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  Um 
                                  dos dragões do Norte que mais confunde 
                                  Volo é Galadaeros, um dragão de 
                                  cobre visto muitas vezes voando baixo, mas rápido 
                                  no céu, através do Norte da Costa 
                                  da Espada – e geralmente carregando muitos 
                                  passageiros em suas costas. Quando tais montadores 
                                  de dragões podem ser vistos claramente, 
                                  são sempre mulheres humanas usando armaduras 
                                  adornadas, enfurecidas e portando armas e parecendo 
                                  ansiosas para usá-las. Elminster forneceu 
                                  alguns segredos que Volo somente pode ter suposto 
                                  (caprichosamente e, como sempre, erroneamente), 
                                  deste modo, projetando a incomum carreira de 
                                  Galadaeros, a Chama do Poente ou, menos formalmente, 
                                  o Dragão de Chamas. Este último 
                                  apelido confunde muitos sábios que pensam 
                                  que se refere a um dragão vermelho ou 
                                  outro ancião que sopre fogo, embora esta 
                                  seja uma verdade conferida em Galadaeros por 
                                  Launchalo Rivryn, um esquecido poeta de Águas 
                                  Profundas que se empenhou em escrever a aparição 
                                  do dragão quando Galadaeros voou para 
                                  dentro da cidade através do Mar das Espadas 
                                  e para fora dela, emoldurado pelo sol poente. 
 Galadaeros é um dragão de cobre 
                                  adulto, de caráter incomumente gentil 
                                  e bem-humorado; o orgulho que domina sua raça 
                                  parece quase que inteiramente inexistente em 
                                  suas maneiras. Ele reside sozinho em uma caverna 
                                  no topo de uma montanha, em uma ilha desconhecida 
                                  que não esta no mapa, no Mar das Espadas 
                                  a noroeste de Gundarlun. Esta ilha é 
                                  geralmente considerada por aqueles que olham 
                                  vêem como sendo uma das Rochas Púrpuras. 
                                  A despeito disso, Chama do Poente raramente 
                                  fica em casa. Galadaeros foi visitado em seu 
                                  covil há 300 anos atrás por Ranressa 
                                  Shiard, uma aventureira de Águas Profundas 
                                  que preferiu procurar fortuna na companhia de 
                                  outras mulheres. Ranressa foi à última 
                                  de um grupo de aventureiros formado somente 
                                  por mulheres, o Circulo Brilhante das Espadas, 
                                  que sobreviveu a viagem em um oceano selvagem 
                                  que terminou em um naufrágio nas rochas 
                                  da ilha do dragão. “Destemida” 
                                  foi sua palavra-chave e motivação; 
                                  depois se arrastar até a margem, ela 
                                  começou explorar a ilha. Quando encontrou 
                                  Galadaeros, ela imediatamente tentou matá-lo. 
                                  Entretido com as teimosas e fúteis tentativas 
                                  de trazer-lhe sua condenação, 
                                  o solitário dragão de cobre escolheu 
                                  questionar Ranressa ao invés de destruí-la, 
                                  e, eventualmente, uma amizade se desenvolveu. 
                                  Este companheirismo levou o dragão a 
                                  levar Ranressa de volta a Águas Profundas 
                                  em suas costas. Seu vôo triunfal dentro 
                                  da cidade fez de Ranressa uma imediata heroína 
                                  – após os cidadãos recuperados 
                                  da visão de Galadaeros sobrevoando o 
                                  Palácio para pousar sobre o Monte Águas 
                                  Profundas, no qual deu uma sacudida que causou 
                                  muita consternação nas ruas (e 
                                  a rápida construção de 
                                  barreiras mágicas que, de acordo com 
                                  Khelben Arunsun, impediu que a maioria dos dragões 
                                  realize tais ações hoje em dia).
 
 Ranressa imediatamente reuniu uma companhia 
                                  só de mulheres, a Companhia de Galadran, 
                                  que contava com 68 membros num navio no verão 
                                  seguinte, para visitar seu amigo. Todas as Galadrans 
                                  (que eram conhecidas mais formalmente nas tavernas 
                                  de Águas Profundas como as “Línguas 
                                  Afiadas”) eram damas de berço nobre, 
                                  originárias de Águas Profundas, 
                                  e que desejavam ser aventureiras. Galadaeros 
                                  ficou deliciado por adquirir tais amigas, e 
                                  adotou-as como sua própria cria, sempre 
                                  verificando a saúde delas, acompanhando 
                                  seus planos e metas na vida, como se fosse um 
                                  velho e amável tio. Ele também 
                                  serviu como guia quando elas começaram 
                                  a descobrir aventuras no Norte. Águas 
                                  Profundas logo rejeitou a Companhia Galadran 
                                  considerando-as um grupo de moças jovens 
                                  e delinqüentes, loucas por confusão 
                                  (ainda que damas menestréis e jovens 
                                  garotas que brincam pelas ruas as considerem 
                                  difíceis de esquecer), mas Galadaeros 
                                  ainda podia ultrapassar as barreiras mágicas 
                                  da cidade livremente e trazer de volta suas 
                                  jovens companheiras, para a mansão que 
                                  tinham no lado voltado para o mar, ao pé 
                                  do Monte Águas Profundas. Quando Chama 
                                  do Poente voa baixo sobre as ruas, este é 
                                  um sinal de celebração entre suas 
                                  cavaleiras.
 
 Embora as aventureiras não fossem bem 
                                  aceitas, a carreira da Companhia de Galadran 
                                  teve uma longa e brilhante história. 
                                  Ranressa provou-se ser, de forma incansável, 
                                  uma líder corajosa – alguns podem 
                                  até mesmo dizer impulsiva – e tornou-se 
                                  irrequieta quando magos malignos de cujas torres 
                                  brotavam tesouros das janelas e torres ficaram 
                                  mais difíceis de serem encontrados, quando 
                                  os orcs saqueadores ficaram com suas algibeiras 
                                  vazias e quando os covis de grandes anciões 
                                  se tornaram o lar de dragões que eram, 
                                  de longe, menos amigáveis que Galadaeros. 
                                  Ranressa guiou suas companheiras de aventura 
                                  em explorações mais selvagens 
                                  e mais ousadas. Chama do Poente teve que fazer 
                                  muitos resgates rápidos nessa época, 
                                  e um ou dois nos anos seguintes. Durante essa 
                                  época, quase metade das românticas, 
                                  mas amadoras, damas Galadrans pereceram em varias 
                                  desventuras. As restantes lentamente tornaram-se 
                                  competentes guerreiras, e uma, chamada Lhaerilda, 
                                  fez uma rara descoberta nos Penhascos enquanto 
                                  as Galadrans esgueiravam-se até um acampamento 
                                  orc: um deslizamento que revelou a câmara 
                                  de uma antiga tumba subterrânea anã 
                                  que estava, literalmente, cheia até o 
                                  teto de ouro. Galadaeros voou desde sua ilha 
                                  até as Galadrans e concedeu um pedaço 
                                  da seu próprio covil para que elas usassem 
                                  como cofre. Em troca, elas entregam a ele um 
                                  terço da incrível riqueza; Ranressa 
                                  julgou que o total de ouro era três vezes 
                                  maior que volume do corpo do dragão. 
                                  A Companhia das Galadrans imediatamente adquiriu 
                                  casas em Águas Profundas, uma fantástica 
                                  coleção de impressionantes armaduras 
                                  (algumas delas quase inúteis em batalha), 
                                  e, finalmente, o respeito que elas desejavam. 
                                  Não houve, entretanto, mais nenhuma grande 
                                  descoberta de tesouros desde então, e 
                                  noticias da grande riqueza das Galadran atraiu 
                                  mais do que uns poucos adversários para 
                                  que as Galadrans atendessem o chamado.
 
 O mago Nuldus, de Turtorn (uma ruína 
                                  ao nordeste de Grão Pé de Coelho), 
                                  por exemplo, escravizou muita das Galadrans 
                                  com suas magias, esperando trazer o grupo inteiro 
                                  sob sua influencia mental para finalmente colocar 
                                  suas mãos no tesouro delas. Ele conseguiu 
                                  ao confeccionar amuletos que o permitiam comunicar-se 
                                  telepaticamente através de grandes distâncias 
                                  com aqueles que ele comandava, então 
                                  ele mandou suas escravas de volta para seus 
                                  companheiros com ordens para matar Ranressa 
                                  e o dragão. Elas falharam, e Galadaeros 
                                  mergulhou para o céu numa manhã 
                                  e derrubou a pequena torre do mago ao chão, 
                                  matando Nuldus. As Galadrans resgataram alguma 
                                  magia dos escombros, e retiveram os amuletos. 
                                  Hoje, estes pingentes mágicos permitem 
                                  a seis das damas aventureiras comunicarem-se 
                                  à vontade umas com as outras e com o 
                                  dragão de cobre – que pode agora 
                                  ser chamado de sua ilha quando necessário.
 
 A Irmandade Arcana de Luskan enviou muitos de 
                                  seus ambiciosos aprendizes, separados, em missões 
                                  externas para “provarem-se a si mesmos” 
                                  e pegarem o que puderem do tesouro Galadran. 
                                  Um após o outro encontrou a morte mais 
                                  do que o sucesso – ainda que o aprendiz 
                                  Indratril Khalshus tenha matado não menos 
                                  do que oito Galadrans antes de Galadaeros destroçá-lo, 
                                  e o aprendiz Rythimm Hardrost tenha matado duas 
                                  das damas aventureiras e tentado pegar um punhado 
                                  de rubis (que se perderam dentro do mar na hora 
                                  da sua morte) antes de morrer pelas lâminas 
                                  de seis Galadrans ao mesmo tempo.
 
 Uma fracassada companhia de aventureiros chamada 
                                  Florescer de Falder, deixou Águas Profundas 
                                  prometendo matar Galadaeros “e seu desconfortável 
                                  harém de damas espadachins”, mas 
                                  eles foram afundados por uma tartaruga dragão 
                                  antes mesmo de alcançarem a ilha que 
                                  Galadaeros chama de lar. Entretanto, desde então, 
                                  duas Galadrans foram mortas furtivamente em 
                                  Águas Profundas, em duas ocasiões 
                                  diferentes, através de emboscadas feitas 
                                  por intrusos espreitando – talvez residindo 
                                  secretamente – nas casas Galadran. Mensagens 
                                  de insulto deixadas junto aos corpos indicam 
                                  que os assassinos são membros sobreviventes 
                                  do Florescer, empenhados em uma “vingança 
                                  imortal”. Se esta frase repetida indica 
                                  que os assassinos do Florescer são mortos-vivos 
                                  ainda não se sabe, mas eles enganaram 
                                  absolutamente, no mínimo, uma tentativa 
                                  mágica de localizá-los.
 
 A Companhia Galadran continua destemida diante 
                                  destes e de muitos outros ataques menores e 
                                  tentativas de roubo. Alguns de seus lares em 
                                  Águas Profundas têm até 
                                  mesmo armadilhas de alçapão que 
                                  atiram o intruso dentro de fosso com as paredes 
                                  engorduradas. Vitimas mergulham através 
                                  destas apertadas rampas até ficarem presos. 
                                  Dali, eles podem ser hasteados para fora como 
                                  prisioneiros, ou apenas deixados ali para morrer. 
                                  Outras Galadrans residentes divertem-se lançando 
                                  blocos de pedra sobre os prisioneiros, onde 
                                  residentes em fuga podem puxá-las sobre 
                                  as cabeças de perseguidores ao puxar 
                                  uma corda. Sábios oponentes das mulheres-guerreiras 
                                  não se incomodam em desafiar as salas 
                                  com armadilhas e passagens de uma casa Galadran; 
                                  as damas aventureiras que eles procuram quase 
                                  sempre estão na ilha onde a Companhia 
                                  do dragão habita – e todos os substanciais 
                                  tesouros Galadran estão guardados lá.
 
 Ainda que em seu covil ecoe muitas vezes com 
                                  o som de espadas se cruzando ou com o riso das 
                                  damas que as empunham, Galadaeros nunca da a 
                                  impressão de estar cansado de toda atividade 
                                  humana ao seu redor. Ele tem, entretanto, ficado 
                                  triste com a enfermidade e morte de uma aventureira 
                                  mais velha, uma após a outra (Ranressa, 
                                  em particular), e ele tem se enfurecido quando 
                                  alguns homens trazidos para sua ilha pelas Galadrans 
                                  para serem seus maridos conspiram fazer uma 
                                  rude canoa para tentar roubar o máximo 
                                  de tesouro que puderem carregar – ele 
                                  frequentemente os afoga quando eles entram em 
                                  mar aberto. Outros maridos têm provado 
                                  ser mais confiáveis, ainda que as Galadrans 
                                  agora tendam a criar bebes saudáveis 
                                  na ilha e bebes doentes em Águas Profundas, 
                                  mantendo todos seus maridos e cônjuges 
                                  no continente. Com o passar dos anos, todas 
                                  as Galadran originais morreram, e a força 
                                  da companhia diminuiu para 20 a 30 membros. 
                                  Destas, sete (cinco delas atuais possuidoras 
                                  dos pingentes) são descendentes dos membros 
                                  fundadores da companhia.
 
 A não oficial, mas inquestionável 
                                  líder da Companhia hoje em dia é 
                                  a guerreira Emra Ilchantra, cuja companheira 
                                  próxima e segunda em comando é 
                                  a feiticeira Aszyra Cajado-Trovão (da 
                                  família nobre de Águas Profundas, 
                                  embora você esperará em vão 
                                  escutar qualquer um de seus parentes falar dela; 
                                  eles parecem ter negado seus favores devido 
                                  a “baixa” reputação 
                                  dos aventureiros em geral). Aszyra julga ter 
                                  “poderes medianos” em sua feitiçaria. 
                                  As outras portadoras dos pingentes, exceto as 
                                  já mencionadas Galadrans e o próprio 
                                  Galadaeros, são as guerreiras Glyndra 
                                  Rowandar, Jhandanna Orwynd e Khalaltae Baerdrith, 
                                  e também a temperamental e ruiva Lokkara 
                                  Arsalan (a única portadora do pingente 
                                  que não descende de uma fundadora da 
                                  companhia). As últimas duas descendentes 
                                  dos membros fundadores da companhia, Ybril Harlundtree 
                                  e Aurbreena Gathengate, não têm 
                                  nenhum desejo ou capacidade para liderança. 
                                  Ybril (pronuncia-se “Eee-bril”), 
                                  uma clériga de Ilmater, serve como a 
                                  cirurgiã e curandeira da Companhia; Aurbreena 
                                  verifica as provisões, utensílios, 
                                  a armazenagem, e também mantém 
                                  um diário simples com as proezas e das 
                                  decisões das Galadran.
 
 Uma serie de mortes e reviravoltas na Companhia 
                                  a uns 20 verões atrás, levou as 
                                  Galadrans a acrescentar legitimamente, negócios 
                                  estáveis às suas vidas aventureiras, 
                                  e hoje a Companhia determina períodos 
                                  curtos, serviços de guarda-costas de 
                                  alto risco para temerosos (e ricos) clientes, 
                                  e fornece meios de “refúgio bancário 
                                  seguro e armazenamento” para cidadãos 
                                  de Águas Profundas, Inverno Remoto e 
                                  Portal de Baldur. Valiosos itens – mesmo, 
                                  em uma ocasião, um herdeiro nobre em 
                                  risco de extermínio – são 
                                  transportados para a ilha do dragão e 
                                  então guardado nos túneis laterais 
                                  de seu covil, seguros atrás de uma rocha 
                                  que somente o dragão pode mover. As Galadrans 
                                  têm ignorado muitas propostas de serviços 
                                  envolvendo o dragão por duas razoes: 
                                  elas deixam para Galadaeros tais assuntos, e 
                                  ele parece desinteressado; e elas temem que 
                                  os agentes do Culto do Dragão possam 
                                  tentar atrair a Chama do Poente para dentro 
                                  de uma armadilha. Elas estão considerando 
                                  atualmente três solicitações 
                                  diferentes de nobres famílias de Águas 
                                  Profundas para aceitar suas filhas como membros 
                                  temporários da Companhia, tanto para 
                                  conseguir tesouros quanto para experimentar 
                                  aventuras.
 
 Galadaeros tem deixado claro que embora ele 
                                  não tenha objeções em transportar 
                                  os membros da Companhia através do oceano 
                                  e além, através do Norte, ele 
                                  não esta interessado em tornar-se qualquer 
                                  tipo de cavalo aéreo de aluguel – 
                                  e as Galadrans estão de completo acordo 
                                  com isso. Uma comissão desse tipo que 
                                  a Companhia aceitou, alguns anos atrás, 
                                  revelou-se ser a tentativa de um mago usar Chama 
                                  do Poente para destruir o lar de um mago rival, 
                                  enganando o dragão como se fosse ele 
                                  que possuísse a casa. Galadaeros e duas 
                                  Galadrans se encontraram no meio de uma selvagem 
                                  batalha mágica que terminou somente após 
                                  Galadaeros ter varrido as pequenas torres da 
                                  casa e derrubado o mago (um tal de Mrathatos 
                                  Druin, que dizia ser um escriba vindo de Iriaebor 
                                  com o nome de “Namarathos Alonabryn”) 
                                  de suas costas para dentro da sangrenta ruína. 
                                  As Galadrans ficaram severamente machucadas 
                                  com esta desesperada acrobacia aérea, 
                                  e o mago cuja casa foi atacada, Halynder Uinsible, 
                                  até agora considera a companhia como 
                                  seus adversários.
 
 Isto não significa que o dragão 
                                  e as Galadrans são contrários 
                                  a novos trabalhos de risco; de fato, elas têm 
                                  encarregado seus três agentes na cidade 
                                  com a tarefa de identificar novos trabalhos 
                                  de risco que a Companhia possa conduzir. Bruth 
                                  Melber é o agente da Companhia em Águas 
                                  Profundas. Este experiente diplomata atencioso, 
                                  calvo e de meia-idade tem estado ativo na Cidade 
                                  dos Esplendores por toda sua vida, e ainda que 
                                  alguns possam recordar seu passado colorido 
                                  como um trapaceiro e mensageiro para duvidosos 
                                  chefes e causas sombrias, hoje ele está 
                                  feliz de ter encontrado um empregador que veja 
                                  através de seus cinzentos anos, e ele 
                                  está firmemente leal para com as Galadrans. 
                                  Em uma casa atrás de seu escritório 
                                  na Viela Suther, Bruth mantém quartos 
                                  de dormir para os membros da Companhia que estão 
                                  visitando a cidade à trabalho.
 
 Uma casa alta, estreita e com muitas sacadas 
                                  na Rua da Enguia é o lar de “Mãe” 
                                  Mounchathos, que é a gorda e agitada 
                                  agente Galadran em Portal de Baldur. Esta amável 
                                  matrona nunca aparenta estar cansada e pode 
                                  ser vista a todo momento tagarelando excitadamente 
                                  para os servos que aparentam ser preguiçosos 
                                  quando ela bate e colide ao redor de sua moradia, 
                                  observando a culinária e a limpeza e 
                                  os problemas e aspirações de uma 
                                  centena de cidadãos de Portal de Baldur 
                                  que respeitam-na como sua verdadeira mãe 
                                  e fazem tudo por ela. Mãe Mounchattos 
                                  administra uma padaria, uma loja que vende fios 
                                  e agulhas e pedaços de tecidos finos 
                                  vindos do Sul (junto com conselhos grátis 
                                  e demonstrações de como tornar 
                                  tudo isto em trajes estilizados), e uma venda 
                                  de sopas. Ela vende “potes quentes” 
                                  de sopa para mercadores e outros que tenham 
                                  necessidade de comer durante suas viagens; um 
                                  jovem garoto recebe uma peça de cobre 
                                  pelo deposito de todos os potes vazios retornados, 
                                  uma outra peça de cobre se eles voltarem 
                                  com as tampas, e uma terceira peça de 
                                  cobre se as conchas voltarem também. 
                                  Nos casuais momentos em que deixa todas estas 
                                  atividades, Mounchattos atua como uma mensageira 
                                  e vai até o povo que necessita de uma 
                                  companhia de aventureiras para corrigir injustiças 
                                  – ou apenas para aparecer em um desfile.
 
 Um rico comerciante de Amn contrata os serviços 
                                  das Galadrans a cada ano para adicionar um elemento 
                                  de perigosa beleza para suas farras. Este homem 
                                  pequeno, gordo e arrogante, com muitos entusiasmos 
                                  ansiosos e gritos enérgicos, chamado 
                                  Veloudamar Ralanshalass, tem mais fome por respeito 
                                  do que por qualquer outra coisa. A cada ano 
                                  o pequeno comerciante lança um grupo 
                                  para impressionar seus clientes – e após 
                                  tem um jantar, bebida e dança, cortinas 
                                  são levantadas para exibir as guerreiras 
                                  Galadrans usando armaduras exuberantes e estranhas 
                                  roupas enquanto o pequeno homem pavoneia-se 
                                  de cima a baixo recitando suas habilidades. 
                                  Poucos instantes depois, as cortinas são 
                                  firmemente fechadas e amarradas, e as Galadrans 
                                  aceitam 100 peças de ouro, cada, dos 
                                  silenciosos servos e retornam voando com Galadaeros!
 
 O agente Galadran em Inverno Remoto é 
                                  um homem quieto e sempre calmo chamado Alasturan 
                                  Malatheer. Ele administra uma Loja na Rua Hindalos, 
                                  onde vende mapas, cartas gráficas e plantas 
                                  de castelos, mansões, terras e mares 
                                  de Faerûn. Alguns aventureiros reclamam 
                                  que alguns dos mapas que eles têm comprado 
                                  de Alasturan aparentam relacionar-se mais com 
                                  sua imaginação do que com a realidade 
                                  de Faerûn, mas existem rumores que as 
                                  pessoas que põe em risco este quieto 
                                  lojista encontram-se encarando um súbito 
                                  ataque de monstros e itens mágicos que 
                                  Alasturan parece controlar em harmonia. Alguns 
                                  dizem que ele é um aventureiro aposentado 
                                  enquanto outros declaram que ele é um 
                                  mago se escondendo de alguns mortíferos 
                                  inimigos feiticeiros. A maioria das pessoas 
                                  em Inverno Remoto gosta de contar uma história 
                                  que o vendedor de mapas nega veementemente: 
                                  ceta vez, quando um dragão de cobre voou 
                                  para dentro da cidade, rugindo e com a asa rasgada 
                                  gotejando enormes pingos de sangue, Alasturan 
                                  assumiu a forma de um grande dragão de 
                                  ouro e colocou o dragão ferido sobre 
                                  suas costas e voou para o oeste, na direção 
                                  do mar, com suas grandes asas douradas carregando-o. 
                                  Provavelmente, somente Alasturan e Galadaeros 
                                  (que escolheu pessoalmente o agente Galadran 
                                  em Inverno Remoto) conhecem a verdadeira natureza 
                                  e os poderes do modesto vendedor de mapas; Elminster 
                                  recusa-se a mostrar mais do que um sorriso sobre 
                                  o que um formidável adversário 
                                  um dragão do som mago que retém 
                                  seu conhecimento arcano na forma de um dragão 
                                  de ouro seja – e então adiciona 
                                  enigmaticamente que Mystra quase possa ter um 
                                  interesse pessoal em tal indivíduo.
 
 Nos assuntos sobre o próprio Galadaeros, 
                                  Elminster foi mais promissor. A Companhia de 
                                  humanos esforçados e apaixonados se tornou 
                                  a família do dragão, banindo sua 
                                  solidão e fazendo ele se sentir amado, 
                                  respeitado e útil pela primeira vez em 
                                  sua vida. Isto é mais precioso para ele 
                                  do que tesouros, domínios e, de fato, 
                                  qualquer outra coisa. Contanto que ele possa 
                                  comer e encontrar um lugar seguro para descansar 
                                  de tempos em tempos, Galadaeros fica feliz por 
                                  fazer parte deste grupo de mulheres humanas 
                                  barulhentas, impulsivas e apaixonadas, com seus 
                                  espantosos planos e proezas ousadas; ele é 
                                  um dragão jovem e divertido de coração, 
                                  contanto que ele possa ser parte desta infinita 
                                  alegria da energia e ambição humana 
                                  – e a Chama do Poente sente prazer em 
                                  tais atos simples como deslizar suavemente pelas 
                                  janelas da nobreza de Águas Profundas 
                                  para puxar suas damas Galadrans de uma sacada 
                                  no meio de uma festa e escutar os suspiros, 
                                  juramentos e gritos de temerosos nobres vindos 
                                  de todos os lados. A Galadaeros parece faltar 
                                  tanto o orgulho de sua espécie quanto 
                                  a insensibilidade que vem com ela, mas seu maior 
                                  talento especial é uma estranha habilidade 
                                  que ele está desenvolvendo durante os 
                                  anos para julgar as necessidades e estratagemas 
                                  dos humanos. Ele está familiarizado com 
                                  o Norte (e toda a Costa da Espada, desde o norte 
                                  de Nelanther até aonde o “gelo 
                                  eterno” começa) e pode achar seu 
                                  caminho sem errar, mesmo entre as piores tempestades 
                                  de neve e outros climas pesados. Ele também 
                                  possui uma modesta habilidade com magia.
 
 Galadaeros passa seus dias alegremente atuando 
                                  como o montaria, reforço pesado e velho 
                                  sábio conselheiro para a Companhia. Seus 
                                  relacionamentos com outros dragões têm 
                                  acontecido, nas palavras do sábio humano 
                                  Velsaert, de Portal de Baldur (rapidamente tornou-se 
                                  reconhecido como uma autoridade na historia 
                                  dos dragões ao longo de toda a Costa 
                                  da Espada), “educados, mas breves e casuais 
                                  encontros; ele não oferece perigo, mas 
                                  em troca, ignora o fato quando o perigo é 
                                  oferecido a ele – e então se retira 
                                  enquanto os anciões estão ainda 
                                  perdidos em perplexidade”. A chave para 
                                  compreensão de Galadaeros pode ser dita 
                                  por estar reconhecida em sua profunda e perspicaz 
                                  sensibilidade para a personalidade dos outros 
                                  – mulheres humanas em particular. Ele 
                                  tem poucos adversários conhecidos, mas 
                                  o Culto do Dragão é certamente 
                                  o maior entre eles.
 
 O Covil de Galadaeros
 
 A Chama do Poente fez seu covil em uma rede 
                                  de cavernas no coração do pico 
                                  mais alto (uma modesta montanha para os padrões 
                                  de Faerûn, existe um mero pináculo 
                                  erguendo-se de charcos elevados) na ilha que 
                                  ele nomeia Lar da Chama (a maioria das Galadrans 
                                  a chama de “Galadros” ou “a 
                                  Ilha do Dragão”). Dizem que as 
                                  cavernas são aquecidas por passagens 
                                  vulcânicas em seus níveis inferiores, 
                                  e alonga-se por quilômetros, com muitas 
                                  câmaras largas o bastante para acomodar 
                                  Galadaeros confortavelmente, embora ele possa 
                                  estender suas asas e deslizar para uma aterrissagem 
                                  ou agitar-se para voar rapidamente em poucas 
                                  destas passagens.
 
 O Dragão de Chamas tem no mínimo 
                                  três entradas para seu covil, e ele contou 
                                  para algumas Galadrans que possua três 
                                  sombras feiticeiras como servos, ainda que outros 
                                  suspeitem que estes feiticeiros raramente vistos 
                                  sejam magos selvagens que o visitam raramente 
                                  – ou até mesmo alguma das Sete 
                                  Irmãs. Elminster afirma que todas as 
                                  três suposições são 
                                  errôneas, mas que a ultima chega bem perto. 
                                  Dos outros servos, não se tem nenhum 
                                  sinal – além do óbvio uso 
                                  que o dragão faz da magia servo invisível.
 
 Os Domínios de Galadaeros
 
 A partir do Lar da Chama, Galadaeros perambula 
                                  as águas em um largo circulo que começa 
                                  nas Rochas Púrpuras. Em no mínimo 
                                  três ocasiões, ele foi selvagemmente 
                                  atacado e expulsões dragões que 
                                  tentaram fazer seus covis entre as ilhas das 
                                  Rochas. Quando uma dragoa negra saqueadora de 
                                  tamanho gigantesco atacou, Galadaeros a destruiu, 
                                  levando-a para o fundo do mar e triturando sua 
                                  garganta enquanto ela lutava nas profundezas 
                                  geladas. Alem deste modesto território 
                                  particular, Galadaeros não fez nenhuma 
                                  reivindicação – mas ele 
                                  também aparenta considerar a si próprio 
                                  isento da reivindicação de território 
                                  de todos os outros dragões, voando para 
                                  onde quiser e (quando possível) ignorando 
                                  ou evitando batalhar com os anciões que 
                                  ele desperta.
 
 Hábitos e Façanhas de 
                                  Galadaeros
 
 As presas favoritas de Galadaeros são 
                                  as cabras das montanhas e os rothé que 
                                  percorrem as Rochas Púrpuras e a “Costa 
                                  Gelada” (aquela parte do continente ao 
                                  norte de Mirabar), mas ele está apto 
                                  a devorar criaturas – até mesmo 
                                  animais domésticos – e beber dos 
                                  lagos e rios próximos sempre que os encontrar, 
                                  quando voa para longe, ao longo do Norte da 
                                  Costa da Espada, em negócios da Companhia. 
                                  Fora de seu tempo com a Companhia Galadran, 
                                  Galadaeros é conhecido por necessitar 
                                  viajar em vôos solitários explorando 
                                  as terras do norte, mas isto tem se tornado 
                                  raro nos anos recentes. Ele está engajado 
                                  em alianças desconhecidas ou parcerias 
                                  com outros dragões (além de qualquer 
                                  elemento dracônico que seu relacionamento 
                                  com Alasturan de Inverno Remoto possa envolver).
 
 O Destino de Galadaeros
 
 Aqueles que vão se aventurar estão 
                                  aptos a morrer por desventura, como o velho 
                                  provérbio diz – e isto é 
                                  provavelmente a verdade para Galadaeros assim 
                                  como ele é para um espadachim humano; 
                                  ao longo dos anos, ele se infiltrou o suficiente 
                                  no território de dragões, e atacou 
                                  muitos agentes do Culto do Dragão, o 
                                  que fez com que ele fosse amplamente notado.
 
 Isto faria dele o alvo principal para jovens 
                                  e ambiciosos dragões, mesmo sem o serviço 
                                  de sua Companhia – que estão todos 
                                  aptos a atraí-lo para situações 
                                  de combate fatais na tentativa de resgatar as 
                                  damas Galadran de várias condenações. 
                                  Qualquer ataque a um membro da Companhia pode 
                                  bem ser planejado como uma isca deliberadamente 
                                  traçada para atrair a Chama do Poente 
                                  até uma armadilha mortal – e mais 
                                  do que uma cabala em Águas Profundas 
                                  tem tentado isso através dos anos (junto 
                                  com a Irmandade Arcana, agentes do Culto do 
                                  Dragão e até mesmo servos de um 
                                  Arcano Vermelho de Thay que espera escravizar 
                                  Galadaeros para seus propósitos). Todas 
                                  essas tentativas têm falhado em grande 
                                  parte, mas cedo ou tarde alguém inevitavelmente 
                                  vai obter sucesso, a menos que (como Elminster 
                                  aconselhou uma vez ou duas) Galadaeros tenha 
                                  uma magia formidável ou aliados que ele 
                                  possa chamar em tempos de necessidade.
 
 Galadaeros: Dragão de 
                                  cobre adulto; ND 16; dragão Enorme (terra); 
                                  DV 23d12+92 (241 PV); Inic +5; Desl.: 12 m, 
                                  vôo 45 m (ruim); CA 31 (toque 9, surpresa 
                                  30); BBA +23/+18/+13/+8; Atq corpo a corpo: 
                                  mordida +29 (dano: 2d8+8) e 2 garras +29 (dano: 
                                  2d6+4) e 2 asas +29 (dano: 1d8+4) e pancada 
                                  com a cauda +29 (dano: 2d6+12) ou à distância: 
                                  sopro +22 (dano: 14d4); Atq Total corpo a corpo: 
                                  mordida +29 (dano: 2d8+8), 2 garras +24 (dano: 
                                  2d6+4), 2 asas +24 (dano: 1d8+4), pancada com 
                                  a cauda +24 (dano: 2d6+12) e à distância: 
                                  sopro +22 (dano: 14d4); Face/Alcance: 3 m x 
                                  6 m/3 m; AE: esmagar 2d8+12, habilidades similares 
                                  à magia, magias, presença aterradora, 
                                  sopro (14d4, jato de ácido, 30 m, Reflexos 
                                  CD 25), sopro (cone de gás de lentidão, 
                                  15 m, Vontade CD 25, 1d6+7 rodadas de duração); 
                                  QE: imunidades, patas de aranha; percepção 
                                  as cegas 63 m, RD 10/+1, RM 23, sentidos aguçados; 
                                  Tend. CB; TR: Fort +17, Ref +14, Von +17; For 
                                  27, Des 12, Cons 19, Int 18, Sab 19, Car 18.
 
 Perícias e Talentos: 
                                  Arte da Fuga +21, Blefar +29, Concentração 
                                  +24, Conhecimento (história) +30, Conhecimento 
                                  (local: o Norte) +24, Conhecimento (nobreza 
                                  e realeza) +9, Diplomacia +34, Esconder-se -7, 
                                  Identificar Magia +27, Intimidar +8, Observar 
                                  +30, Ouvir +30, Procurar +30, Saltar +24; Ataque 
                                  Poderoso, Iniciativa Aprimorada, Inversão, 
                                  Investida Aérea, Prontidão, Quebrar.
 
 Habilidades Similares à Magia: 
                                  2x/dia – moldar rochas (Nível 
                                  de conjurador 9º; CD base 14 + nível 
                                  da magia).
 
 Imunidades: Galadaeros é 
                                  imune a acido, sono e efeitos de paralisia.
 
 Magias: Galadaeros 
                                  conjura magias como se fosse um feiticeiro de 
                                  9º nível.
 
 Patas de Aranha (Ext): Galadaeros 
                                  pode escalar superfícies rochosas como 
                                  se estivesse usando a magia patas de aranha 
                                  constantemente.
 
 Percepção às Cegas 
                                  (Ext): Galadaeros pode perceber criaturas 
                                  que estejam dentro de 63 m por meios não 
                                  visuais (principalmente através da audição 
                                  e do faro, mas também sentindo vibrações 
                                  e outras pistas que o ambiente dá). Ele 
                                  geralmente não precisa realizar um teste 
                                  de Observar ou Ouvir para notar criaturas dentro 
                                  de seu raio de percepção às 
                                  cegas.
 
 Presença Aterradora (Sob): 
                                  Esta habilidade tem efeito automático 
                                  quando Galadaeros ataca, investe ou voa sobre 
                                  a cabeça de seus inimigos. Ela afeta 
                                  somente oponentes dentro de 63 m e com 6 ou 
                                  menos dados de vida ou níveis. As criaturas 
                                  afetadas são obrigadas a obter sucesso 
                                  em um teste de resistência de Vontade 
                                  (CD 25) ou ficarão em pânico (se 
                                  possuírem 4 ou menos DV) ou abaladas 
                                  (se possuírem mais que 5 DV). Sucesso 
                                  indica que o alvo fica imune à presença 
                                  aterradora de Galadaeros durante um dia.
 
 Sentidos Aguçados (Ext): 
                                  Galadaeros possui visão no escuro (210 
                                  m de alcance) e visão na penumbra (enxerga 
                                  quatro vezes mais do que um humano em condições 
                                  de pouca luz).
 
 Sopro (Sob): Galadaeros pode 
                                  soprar um cone de 15 m de gás da lentidão 
                                  (teste de resistência de Vontade CD 25 
                                  para anular os efeitos). Qualquer criatura na 
                                  área que falhe no teste de resistência 
                                  atua como se estivesse sob os efeitos da magia 
                                  lentidão por 1d6+7 rodadas. 
                                  Uma vez que tenha soprado, ele é obrigado 
                                  esperar 1d4 rodadas antes de usar o sopro novamente.
 
 Sopro (Sob): Galadaeros pode 
                                  soprar um jato de acido até 30 m em linha 
                                  que causa 14d4 pontos de dano (teste de resistência 
                                  de Reflexos CD 25 para metade do dano). Uma 
                                  vez que tenha soprado, ele é obrigado 
                                  esperar 1d4 rodadas antes de usar o sopro novamente.
 
 Magias de Feiticeiro Conhecidas: 
                                  (6/7/7/7/5; CD base 14 + nível da magia): 
                                  0 – abrir/fechar, detectar magia, 
                                  globos de luz, ler magias, mãos mágicas, 
                                  purificar alimentos, raio de gelo, som fantasma; 
                                  1° – conhecer proteções, 
                                  curar ferimentos leves, escudo arcano, reduzir, 
                                  servo invisível; 2° – 
                                  falar com animais; localizar objetos, suportar 
                                  elementos, tornar inteiro; 3° – 
                                  dissipar magia, esporas de escamas, invocar 
                                  criaturas III; 4° – condição, 
                                  garra arrebatadora.
 
 A Magia de Galadaeros
 
 Pouco é dito sobre magia de Galadaeros, 
                                  além de um conto freqüentemente 
                                  repetido sobre uma vez ele conjurou uma de suas 
                                  magias que liberou um punhado de caudas de fogo 
                                  (uma criatura semelhante a uma salamandra das 
                                  chamas), e ele parece utilizar sua mágica 
                                  para coisas úteis, ao invés de 
                                  ataques espetaculares ou para impressionar seus 
                                  adversários com efeitos.
 
 Esporas de Escamas
 Evocação [Força]
 Nível: Fet/Mag 3
 Componentes: V
 Tempo de Execução: 
                                  1 ação
 Alcance: Pessoal
 Efeito: Até 32 cabos 
                                  de energia em seu corpo
 Duração: 1 hora/nível 
                                  (D)
 
 Você cria um número de cabos de 
                                  força semicirculares igual à sua 
                                  altura ou comprimento em metros. Estes cabos 
                                  têm raio de 30 cm e emergem de qualquer 
                                  parte do corpo que você desejar. Eles 
                                  são amarrados em você firmemente 
                                  como seus próprios braços e não 
                                  causam a você nenhum desconforto (ainda 
                                  que o excesso de peso ou força aplicada 
                                  em um dos cabos possa machucá-lo se esse 
                                  peso ou força pudesse machucar um de 
                                  seus membros normais).
 
 Galadaeros desenvolveu esta magia para ajudar 
                                  as Galadrans a montarem-no e permanecerem montadas 
                                  até mesmo no meio do combate. Normalmente, 
                                  cavaleiros amarram a si próprios nos 
                                  cabos com os arreios e também seguram 
                                  com suas mãos. Uma pessoa apenas segurando 
                                  os cabos é tratada como se estivesse 
                                  montada numa sela militar (+2 de bônus 
                                  em todos os testes de Cavalgar relacionados 
                                  em ficar montado). Uma pessoa amarrada não 
                                  pode cair da montaria a menos que as alças 
                                  sejam desatadas ou cortadas (uma ação 
                                  equivalente a movimento).
 
 Os cabos não podem ser usados para fazer 
                                  ataques, mesmo contra criaturas etéreas 
                                  ou incorpóreas, e nem fornecem a você 
                                  qualquer defesa. Uma pessoa atrás da 
                                  falsa superfície entre dois cabos tem 
                                  até meia cobertura.
 
 Testes de agarrar feitos contra você enquanto 
                                  os cabos estiverem presentes ganham +5 de bônus 
                                  de circunstancia.
 
 Os cabos não estão sujeitos a 
                                  dissipar magia, mas são destruídos 
                                  por desintegrar.
 
 A magia tem este nome devido uma versão 
                                  anterior onde cresciam esporas das escamas do 
                                  dragão, mas ele achou que as esporas 
                                  causavam mais dano a si próprio do que 
                                  a qualquer adversário, então ele 
                                  alterou a magia para sua atual versão.
 
 Garra Arrebatadora
 Transmutação
 Nível: Fet/Mag 4
 Componentes: V
 Tempo de Execução: 
                                  1 ação
 Alcance: Médio (30 m 
                                  + 3 m/nível)
 Duração: 2 rodadas
 Alvo: 1 criatura
 Teste de Resistência: 
                                  Vontade anula (ver texto)
 Resistência à Magia: 
                                  Sim
 
 Você arrasta uma única criatura 
                                  de até 10 kg por nível de conjurador 
                                  até você com uma poderosa explosão 
                                  telecinética. Isto tem um dos dois efeitos: 
                                  uma montaria instantânea ou um arrebatar 
                                  instantâneo.
 
 Montaria Instantânea: O alvo 
                                  aterrissa em suas costas a salvo em uma posição 
                                  adequada para cavalgar. Deslocamento desta maneira 
                                  provoca ataques de oportunidade das criaturas 
                                  (outra que não você) sobre alvos 
                                  que passam através de sua área 
                                  ameaça. Se você for uma criatura 
                                  que normalmente pode funcionar como uma montaria 
                                  (tal como um cavalo, pônei, cão 
                                  de montaria ou dragão), você é 
                                  agora o alvo da montaria. Por outro lado, a 
                                  criatura que você puxar para sua direção, 
                                  pode imediatamente tentar iniciar a manobra 
                                  agarrar contra você como um ataque de 
                                  oportunidade.
 
 Arrebatar Instantâneo: A criatura 
                                  é puxada para sua mão aberta (ou 
                                  garra, se você possuir garras ao invés 
                                  de mãos). A criatura pára em qualquer 
                                  quadrado de sua escolha que esteja dentro de 
                                  sua área de ameaça. Deslocamento 
                                  desta maneira provoca ataques de oportunidade 
                                  das criaturas (outras que não você) 
                                  sobre alvos que passam através de sua 
                                  área de ameaça. Você causa 
                                  o dano da garra no alvo e pode imediatamente 
                                  tentar iniciar a manobra agarrar como se você 
                                  tivesse o talento Arrebatar.
 
 Galadaeros freqüentemente utiliza esta 
                                  magia para puxar as damas Galadran para cima 
                                  das áreas nas quais ele não pode 
                                  voar o suficiente para alcançá-las 
                                  a salvo com suas garras de verdade.
 
 
  
 Sobre o Autor
 
 Ed Greenwood, como seu alter 
                                  ego Elminster, é alto, barbado, desarrumado, 
                                  travesso e geralmente chato – mas ele 
                                  admite tudo isso livremente.
 
 A coluna de Ed Greenwood Dragões do Norte 
                                  foi publicada na Dragon Magazine 230 
                                  até a 259, detalhando duas dúzias 
                                  de dragões únicos de Faêrun. 
                                  Apesar de escritos na 2ª edição 
                                  do Ad&d, os artigos originais evitaram largamente 
                                  as regras em favor do texto descritivo, com 
                                  exceção de uma ocasional magia 
                                  ou item mágico. Esses artigos estão 
                                  sendo reprisados numa coluna regular do site 
                                  da Wizards of the Coast, com adição 
                                  das estatísticas de jogo e itens mágicos 
                                  e magias atualizadas para o novo D&D.
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