-se
                                  lá dentro durante o período de
                                  três aterrorizantes batimentos cardíacos.
 
 Após aquilo que aparentou ser uma eternidade,
                                  as paredes do esquife lentamente dissolveram,
                                  e o meio-elfo encontrou-se de pé em
                                  uma fenda estreita na base da face mais a oeste
                                  do penhasco da antiga válvula ígnea
                                  conhecida como Chifre de Ascal. Era somente
                                  uma questão de tempo até que
                                  os grupos de carniçais encontrassem
                                  sua trilha novamente, mas pelo menos ele estava
                                  livre do Forte Portão do Inferno e tinha
                                uma breve vantagem inicial.
 — 
                                  fragmento de uma narrativa épica intitulada "Tempestade
                                  Infernal"atribuída a Mintiper Lua Prateada
 Ano da Harpa (1.355 CV)
 Observações
                                  do Guardião
 Mintiper Lua Prateada tem sido há muito
                                  reconhecido como o único homem que atacou
                                  o forte guardado por carniçais de Portão
                                  do Inferno e viveu para contar a história.
                                  A recente queda desse baluarte do mal de séculos
                                  de idade assegura que ele vai ser o único
                                  a ter feito isso [1]. Como mencionado em uma
                                  observação anterior, o herói
                                  do épico “Tempestade Infernal”,
                                  Pratalunar, é simplesmente um codinome
                                  comumente empregado por Mintiper e por aqueles
                                  que têm contado a ele sobre suas aventuras.
                                  Nesta narrativa, no mínimo, o conto
                                  de Mintiper é definitivamente autobiográfico
                                  [2].
 
 Existe pouco entendimento entre os sábios
                                  em como exatamente quando a invasão
                                  do famoso Mintiper à fortaleza tomada
                                  pelos demônios ocorreu. Enquanto alguns
                                  sábios colocam o acontecimento antes
                                  do meio-elfo encontrar os Homens do Luar, outros
                                  cronistas acreditam que isso aconteceu imediatamente
                                  após a Batalha da Passagem da Pedra
                                  Virada ou muitos anos após, durante
                                  os cinco anos que ele passou com os druidas
                                  de Árvores Altas após seu retorno
                                  para o Norte. Entretanto, tem se estabelecido
                                  que Mintiper não compôs seu épico “Tempestade
                                  Infernal” até o ultimo ano de
                                  sua residência entre os druidas de Árvores
                                  Altas. O Diário de Ilygaard Falcão
                                  da Tempestade, Druida do Círculo de Árvores
                                  Altas, que agora permanece no Reduto dos Sábios
                                  em Lua Argêntea, fala sobre Mintiper
                                  ter criado a narrativa épica como um
                                  presente para sua companheira, a escrava Noura,
                                  nos estágios anteriores de sua decadência
                                  na loucura e morte, como um modo de dar a ela
                                  esperança como se o maior dos horrores
                                  pudesse ser superado [3].
 
 Esta passagem da narrativa “Tempestade
                                  Infernal” indubitavelmente descreve a
                                  Cripta da Mão Negra, um reduto que se
                                  diz estar dentro das profundezas do Forte Portão
                                  do Inferno e que possui os ossos e tesouros
                                  da Irmandade da Mão Negra. Este grupo
                                  de magos adoradores de Bane foi fundado em
                                  Chifre Ascal imediatamente após a queda
                                  de Myth Drannor. A Irmandade se dirigiu ao
                                  exílio no Ano do Capuz (765 CV) após
                                  as autoridades de Chifre Ascal terem descoberto
                                  as atividades do grupo, somente para ressurgir
                                  em Lua Argêntea um ano depois de seus
                                  espiões terem sido empregados como construtores
                                  do Grande Palácio de Lua Argêntea.
                                  A maioria dos magos da Mão Negra foi
                                  encontrada e executada, ainda que alguns tenham
                                  escapado com um número de artefatos
                                  mágicos de valor incalculável,
                                  incluindo o cajado de Lua Argêntea do
                                  Grande Mago Ederan, a manopla de Taarnahm,
                                  o Vigilante, e o colar de Tasmia. Aqueles que
                                  sobreviveram retornaram em segredo para um
                                  lugar seguro em Chifre Ascal, onde os Irmãos
                                  restantes estavam presos nos rápidos
                                  conflitos agravantes e nos jogos de poder entre
                                  os magos desta cidade. No Ano dos Espinhos
                                  (856 CV), os últimos magos da Mão
                                  Negra caíram ante aos ataques de feiticeiros
                                  rivais e o aparecimento de multidões
                                  de baatezu que haviam se infiltrado em Chifre
                                  Ascal. De todos os locais de poder da Irmandade,
                                  imagina-se que somente a lendária Cripta
                                  da Mão Negra tenha escapado da descoberta,
                                  ainda que o conto de Pratalunar sugira que
                                  alguns meios de acessar o reduto subterrâneo
                                  ainda sobrevivem e permanecem conhecidos nos
                                  dias de hoje.
 
 Da descrição de Mintiper podemos
                                  concluir que o símbolo de Bane está esculpido
                                  no fundo de uma cisterna em uma das congregações
                                  menores sob Chifre Ascal, assumindo que o símbolo
                                  tenha sobrevivido à destruição
                                  do Forte Portão do Inferno, e que, ao
                                  colocar a mão direita no mesmo, este
                                  podia ser empregado como um portal para a Cripta
                                  da Mão Negra, que reside em outro lugar
                                  dentro do Chifre de Ascal (nenhuma sugestão é fornecida
                                  em relação se ou não a
                                  passagem mágica na direção
                                  inversa é também possível)
                                  [4].
 
 Uma comparação desta consideração
                                  com uma encontrada nos Anais da Companhia
                                  Leme das Estrelas, um grupo de aventureiros que
                                  saqueou um templo do Lorde Negro há aproximadamente
                                  um século atrás, sugere que a
                                  Cripta é guardada por uma mão
                                  sagrada de Bane, um tipo raro de relíquia
                                  mágica algumas vezes encontrada protegendo
                                  os mais secretos altares de templos dedicados
                                  ao Lorde Negro. O meio pelo qual Pratalunar
                                  escapou da atenção do Lorde Negro
                                  não é expresso, ainda que talvez
                                  seu cuidado em evitar perturbar qualquer coisa
                                  contida dentro da Cripta tenha assegurado sua
                                  integridade [5].
 
 Ederan Nharimlur ficou conhecido como Olhos
                                  de Gato após cometer um erro de cálculo
                                  com a magia encontrar familiar no Ano dos Presságios
                                  Perigosos (707 CV), que misturou sua forma
                                  com a de um felino invocado, dando a ele uma
                                  leve pelugem dourada que cobria sua pele, e
                                  olhos amarelo esverdeados como os de um gato.
                                  A inclusão da representação
                                  distorcida do Grande Mago no meio da Irmandade é indubitavelmente
                                  uma chacota sugerindo relação
                                  ao roubo vingativo de seu cajado de Lua
                                  Argêntea                                  também como um distinto marcador indicando
                                  qual sarcófago funciona como um portal                                  de saída da Cripta. Quem saberia quais
                                  horrores espreitam dentro dos sarcófagos
                                  que Pratalunar não perturbou? Conteriam
                                  eles os tesouros saqueados de Lua Argêntea
                                  [6]?
 
 Notas do Cronista
 
 [1] A queda do Forte Portão do Inferno
                                  foi o trabalho do Mestre das Brumas da Cidadela
                                  das Brumas, da barda Cryshana Vale de Fogo
                                  e de Víbora Mágica, um clérigo
                                  de Mystra. No Ano da Manopla (1.369 CV), o
                                  ilusionista e os dois Harpistas empregaram
                                  um artefato conhecido com o Cristal do
                                  Guardião
                                  do Portal para danificar as poderosas proteções
                                  que envolviam o forte guardado por carniçais
                                  e trazer a destruição da atual
                                  cidadela.
 
 As ruínas de Forte Portão do
                                  Inferno agora atraem aventureiros, apesar dos
                                  perigos que permanecem e os esforços
                                  daqueles atendendo o Chamado de Turlang para
                                  selá-los. A Cripta da Mão Negra
                                  pode facilmente ser inserida nas catacumbas
                                  do Forte Portão do Inferno como um lugar
                                  seguro de mérito questionável.
                                  O Mestre é encorajado a integrar este
                                  cenário no módulo Hellgate
                                  Keep.
 
 [2] Veja o Livreto de
                                  Mintiper #2 – A Árvore
                                  das Almas Atormentadas, para futuras discussões
                                  do personagem Pratalunar e o cepticismo geral
                                  de que Mintiper tenha participado de todas
                                  as grandes aventuras atribuídas ao Harpista
                                  Solitário.
 
 [3] Noura, filha do líder beduíno
                                  Khytor Moramu, teve uma morte lenta e tiritante
                                  enquanto sua loucura avançava, e nem
                                  mesmo Mintiper pode descobrir exatamente como
                                  pará-la. A condição de
                                  Noura era o resultado de uma, até aqui,
                                  desconhecida doença que faz os tecidos
                                  do cérebro gradualmente apodrecerem.
                                  A doença se propaga por uma espécie
                                  de flor que se assemelha a uma orquídea
                                  vermelho-sangue que é nativa do Pandemônio
                                  e do Abismo e que cresce somente no meio de
                                  cadáveres. Tais flores, conhecidas como
                                  orquidáveres, liberam uma forma de pólen
                                  que exala um cheiro de decadência, atraindo
                                  chasme (um tipo de demônio alado), carniçais
                                  e outros comedores de cadáveres. Quando
                                  até mesmo uma minúscula quantidade
                                  de pólen de uma orquidávere é inalada
                                  por uma espécie inteligente não
                                  nativa dos Planos Inferiores, a loucura inevitavelmente
                                  segue através do curso de alguns meses
                                  enquanto a mente literalmente apodrece. Por
                                  razões ainda não conhecidas,
                                  algumas vezes o pólen fica latente por
                                  anos antes dos sintomas se manifestaram, enquanto
                                  outras vítimas demonstram sinais de
                                  loucura quase que imediatamente. Se deixado
                                  não consagrado (ou seja, não
                                  abençoado) após a morte (devido à doença
                                  apodrecer a mente ou algum outro fator), os
                                  corpos de humanóides que sofrem deste
                                  destino erguem-se dentro de vinte e quatro
                                  horas como carneçais, e o fedor que
                                  exalam fica impregnado com o pólen da
                                  orquidáveres, tornando seu nocivo ataque
                                  potencialmente letal se alguém falhar
                                  em um teste de resistência de Fortitude.
 
 O destino de Noura foi compartilhado por no
                                  mínimo um punhado de outros na região
                                  do Vale Superior desde a queda de Chifre Ascal
                                  no Ano da Maldição (882 CV),
                                  mas somente após sua morte no Ano da
                                  Harpa (1.355 CV) fez os druidas de Árvores
                                  Altas finalmente determinarem a causa de seu
                                  declínio. Ainda que sempre completamente
                                  rara, orquidáveres crescem desordenadamente
                                  na Floresta Longínqua, um dos muitos
                                  horrores Abissais que maculam esta antiga floresta,
                                  e a doença apodrecer a mente tem atormentado
                                  muitos que ousaram caminhar sob os galhos da
                                  floresta. Além disso, esta doença
                                  não é desconhecida no Sul, já que
                                  magos trabalhando para os Ladrões das
                                  Sombras, que usam o pólen reunido das
                                  orquidáveres da Floresta Longínqua,
                                  desenvolvem uma variação letal
                                  de óleo mágico aromático
                                  conhecido como putrescência que, se aquecido,
                                  causa sintomas similares naqueles que inalam
                                  seus vapores.
 
 Nenhuma cura para apodrecer a mente é conhecida,
                                  enquanto magias como remover doença,
                                  cura completa e neutralizar venenos têm
                                  se provado completamente ineficazes, e remédios
                                  herbais, tais como bálsamo para febre
                                  e folha materna não fornecem nenhum
                                  beneficio aparente. No entanto, textos sagrados
                                  do culto de Moander sugerem que os asseclas
                                  do Mensageiro da Escuridão podem ter
                                  desenvolvido uma versão mais poderosa
                                  de podridão vagarosa (como a magia de
                                  clérigo de 3º nível detalhada
                                  no suplemento Tome of Magic) que afeta tanto
                                  a carne animal como as plantas. Tal magia pode
                                  manter à distância qualquer progressão
                                  desta doença, mas achar um pergaminho
                                  apropriado requer tanto sorte quanto uma investida
                                  nos arruinados baluartes do culto caído.
 
 [4] Tanto a Cripta da Mão Negra quanto
                                  o portal cisterna o levaram a sobreviver à devastação
                                  feita pelo Cristal do Guardião do Portal.
                                  O portal cisterna se encontra dentro de uma
                                  das congregações menores, como
                                  mapeado no módulo Hellgate Keep. A Cripta
                                  da Mão Negra fica encaixada em rocha
                                  sólida entre as Congregações
                                  Menores e o nível superior das Guarnições
                                  Profundas, novamente como mapeado no módulo
                                  Hellgate Keep. O Portal da Mão Negra é bidirecional,
                                  com passagem da Cripta para cisterna engatilhada
                                  por uma mão direita igual ao entalhe
                                  esculpido no centro do fundo da poça
                                  na Cripta. O portal é protegido contra
                                  a passagem de criaturas nativas dos Planos
                                  Inferiores, e, portanto, a Cripta nunca será aberta
                                  pelos demônios do Forte Portão
                                  do Inferno. O ar dentro da Cripta da Mão
                                  Negra é mantido fresco por meios mágicos,
                                  e as tochas possuem fogo mágico que
                                  não pode ser apagado, exceto por uma
                                  bem sucedida dissipar magia.
 
 [5] A gigantesca mão de obsidiana que
                                  guarda a Cripta é certamente uma mão
                                  sagrada de Bane. Ela não atacou Mintiper
                                  visto que o bardo meio-elfo não é de
                                  tendência benigna, mas é caótico
                                  e neutro em etos, e porque Mintiper não
                                  perturbou nada exceto o portal de saída.
                                  A mão sagrada de Bane atacará qualquer
                                  um que entre na Cripta e seja de tendência
                                  benigna, bem como qualquer um que perturbe
                                  qualquer um dos sarcófagos (exceto o único
                                  utilizado por Mintiper) de qualquer modo, seja
                                  por meio físico, mágico ou psiônico.
 
 [6] A forma esculpida de Ederan é reconhecível,
                                  mesmo por aqueles que nunca tenham visto seu
                                  rosto, por causa da íris em forma de
                                  fenda de um gato e a tênue quantidade
                                  de pêlos em sua pele. Estes indícios
                                  são somente perceptíveis se alguém
                                  sabe o que está procurando ou se passarem
                                  no mínimo uma hora estudando as formas
                                  esculpidas dos vários sarcófagos
                                  olhando por alguma coisa distinta. O portal                                  dentro do sarcófago é ativado
                                  como descrito acima, e somente funciona em
                                  uma direção.
 
 Os outros sarcófagos contem as formas
                                  mumificadas dos magos da Mão Negra sepultados.
                                  Na opção do Mestre, os restos
                                  mortais podem se animar como espectros, múmias
                                  conjuradoras ou até mesmo liches, se
                                  perturbados. Um compartimento secreto sob cada
                                  múmia contém o grimório
                                  e tesouros pessoais do mago morto. Apesar das
                                  esperanças do Guardião, o cajado
                                  de Lua Argêntea do Grande Mago Ederan,
                                  a manopla de Taarnahm, o Vigilante e o colar
                                  de Tasmia não foram encontrados dentro
                                  da Cripta, visto que foram confiscados dos últimos
                                  magos sobreviventes da Irmandade por seus assassinos
                                  e permanecem em algum lugar dentro do forte
                                  guardado pelos carniçais (breves sumários
                                  dos poderes de dois dos três itens podem
                                  ser encontrados no módulo Hellgate
                                  Keep).
                                  Porém, a Cripta da Mão Negra
                                  contém muitos artefatos mágicos únicos,
                                  incluindo a kiira Aunglor, o cajado-cachimbo
                                  de Jaluster e três dos Pergaminhos
                                  de Ardentym, escritos pelo Circulo das Chamas.
 
 Referências
 
 Introdução
 
 Referências gerais a Mintiper Lua Prateada
                                  são citadas na primeira coluna do “Livreto
                                  de Mintiper”.
 
 Cripta da Mão Negra
 
                                  
                                     O bem sucedido
                                      ataque de Mintiper ao Forte Portão
                                      do Inferno é descrito
                                      na revista Dragon  #187, pág. 50,
                                      e no suplemento Code of the Harpers , págs.
                                      65 a 68.
                                      
                                    
                                     Os vários
                                      títulos do deus morto
                                        Bane, incluindo o Lorde Negro e Senhor
                                      das Trevas, são fornecidos no suplemento
                                        Faiths & Avatars , pág. 36.
                                        
                                    
                                     A Batalha da
                                      Passagem da Pedra Virada ocorreu no Ano
                                      da Bota (1.343 CV), conforme o suplemento
                                          The North: Cities , pág. 50.
                                          De acordo a revista Dragon  #187, pág.
                                          50 e o suplemento Code of the Harpers ,
                                          pág. 65 a 68, Mintiper
                                          seguiu para o sul através da
                                          Floresta Alta (uma viajem que levaria
                                          no mínimo
                                          muitos meses), se uniu aos Cavaleiros
                                          da Floresta de Turlang por um curto
                                          período (talvez
                                          uma estação), começou
                                          a roubar ao longo da parte mais ao
                                          sul da Costa da Espada (onde viveu
                                          durante tempo suficiente
                                          para acumular uma reputação,
                                          talvez alguns anos), se uniu a um barco
                                          pirata baseado em Nelanther (por talvez
                                          não
                                          mais que alguns meses), viveu por um
                                          tempo em Myratma guiando aventureiros
                                          para Shoonach
                                          (por talvez um par de anos), se tornou
                                          um mercenário
                                          (por talvez alguns meses), viajou através
                                          das Terras Caídas até Árvores
                                          Altas (uma viagem que provavelmente
                                          levou cerca de alguns meses) e, então,
                                          viveu entre os druidas de Árvores
                                          Altas por cinco anos. Isso se estendeu
                                          através de onze
                                          anos, então no Ano da Harpa
                                          (1.355 CV) parece ter sido uma data
                                          apropriada tanto para
                                          a morte de Noura quanto para a criação
                                          da narrativa épica “Tempestade
                                          Infernal”. Isso também
                                          se dá a
                                          apenas alguns meses antes do Ano das
                                          Sombras (1.358 CV), através
                                          das quais as explicações
                                          acima mencionadas sobre Mintiper são
                                          mais provavelmente atuais.
                                          
                                    
                                     A queda do Forte
                                      Portão do Inferno no
                                            Ano da Manopla (1.369 CV) é narrada
                                            no suplemento The Wilderness:
                                            The North , págs.
                                            11 a 12, no suplemento Volo’s
                                            Guide to All Things Magical , págs.
                                            106 a 108, e no módulo Hellgate
                                            Keep , págs.
                                            7 a 8.
                                            
                                    
                                     Os cinco anos
                                      de longa residência de
                                              Mintiper entre os druidas de Árvores
                                              Altas na companhia de Noura e a
                                              história
                                              e decadência da garota escrava
                                              em conseqüência
                                              da loucura e morte no final desse
                                              período
                                              são discutidos na revista
                                              Dragon  #187, pág. 50, e
                                              no suplemento Code of the Harpers ,
                                              págs. 65 a 68.
                                              
                                    
                                     Bálsamo
                                      para febre, conhecido por curar temporariamente
                                      insanidade, e a folha materna,
                                                conhecida por curar doenças,
                                                são
                                                discutidas no suplemento FR5 – The
                                                Savage Frontier , pág.
                                                60.
                                                
                                    
                                     Os Irmãos
                                      da Mão Negra e os itens
                                                  que eles roubaram de Lua Argêntea
                                                  são
                                                  discutidos no suplemento The
                                                  North: Cities , pág.
                                                  48, e no módulo Hellgate
                                                  Keep , pág. 8 e 16.
                                                  
                                    
                                     As Grandes Mãos
                                      Sagradas de Bane são
                                                    detalhadas no suplemento
                                      FA1 – Halls
                                                    of the High King , pág.
                                                    49, e Encyclopedia Magica:
                                                    Volume 2 , pág. 562.
                                                    
                                    
                                    
                                  
                                     Kiira são
                                      detalhadas no suplemento Cormanthyr:
                                      Empire of Elves , págs. 152 a 153 e menções
                                                        são feitas da
                                                        Casa Aunglor possui uma
                                                        kiira  dentro dela. A
                                                        Casa Aunglor, incluindo
                                                        a Arquimaga do Clã Ecaeris
                                                        Aunglor, são discutidos
                                                        no suplemento Cormanthyr:
                                                        Empire of Elves , págs.
                                                        47, 78, 86, 99, 102,
                                                        105, 117 e 120 e no suplemento
                                                        Fall
                                                        of Myth of Drannor , págs.
                                                        6 e 41. O fato de a Senhora
                                                        Ecaeris Aunglor ser uma
                                                        estudante
                                                        da Torre da Canção
                                                        do Vento é descrito
                                                        no suplemento Cormanthyr:
                                                        Empire of Elves , pág.
                                                        158. O fato de os magos
                                                        da Torre da Canção
                                                        do Vento começarem
                                                        a reforçar itens
                                                        mágicos para
                                                        a segurança de
                                                        Chifre Ascal é descrito
                                                        no suplemento Fall
                                                        of Myth of Drannor , pág.
                                                        19. Isso resultou no
                                                        fato de a Irmandade da
                                                        Mão Negra adquirir
                                                        a kiira Aunglor após
                                                        sua chegada em Chifre
                                                        Ascal.
                                                        
                                    
                                     Jaluster era
                                      um mago Ascalhi que foi rasgado em pedaços
                                      pelos demônios durante
                                                          a queda de Chifre Ascal
                                      enquanto tentava salvar a cidade de sua
                                      dominação. Diz-se
                                                          que ele destruiu três
                                                          liches e, no mínimo,
                                                          cinco tanar’ri
                                                          nesse dia antes de
                                                          perecer. Ainda que
                                                          seu orizon tenha sido
                                                          energizado
                                                          pelo bardo Maerstar,
                                                          o cajado-cachimbo  do
                                                          arquimago estava aparentemente
                                                          perdido anos antes
                                                          da
                                                          Irmandade da Mão
                                                          Negra. Veja Pages
                                                          from the Mages , pág.
                                                          63.
                                                          
                                    
                                     Os Pergaminhos
                                      de Ardentym  consistem de 38 folhas de véu
                                      e são detalhados
                                                            no suplemento Fall
                                                            of Myth of Drannor , págs.
                                                            55 a 58. O fato de
                                      alguns terem sido removidos de Myth Drannor
                                      para Chifre Ascal no inicio
                                                            do Ano do Oráculo
                                                            Sinistro (694 CV) é descrito
                                                            no suplemento Fall
                                                            of Myth of Drannor ,
                                                            págs.
                                                            18 a 19. Sucedeu
                                                            que a Irmandade da
                                                            Mão
                                                            Negra adquiriu alguns
                                                            ou todos dos Pergaminhos
                                                            de Ardentym  após
                                                            sua chegada em Chifre
                                                            Ascal.  
 Sobre o Autor
 
 Eric L. Boyd escreveu artigos
                                  para a Dragon Magazine, Dungeon
                                  Adventures, e Polyhedron Magazine.
                                  Seus créditos no desenvolvimento de
                                  jogos incluem Faiths & Avatars (Crenças & Avatares), Volo's
                                  Guide to All Things Magical (Guia de Volo
                                  para Todas as Coisas Mágicas), Powers & Pantheons (Poderes & Panteões), Demihuman
                                  Deities (Divindades Semi-Humanas), Drizzt
                                  Do'Urden's Guide to the Underdark (Guia
                                  de Drizzt Do'Urden para o Subterrâneo), Cloak & Dagger (Manto & Adaga),
                                  e o Faiths & Pantheons (Crenças & Panteões).
                                  Em adicional escreve sobre seu jogo mundial
                                  favorito, Eric dirige o desenvolvimento de
                              um grupo de software em Ann Arbor, Michigan.
 |